Como o Orgulho Machuca
Palavras são palavras, que com simplicidade soam como acordes de violão enquanto se revelam sublimes como as notas de um violino em seu ponto mais agudo, até a pausa de uma vírgula sob as linhas que as ostentam.
Palavras sozinhas e delicadas escritas com a caligrafia suave de uma harpa, que quando tocadas tornam-se mais leves que a refrescante brisa de um dia de primavera.
Palavras são apenas palavras, independente do formado, cor ou tamanho, são apenas ingênuas e comoventes que nos trazem o alívio e a serenidade sob a nossa contínua melodia.
Todas essas são palavras sem ritmo, que dançam sob a sinfonia melancólica ou agitada, porém harmoniosa tocada por nós, maestros de nosso próprio saber e de nossa própria orquestra.
São estas as palavras que nos dão sentido, razão e existência. Acolhem-nos com ternura e nos ensinam pelo mais livre prazer do saber. Palavras que podem ser doces, porém amargas.
Palavras esquecidas e palavras inesquecíveis dão às mãos, desgrudam do papel e da lembrança, criam vida, viram música.
Essas são palavras como uma melodia sem música, sem som, que é tocada no doce silêncio das mortas teclas de um piano e que soam suplicantes e caem sobre as contínuas linhas e derrama lágrimas cristalinas que, hoje, são seguradas pelo simples e humilde ponto final, sua mais pura barragem de sentimentos.
A aposta.
Quando a gente se apaixona o coração vira uma onda.
Hora calma como brisa.
Hora fúria e anarquista.
Quando a gente se apaixona.
Fica frágil como seda.
Fica forte como rocha.
Vê na vida mil sentidos.
Em tudo um objetivo.
Quando me apaixonei, meu pobre coração apostei.
Fiz do seu meu coração.
Por que o meu apostei em suas mãos.
Meu mar continua em sua calmaria, pequenas ondas aparecem, mas somem de repente... E como se nunca tivesse sido interrompida a calmaria continua, nada mudou. Minha sede por uma tempestade parece insana, mas talvez a mesmice entediante de minhas águas tenha realmente me enlouquecido. Quero uma onda gigante arrastando consigo o tudo antigo... E que venha tudo novo. Meu mar continua em sua calmaria, sigo flutuando, sendo levada pela pouca correnteza. Talvez eu precise nadar e nadar em busca de uma ilha de novidades.
Tem momentos da nossa vida que olhamos para tráz e achamos que nunca seremos como antes. Realmente nunca seremos, mais isso não nos impede de sermos melhores que no passado.
Escrevo simples...
Escrevo como sou
Escrevo por momentos, como estou, como sinto
E quando as palavras se escondem, eu procuro-as no meu sonho
Escrevo...
Simples, apenas simples...
Declaração do amor
Hoje o amor contou-me
Não como uma confissão, mas num tom descontraído
Contou-me que andava perdido
Por entre meus olhos, por entre meus risos
Hoje a alegria contou-me
Cochichou discretamente como se segredo fosse
Contou-me o motivo de ser:
O amor embalava uma vida mais doce
FIM
Como é o fim? O fim tem sabor, dói?
Como ele anda e como pára?
O fim espera, vai por inércia?
Passa por nós e continua esbarrando nos outros,
ou tropeça e cai nos nossos pés?
Como é o fim, afinal?
É o nada, o começo de algo, o meio do caminho?
Ele existe ou é lenda?
O fim está?
O fim é?
O fim é só o ponto, a última página do livro?
Tem forma de quê?
Quando menos se espera...
Fim?
A questão é que a questão não estava definida como uma questão de fato. Mal era fato. A coisa indefinida que aquilo se transformou foi tomando forma de nada, mas um nada com forma de algo, que apesar de ser algo, era indefinido e que, talvez por esse motivo, não passava de nada. E se tudo era confuso nessa hora, era justamente porque a palavra adequada ainda não existia para descrever. Não que a cuca fosse incapaz de inventar algum termo esquisito que desse a idéia da coisa toda, mas é que o simples fato do fato ainda ser nada, dificultava os pensamentos daquela criatura que se esforçava para me entender! Porém, sejamos francos: não era lógico o raciocínio? E se o óbvio ainda não tinha atingido aquela cabeça no topo do corpo comprido que me olhava de cima, alguma atitude eu deveria tomar! E foi assim, sob pressão extrema, que aprendi aquela bendita palavra: mamadeira!
DESCRIÇÃO
O salto deixa o chão delicadamente
E volta a tocá-lo
Como um cetim caindo sobre a pele
O chão ganha desenhos imaginários
De círculos imperfeitos
Mas que ficam em harmonia
Com os outros muitos
Que há pouco foram desenhados
Segundo as regras dadas pelo ar
Ar pesado de ritmo.
Círculos perfeitos roubam a cena,
A atenção e tudo mais
Olhos atentos aos olhos alheios
-Nossa primeira dança-
JAVALI
Como quem lamenta muito ela me disse e eu imediatamente questionei:
- Um javali? Por que justo um javali?
Ela não tinha uma resposta, simplesmente deu de ombros e suspirou. Com tantos bichos no mundo ela queria justamente um javali?! Não fazia sentido algum para mim:
- Por que não um gato felpudo ou um cachorrinho pidão? Um coelho branquinho ou ainda uma chinchila?!
Ela jogou-me um silêncio que ecoou pela sala. Pensei que poderia dar-lhe mais opções:
- Tem gente que cria iguanas ou miquinhos. Já vi até cobra e aranha tratados a pão-de-ló!
Ela olhou-me fixamente:
- A escolha já está feita!
Eu dirigia e ela indicava o caminho. Faria a sua vontade, mas não teria como entender a estranha preferência. Pensava nos possíveis motivos... nada parecia razoável! Quem sabe não estava em busca de algum animal mais selvagem? Um tigre não seria melhor, nesse caso? Pelo menos seria extremante belo e com porte de felino, ao contrário de um porco desengonçado e peludo! Ela olhava através da janela ansiosa pela chegada, estava deveras decidida, mas eu ainda via um lamento naquele olhar:
- Tudo bem, nós vamos buscá-lo, eu respeito a sua decisão. Não precisa ficar assim...
- Você não entende... Eu quero muito esse javali, mas ele não me quer!
Pulou do carro nesse instante quase junto com a parada dos pneus! O lugar era aberto, um grande pasto. Ela andou devagar se aproximando de uma touceira e logo apareceram dois pequenos olhos no meio da vegetação. Eu não precisava de mais nada! Estava claro feito o sol... Cinco segundos olhando nos olhos do animal para entender o que ela sentia. Duas horas inteiras para concluir que eu também não saberia explicar!
Antes que se pudesse pensar, o javali sumiu por entre as árvores que rodeavam o pasto.
Nada como um dia após o ontem,
A vida ensina, e quanto mais aprende menos se sabe,
Quando se sabe, melhor seria dividir...dividir o que não sabe?
Aprender, se dedicar
Um dia a vitoria será conquistada!
Você vai sorrir como se estivesse bem. As pessoas costumam acreditar em falsos sorrisos, assim como você acreditou em falsas promessas“
/É como eu sempre digo: tudo, por mais difícil que pareça, por mais impossível que juremos ser, acontece como deve acontecer. As coisas certas voltam para os seus devidos lugares. Quando tem que ser, simplismente é!
Assisto de camarote as minhas ilusões, mas não deixo passar como sombra a nobre existência, pois existo nos sonhos de algumas paixões.
Uma voz, um olhar, um sorriso dele faz tão bem. Amigo te conhece como ninguém. Apesar das brigas, está sempre atento pra te ajudar. Amigo é aquele que acalma com um abraço, que alegra com um sorriso, que aconchega com doces palavras, e que até mesmo calado, nos transmite paz.
Tem gente que se perde na simplicidade , como existem pessoas que perdem tudo por não serem capazes de trazer a humildade para suas vidas .
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