Começo de um Amor
O Risco de Amar
Todo amor começa no amar e respeitar a si mesmo. Da alegria de estar vivo e por ser quem você é. Amar com delicadeza e sensibilidade a si mesmo e ao próximo. O amor é reconhecido na bondade, no encorajamento e ás vezes com desafios. A sinceridade e cortesia entre amantes é um poderoso laço (elástico viu..) que se renova dia a dia.
No amor não existe garantia, apenas a esperança que se eu me entregar completamente, o meu amor será capaz de gerar amor na pessoa amada. Tudo que é valioso vale o risco. Insistir na segurança é perder a essência do jogo. Por certo o risco traz consigo a possibilidade de sofrimento, embora haja um sofrimento mais profundo oriundo do vazio de nunca se ter arriscado.
Ninguém que teve êxito no amor, insistiu na segurança. Tudo que temos na vida – ou entregamos ou perdemos. Confiar no amor é mais que confiar no outro é um ato de fé. É preciso soltar como um pássaro a quem você ama, se voltar é porque é seu. Porque te ama e decidiu corresponder ao seu amor.
“Segurei muitas coisas em minhas mãos e perdi todas, mas tudo que entreguei nas mãos de Deus ainda possuo.” Martim Lutero
Quando damos amor, abaixamos nossas defesas e abrimos nossos corações. Dessa forma, damos a nós mesmos a oportunidade de sermos amados. Porem, estamos também nos tornando vulneráveis ao desapontamento e a desaprovação. O estado de vulnerabilidade que acompanha o amor poder ser apavorante, especialmente para quem tem medo da rejeição, um eco do passado. Quando se aprende a sofrer e a se recuperar do sofrimento, torna-se mais fácil ser vulnerável e aceitar o risco de ser ferido. O ser humano muitas vezes desconhece o potencial de recuperação que possui.
Temos que optar – pelo amor ou pelo medo. Um dos dois vai dirigir nossa vida. O amor é poderoso , faz proezas e sempre vence. E do medo o que podemos esperar? Se amar dói e não amar? É preferível a dor do amor que o vazio e ausência de vida que o medo traz.
Jesus preferiu ser traído do que deixar de amar. E o seu amor fez proezas... na vida de Pedro, Maria Madalena... e muitos outros, porque eles tinham sido amados e encontraram alguém a quem amar. Suas vidas mudaram para sempre. Ele enxergou alem do exterior. Encontrou a bondade que poucos procuraram o bastante até encontrar. Ele vai amar você e a mim com a mesma plenitude de vida, carinho e grandeza pessoal. “Apenas um amor sincero, profundo e amigo será capaz de promover a nossa reconciliação com a vida.” Roberto Shinyashiki
A amizade começa com um "oi",
o amor começa com um "abraço",
uma paixão com um "beijo",
a felicidade com uma "vida"
ao seu lado.
A indiferença e a falta de amor começa quando você não se aceita como é, porque a aceitação própria evita males e males. Ame a Deus seu criador e ao seu próximo como a si mesmo.
BANALIDADES DO AMOR
Letras soltas formando uma promessa,
PSVCTA é assim que o amor começa.
Um apelido sussurrado em meu ouvido,
E meu gemido que até parece um rugido.
Tesouros que para muitos são sem valor,
Que para mim prova o seu grande amor.
Coração recortado da vermelha cartolina,
Encontros marcados em uma esquina.
A primeira vez em um restaurante japonês,
Eu tão perdido que me sentia um camponês
No primeiro encontro eu dei cravinas,
Que ela iria seca-las como fazem as meninas.
Abri a porta de meu carro velho para ela,
E minha alma se abriu como uma janela.
Hoje continuo amando-a de maneira extrema
Será que essas banalidades cabem num poema?
O amor é algo que nasceu com a humanidade,
Tão comum que é uma mera banalidade.
Que ao lado da pessoa amada é uma raridade
É diamante, é joia, é a maior preciosidade.
PSVCTA...
"Todo amor começa como uma fantasia, um sonho de encontrar alguém especial que preencha nossos dias com felicidade e amor. É um sentimento que nos faz imaginar um futuro repleto de momentos mágicos e conexões profundas. Mas, à medida que o tempo passa e os sentimentos se solidificam, essa fantasia se transforma em uma realidade incrível e transformadora. O verdadeiro amor nos surpreende, nos desafia e nos faz crescer, e é nesse processo que descobrimos a força e a capacidade de amar incondicionalmente."
“Em geral, o amor começa com uma emoção, com uma perturbação da alma diante do encontro com certa beleza inesperada e entendida como conveniente aos próprios desejos e inclinações. O amor começa ao apaixonar-se — da afectio, como a chamava Santo Tomás de Aquino. É como um golpe inesperado que perturba o coração e a mente. É bom, pois pode ser o início do amor. Por isso mesmo, enamorar-se pode ser a causa inicial do amor, mas não pode jamais ser um fim em si mesmo. É o amor trabalhado que revive esse fenômeno de forma livre e consciente. Assim ele cresce, traz doçura à vida humana. Mas exige esforço e bondade. Segundo Aristóteles, o amor implica em querer o bem do outro: desejar um ao outro o que se considera bom, e fazê-lo por amor deste outro, e não por amor de si mesmo”.
(Matrimonium: Teologia e Direito)
Tal como começamos a morrer no primeiro dia em que nascemos, assim o amor começa a morrer no primeiro momento em que amamos.
O amor começa quando se prefere o outro a nós mesmos, quando se aceita sua diferença e sua liberdade.
Aceitar que o outro seja habitado por outras presenças diferentes da nossa, não ter a pretensão de responder todas as suas necessidades, todas as suas expectativas não vem a ser infidelidade de nossa parte: ao contrário, é querer, como mais alta prova de amor que o outro seja fiel a si mesmo.
Aparentemente parece que sofremos com isso, mas trata-se de um sofrimento fecundo porque nos força a nos desprender de nós mesmos, a viver intensamente um espoliamento enriquecedor: no amplexo mais íntimo é a um ser livre que abraçamos, com todas as suas possibilidades, mesmo aquelas que nos escapam.
O amor começa a ser sentido, eu finjo que é sono e tento dormir. Mas amor é dos insones. Começo a sentir uma saudade enorme por vinte minutos de ausência e finjo que é fome. Mas saudade é para toques, corpo a corpo. Sinto uma vontade danada de dizer exageros gritantes sobre o quanto um pouquinho de você já me faz um bem maravilhoso, e depois tento disfarçar que é só animação e me arrumo para uma festa. Mas cada coisa que eu não digo aparece nas músicas que tocam lá fora e preciso voltar correndo para o silêncio da casa. Acontece que já gosto um tanto de você e isso me segue até que eu possa te encontrar e fingir que é só mais uma coisa banal. Mas o amor já pede espaço e tenta entrar na nossa conversa também. Daqui a pouco digo tudo, te assusto, tento acalmar, paro de fingir e espero que você fique.