Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Mais que denúncia, a crítica ao patriarcado virou instrumento político na disputa pelas narrativas.
O mérito nasce do fazer por merecer, do esforço genuíno, reconhecido dentro das condições reais de cada um; já a meritocracia parte da ideia de que todos podem vencer, basta querer — independentemente do ponto de partida.
Meritocracia é a promessa do liberalismo; igualdade, a esperança do socialismo, utopias que o mundo insiste em negar.
Ainda que zerássemos as desigualdades sociais e econômicas, diferenças morais, éticas e de caráter seguiriam desafiando a ideia de meritocracia.
Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, diálogos profundos e produtivos são o melhor caminho para transformar estruturas que perpetuam desigualdades e injustiças.
Todas as estruturas sociais, econômicas e culturais são frutos históricos de relações humanas dinâmicas, moldadas por interesses, necessidades e contextos coletivos. Envolvem a participação — ativa ou passiva — de indivíduos e grupos diversos, de diferentes gêneros, classes e origens, que influenciam e são influenciados.
Patriarcado, capitalismo e neoliberalismo surgiram e se desenvolveram a partir dessas complexas interações sociais.
Compreender essa complexidade evita reducionismos e discursos simplistas — como culpar apenas o patriarcado — e abre espaço para uma visão integrativa que reconhece a responsabilidade coletiva.
Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, promover diálogos profundos e produtivos é o caminho para questionar e reformular as lógicas que sustentam essas estruturas.
Hoje completa exatos 150 dias, meu amor!
150 dias que você chegou pra completar a nossa família.
150 dias de um amor incondicional!
150 dias em que abdico de mim para cuidar de você — e se você quer saber, não me arrependo nem um pouco disso.
Um dia, eu pedi pra Deus alguém que eu amasse com todo o meu coração…
E Ele, com toda bondade, me enviou você.
Se eu tivesse mais 10 vidas, pediria somente para ser sua mãe em todas elas.
Eu amo você.
Amo ser sua mãe, amo cuidar de você, amo até as noites sem dormir, as madrugadas acordadas e os chorinhos que só uma mãe sabe decifrar…
Eu te amo, meu filho, minha dádiva.
Urnas funerárias não rendem votos, por isso os cemitérios, em geral, seguem abandonados pelo poder público.
Benê Morais
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
A Inteligência Artificial (IA) tem sua vozes, mas a sua é única. Seja autêntico, isso é raro e precioso.
Benê Morais
"Às margens da linha que separa duas nações, educadores constroem pontes de saberes. Mesmo diante da ausência de políticas públicas eficazes, da diversidade linguística e das desigualdades sociais, a gestão escolar resiste, acolhe e reinventa o direito de aprender."
Sei que a dor pesa e tira o chão, mas há quem viva sem pão, sem proteção, sem direção — pensar nisso não resolve, mas ajuda a aliviar a pressão.
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