Coleção pessoal de wylles

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Preferi pensar em você como se fosse inalcançável. Como as estrelas do cinema, mudo, antigo. O cinema de hoje não tem nenhum apego. As divas são todas iguais: produzidas, facilmente recicláveis. A beleza natural morreu. Mas você sobrevive. É atemporal. É bonita agora, brilharia nos anos 70 dedilhando o solo de Stairway To Heaven em uma guitarra imaginária, teria um charme único na década de 20 lendo as notícias sobre as consequências da Primeira Guerra, e seria sem dúvida a mais bela descoberta do Renascimento, no século XV, ou daqui a 100 anos, (na lua?), onde ainda nem sequer existe padrão estético para defini-la. Preferi pensar em você como se fosse inalcançável; só assim posso me distanciar sem doer de qualquer coração em qualquer época, em qualquer tempo, sem qualquer medo. O esquecimento forçado e a lembrança calejada também são atemporais.

“Se você estiver ocupado demais para me ligar, eu vou entender. Se você não tiver tempo para me mandar mensagens, eu vou entender. Se você tiver fazendo algo mais importante e não puder me ver, eu vou entender. Se você fingir que não está nem ai pros meus sentimentos e continuar me ignorando, eu vou entender. Se você continuar desperdiçando seu tempo de vida com coisas fúteis, eu vou entender. Mas se eu parar de te procurar, aí é a sua vez de me entender.”

Amo tanto até os seus defeitos que eles já nem possuem mais os efeitos de serem imperfeitos. Pra mim tá perfeito te encontrar as seis quando marquei as três. Por tanto que você venha e me faça rir de tudo o que eu já passei contigo e de mim que esperei a semana toda pra te ver. A semana toda como uma boba! Se isso não é estar loucamente louca, o que mais pode ser? porque eu perco tempo lembrando do quanto me doeu te ver beijando uma outra pessoa, mas que depois você veio maluca, com o seu olhar meio caído atrás de mim e eu não pensei duas vezes, nem três, apenas coloquei minhas mãos sobre as suas e te beijei como se tivesse te beijado antes a noite inteira. Como se tivesse sido eu quem você havia escolhido abraçar primeiro. Tocar primeiro. Como se tivesse sido eu quem você olhou, pensou em chegar e beijar primeiro naquela festa absurda. Com aquelas garotas absurdas que eram bem menos do que eu. Bem menos maduras, bem menos malucas, bem menos complicadas, bem menos bonitas, bem menos machucadas, bem menos apaixonadas, bem menos, mil vezes menos que eu. Eu nem entendo como eu fui capaz de te beijar depois, acho que eu te amei demais naquela hora. Te amei como eu nunca amei ninguém e nem você. E eu nem sei como ou com que cara eu te beijei porque eu só queria ter chorado e eu só chorei. Sinto o meu coração batendo tão apertado quando lembro que você chegou, me pediu pra me controlar e me beijou. Você não deve saber, mas eu juro que estava tão tão tão ferida por dentro. Você não deveria ter voltado pra me beijar depois de ter beijado outro alguém. Você sabe que é o meu ponto fraco e essas coisas que você faz não se deve fazer. Você sabe. Você não poderia ter dito nada disso quando o que eu menos conseguia era controlar a minha vontade de te esconder do mundo porque você é a garota mais linda. Tudo me doía tanto quando me sentei no salão daquela festa e te perdi de vista. Eu não devia ter me controlado, eu deveria mesmo ter socado todo mundo. Porque hoje de qualquer maneira, eu nem sinto mais as minhas mãos que se desgastaram nervosas com você sempre escorregando entre os meus dedos e eu juro que teria socado todo mundo escondido se você tivesse demorado um pouco mais pra perceber que me machucava ser só mais uma. E me doí muito dentro desse estômago. Eu sinto tudo isso de verdade. Não são apenas palavras ou meu modo de me expressar. Eu quero mesmo vomitar quando paro pra pensar que você encostou os dedos na pessoa que eu mais confiava. Hoje me viro a cabeça pra tentar confiar de novo em alguém. Mas não da mais. Eu nem sei se você sabe, mas quando fui pra casa tudo me doía tanto e era um tanto difícil até de espirrar porque eu odiava sentir que ainda estava viva e tudo o que queria era ter ficado sentada na escada daquele salão pra sempre, sem precisar respirar, espirrar, sentir nada. E no outro dia eu nem consegui assistir a peça que eu tanto esperei a semana inteira pra ver. Sentia febre, vomitava de desgosto por ainda te aceitar de qualquer maneira. Por ainda você me ligar pra dizer que havíamos estragado tudo entre nós. Eu me sinto como se meus órgãos estivessem paralisados. Como se realmente tudo estivesse estragado de tanto que sinto tanto tudo. Do tanto que eu uso tanto a minha mente e o meu corpo pra me equilibrar e ficar em pé de novo. Mas eu nunca soube desistir. Eu nunca te disse pra desistir de mim. Toda vez que penso em te deixar de lado, você me aparece em sonhos, frases, músicas, filmes, bares, reggaes, filas de supermercado, novelas, amigas e entre todos os lugares. Essas náuseas e dores musculares são o preço que pago por ser tão irracional em relação a você. É que quando sinto o teu corpo perto do meu esqueço de tudo o que aconteceu. Ou tento não pensar quando estou com você por medo de que você lembre que alguém é mais segura do que eu. Mas você sabe que ninguém no mundo nunca te amaria como eu e volta. Pode voltar sim, eu entendo que você tem mil defeitos e te amo mil vezes mais. te aceitaria mil vezes mesmo sabendo que mil vezes vou acabar chorando na frente de todo mundo numa festa ou até mesmo sozinha no meu quarto. mesmo querendo ter te esmagado naquela parede e ter acabado com tudo o que infelizmente ainda me atormenta a cabeça, eu continuo aqui esperando você (me ligar pra me mandar a real ou me mandar aquela tal mensagem me falando que a gente precisa conversar pra acertar o que ficou errado entre nós. O que você sabe sobre o que ficou entre nós? Tudo tá errado. Tudo o que você diz é tão errado, torto, cheio de defeito, mas o problema é que o meu defeito torto é também amar você além de tudo o que você fez.

Um dia alguém vai te abraçar bem forte, vai achar as palavras certas para te confortar, vai te mostrar que a vida é bem mais do que duas doses de whisky e um coração partido. Eu só espero que esse alguém seja eu.

Faça amor comigo
e vá embora antes do amanhecer.
Eu não quero correr o risco de me apaixonar
ao acordar
e ainda ter você em meus braços.

É preciso correr os riscos, dizia ele. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
Todos os dias Deus nos dá - junto com o sol - um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não percebemos esse momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem e será igual a amanhã. Mas quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe - um momento em que toda a força das estrelas passa por nós e nos permite fazer milagres.
A felicidade às vezes é uma bênção - mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de nossos sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões - mas tudo é passageiro e não deixa marcas. E, no futuro, poderemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque esse talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - vai escutar seu coração dizendo: "O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida."
Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.

A impressão mais cruel que pode ser feita numa criancinha é a indiferença. Ignorar a necessidade de amor de uma criança dá a entender a seu coração que suas necessidades não são essenciais. Ao crescer, essa criança acha muito difícil expressar o verdadeiro amor. Em vez de um cálido fluxo de sentimentos, ela vai sentir uma emoção muito mais fria e moderada, que facilmente pisca e falha. A indiferença possui um longo legado.

UMA LIÇÃO DE VIDA

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.
Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse:
"Ei, bonitão.
Meu nome é Rosa.
Eu tenho oitenta e sete anos de idade.
Eu ri, e respondi entusiasticamente:
"É claro que pode!", e ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe:
"Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona:
"Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar."
"Está brincando", eu disse.
Eu estava curioso em saber o que a havia
motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse:
"Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um
milkshake de chocolate.
Nos tornamos amigos instantaneamente.
Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.
Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida!
No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol.
Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão.
Frustrada e um pouco embaraçada, ela
pegou o microfone e disse simplesmente:
"Desculpem-me, eu estou tão nervosa!
Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:
"Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque
paramos de jogar.
Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir
o sucesso.
Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.
Segundo, você precisa ter um sonho.
Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!
Terceiro, há uma enorme diferença entre
envelhecer e crescer.
Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma,
eu ficarei com oitenta e oito anos.
Qualquer um, mais cedo ou mais tarde
ficará mais velho.
Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida.
A idéia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos.
Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer.
As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver.
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".
Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária.
No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.

"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional".

Eras o meu melhor amigo. Conhece-me de trás para a frente, sabe os meus segredos, os meus medos, os meus sonhos, as minhas esperanças. Por isso, quando disse que me amavas pela primeira vez não acreditei.
Sim, eu também te amava, amava-te da mesma maneira que alguém ama um irmão. Amava-te como se amam as crianças, daquela maneira pura, inocente e sem preço que só os que ainda não foram massacrados pela vida sabem amar. Não conseguia imaginar amar-te de qualquer outra forma, porque não conhecia nenhuma outra forma que não aquele amor do tamanho do universo que existia entre nós.
Além disso, não queria te amar. Não queria te amar porque tinha medo de te perder. O amor acaba. As pessoas entregam-se por completo àqueles que amam, sem pedir nada em troca, lutam, sofrem, criam expectativas, sonhos, planos. E tudo isto acaba. Por vezes zangam-se, ou esquecem-se uma da outra, outras vezes apaixonam-se por outra pessoa ou habituam-se tanto àqueles que amam que acabam por ficar fartos. E eu não queria ficar farta de vc. Se havia algo que a vida me tinha ensinado era que só a amizade é eterna. Por isso não queria te amar, da maneira má, para que nunca destruíssemos a nossa amizade desnecessariamente.
E infelizmente dei conta que também estava apaixonada de repente, assim, sem fazer nada por isso. Então, resolvi arriscar. Quem sabe? Porque não pode o meu melhor amigo ser também o meu namorado? Tive medo, pois sabia que havia muito em jogo. Mas decidi tentar.
Gostei de vc do primeiro até ao último momento, duma maneira tão intensa e forte que, quando acabou, pensei que não iria resistir. Amei vc em cada beijo, em cada gesto, em cada olhar, em cada abraço, em cada toque.
Amava vc porque vc sempre me fez bem e demonstrava querer o meu bem pra sempre, porque eras divertido, porque tinhas preferido ficar comigo do que com aquelas piriquetes que passam a vida atrás de vc, te amava porque vc se preocupava, porque estavas sempre disposto pra td q eu quisesse, porque me acalmaste quando eu tive medo de arrancar um dente e porque procuraste em todos os locais do mundo uma resposta para me acalmar Mas principalmente, te amava não só por eras o meu namorado, mas porque já te amava há tanto tempo como o meu melhor amigo.
Qualquer um pode achar q estou a exagerar, que estou a dar mto valor a algo que não passou de uma paixonita de adolescentes. Mas não foi. Para mim foi mais que uma simples paixonita. Quando eu gosto de alguém entrego-me e mais ainda quando esse alguém demonstra o mesmo por mim, e vc não foi exceção.
E depois, tão inesperadamente como começou, o nosso amor acabou.
Foi terrível. É sempre assim, quando o amor morre, o coração fica muito tempo de luto. Até quando esse luto irá durar?!? Só Deus saberá a resposta...Mas Fé eh algo que não me falta!

Comprovei que, quase tudo o que já foi escrito sobre o amor... é verdadeiro.
Shakespeare disse: as viagens terminam com o encontro dos apaixonados. Que ideia mais extraordinária! Pessoalmente, nunca experimentei nada, ou algo parecido. Mas estou convencida de que Shakespeare, tenha. Suponho que penso no amor mais do que deveria. Admira-me constantemente seu poder esmagador de alterar e definir nossas vidas. Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Pois bem, estou segura de que isso é verdade.
Para algumas pessoas, de forma inexplicável o amor se apaga. Para outras, o amor singelamente se vai. Mas é claro, o amor também pode existir, mesmo que só por uma noite. No entanto, existe outra classe de amor mais cruel.
Aquele que, praticamente mata suas vítimas. Chama-se "amor não correspondido" e nesse tipo... sou experiente. A maioria das histórias de amor fala de pessoas que se apaixonam entre si. Mas o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aquelas que nos apaixonamos?
Somos vítimas de uma aventura unilateral. Somos os amaldiçoados dos seres queridos. Os seres não queridos. Os feridos que se valem por si mesmos.
Os incapacitados sem estacionamento reservado.

Nem sempre uma mágoa perdoada, é uma mágoa esquecida.