Com o Tempo eu Vou te Amando
Agora eu não te quero mais.
O inverno já passou, meu casaco me esquentou. Para que eu vou te querer agora?
Agora é verão, é festa, é calor.
Eu vou ficar em tua cama, nem que eu tenha que escrever um livro, já que ninguém se deita contigo e o que fazes para dormir é usar o cansaço para conseguir, eu o farei.
FUGA SOCIAL
Devo ou não poço? Digo ou não sei? E se eu devo dizer o que vou dizer? NADA! Pois é simplesmente o que posso neste instante falar de mim, pois não tenho o que esconder e nem o de quer ter vergonha, afinal eu não posso e nem devo dizer o que nada sei falar, mais como uma raposa peregrina tenho minhas lembranças, e quem sabe se nelas estão algumas recordação de mim, quem sabe? Eu não sei!Mais os meus instintos dizem aos meus ouvidos que estou perto de saber se devo ou não posso? Porque se devo, devo saber muito de mim e se muito sei e nao tenho como falar é porque não posso abrir as porteiras de um passado que não lembro se lhe é interessante, pois faz tempo que não falo de mim a ninguém , porem quero que saiba que acordei hoje decidido a dizer o que sei , sei que posso não agradar, mais tudo bem eu mesmo não me agrado de mim. Tudo é troco e bala trocada deve de não doer, por isso saibam por mim que louco sou, antes que puro e completo, como um quarto fechado ,escuro e redondo, onde passa a ser quase nada qual comparado a um gemido de dor e um e um brilho de fuga, talvez ladrão de mim, como o fôlego que trás a voz e a rouba logo quando eu mais quero falar
E se sou louco assim dessa forma como disse aquele estranho, talvez fui moldado, á sua sociedade, onde todos riem, todos choram e poucos sabem o porque disso, e dessa forma crio um novo individuo dentro de palavras que escrevo, e o ensino a real ignorância de um ser domado e a inteligência dum bicho que foge dos mitos de uma nação sofrida.
E porque não dizer duma cerca que prende os hipócritas em um elo de covardia, de caminhada a lugar algum e os protege de uma coisa apenas, de se mesmo.
Talvez esteja louco como sonhei mais e se não estiver, será que todos são ? por que vivem em procurar respostas a lamentações diárias, que são críticas a dura sociedade que bem te conhece, então só agora digo: não devo dizer o que eu não posso, por simplesmente não saber o que digo. mais se estiver certo esse sou eu! Não sei o que sou, mais sei o que posso, o que devo dizer, deixo que me julguem, que me condene em contrapartida deixe pela primeira vez , serem perguntado pela voz da razão: Será que me importo com o que falam de mim? Pois afinal julgar é fácil quero ver é ser igual a mim.
E se tenho esse sorriso estranho aprendi com o barulho da porta ringindo anunciando fuga e prevendo solidão, mais eu não sou apenas um quarto fechado, nem tão pouco só um louco filosofo, talvez um poeta sem versos ou quem sabe um analfabeto de opiniões um, cego atirador de elite, quem sabe? Pois tão somente um cachorro me viu e me sorriu, com honestidade, logo quando aproximei duma lixeira, quem sabe se o gesto daquele animal não era uma recordação de infância, onde o sorriso me iludiu e a bondade foi arma de corrupção a mim menino e outros tanto das ruas! Embora inocente seja o pensamento, madura e vil e a certeza de que poucos conhecem os porões da vida que tive, ainda que nada tenha pra saber, pois nada foi vivido e futuro não se almeja e unicamente se afunda, e nas faces das pessoas o que nos sobram é a certeza de que nada sabem e tudo de ruim nos emendam, e para você que esta lendo esse texto o que tudo isso tem haver comigo? Nada! Afinal eu só lembro-me do sonho que tive hoje, aquele personagem já não existi no meu mundo, ate minha face já não é a mesma, transformou-se, pois já não tenho tempo de luxar sonhando, ainda que o deseje tal luxo.
Daí é o que falo: eu num sei dizer o que sou nem o que fui, mais sei o que devo e o que quero para hoje: simplesmente liberdade para ser o que no momento eu quiser ser, ontem poeta, agora um palhaço, amanhã um louco e quem sabe todos os “eus” que em mim vivem !
Deixe-me livre para ser o que eu mais gosto de ser: humano e simplesmente eu, sem formas, sem regras, sem cópias e sem escrúpulos aos olhos do povo medíocre, porem jamais preconceituoso e sim autentico e lucidamente louco, louco sonhador !
(Suicida)
Eu estou indo de encontro ao precipício,talvez seja por isso que eu vou te perder,a tanto tempo eu procuro minha verdade,mas na verdade minha verdade é Você,e todo dia eu invento uma mentira,estou fugindo e nem sei nem o por quê,e todo dia eu procuro uma saída sou suicida que tem medo de morrer.
Eu estou indo,eu estou indo,eu estou indo de encontro a você,Fui...
Eu vou correr até a sua porta, vou chamar seu nome, e me declarar. Por favor, só me diga que estava me esperando.
Eu, descrevendo eu mesma.
Vou indo então assim mesmo, sem frescuras, ou modéstias, vou indo assim mesmo sem vergonha na cara, sem modéstias, fria, sem amor, sem o teu amor, sem o nosso amor. Vou sem nada, só com Deus; sem Deus pois não creio nele, alias, me odeio por não crer em absolutamente nada, me odeio por ser tão crítica, por ser tão desconfiada, por só acreditar no visível, por ser só isso que sou, nada alem disso, sou o tédio em forma de gente, ou melhor, em forma de animal , pois se tu for parar pra pensar, é isso que somos; animais, somos animais da pior espécie.
Bom, disse que já estava indo, mas resolvi sentar e esperar por criaturas que me deixem ser livre, estou esgotada de mim mesma, estou depressiva pelo mundo, e pelo seus abitantes, estou decidida, não vou te ligar, não vou esperar.
Mudei de ideia, vou indo, não vou esperar nenhum detalhe, estou sóbria, sóbria de mim mesma, sobras de um sonho literário, todo escritor quer uma crítica bendita. Toda Eu quer um amor sem rotina.
Acho que vou esperar, vai que nessa espera alguém não chegue me dando boas vindas, me mandando flores, ou me trazendo um jardim inteiro. Espero pois sem a espera não é vida, então antes que eu resolva parar de esperar, vou embora.
Não entendo a maioria das coisas que escrevo, faz tempo que eu me desencontrei. Faz anos em que eu me escondi e me privei de mim mesma, a verdadeira Eu senti muito, sente demais, sente muito mesmo.
Vou indo embora desse lugar onde não passa gente, só uns fios de cabelo voando soltos no ar, apesar de achar que esse é o melhor lugar do mundo, vou indo, o cotidiano me espera. Odeio ser de gêmeos, mudo tanto de ideia, e comportamento, e vícios, e deslumbres.
Odeio ser só eu, a desinteressada por tudo, a brutal amiga da onça, a pessoa que venera o impossível, mas que infelizmente só acredita no visível.
Eu sei que se eu não tentar agora, vou passar o resto da vida lamentando, pensando que poderia ter dado certo.
Eu vou e volto.
Num suspiro retorno
e me aconhego no que não vejo.
Transcedo, me olho no espelho
e descubro que é opaco.
Eu vou passar meus dedos pelo seu cabelo e ver as luzes enlouquecerem. Só continue mantendo seus olhos em mim. Isso é apenas errado o suficiente para fazer parecer certo.
Você sorri e não me vê, você me olha e não me enxerga. Será que eu vou ter que ser mais direta pra você perceber? Mesmo que escrevesse num outdoor, passaria despercebido.
E se eu ainda não te encontrar, eu vou continuar a procurar. Pode se esconder eu vou a lua só pra te ver. Meu coração vai me guiar, mais uma vez até você. Não vou desistir até provar, que é amor, o que eu sinto por você... e mais ninguém..
Vou embora, mas eu voltou, e da distante de um botão recomeçarei, pois em breve o meu renovo, que reconheço como novo, me tocará o coração.
Não vou dizer o quanto eu te amo, mas posso te dar uma base. Se você contar as estrelas e todos os grãos de areia da face da terra, não encontrará nem 1/3 do meu amor por você.
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