Coleção pessoal de waninharaujo

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Tirou a máscara se despiu da fantasia
O que era amor chamou de ironia
Me tirou a alegria
Não tenho mais seu bom dia!

Toda nossa conversa
Os papos que a gente ria à beça
As histórias : nossa festa
Você não está mais nessa!

Passear de mãos dadas não rolou nem convite
Tampouco foi com ferro ou açoite
Então nem sei como pôde
Também não é mais meu seu boa noite!

Você que ouviu meus segredos
Soube todos os meus medos
Fugiu de medo de mim
Fim
Né nao? Né sim.

O que eu tenho é meu
Não importa quem deu
(Se foi alguém ou se fui eu)
Caminhos de rosa e escória
Fazem parte da minha historia!

Memórias tatuadas
Viagens que no tempo marquei
Lembranças registradas
De tudo que vivi e amei.

Caminh’ando
Crê’sendo
Voo’indo
Um dia triste outro só’rindo!

Deboche é o antagonismo desprovido de razão

Eu conto : saudade de contar meus “causos”.

Meu cachorro Branco passou mal ontem, tadinho. Sujou a varanda e jogou o tapete por cima, o levado. Faz bagunça e esconde … mas não tinha tapete pra tanta coisa !
Ficou lá na varanda, o bichinho; não entrou mais na sala, onde gosta de ficar.
Quando eu cheguei na varanda e vi aquilo tudo, olhei pra ele, ele olhou pra mim ainda deitado e ficou esperando.
Eu falei pra ele : passou mal porque comeu a ração do gatinho, né Branco?
Ele levantou, veio pra perto de mim, me olhou com carinho como que me pedindo alguma coisa. Depois foi até o portão e de lá olhou pra mim de novo. A Pequena Preta ficou impaciente, parecia chorar mas não estava brava como de costume. Ela ja sabia, eu ainda desconfiava.
“Você quer ir pra rua né Branco?”, perguntei pra ele. Há muita verdade nesse olhar de cão.
Falei com ele : vai um pouco, quando eu voltar você entra, tá bom?
E fui comer a canjiquinha do Marcinho, aquele manjar dos deuses. Não sei quem ficou mais triste sem aquela delícia … não fez ontem mas ja temos um encontro pra próxima quinta. Ele prometeu.
Chegando em casa, “lá vem” ele - como falava meu amigo contador de histórias inventadas, que adora o “lá ia” - . Chegou, brincou, pediu carinho - que retribuí, lógico -.
Não entrou. Foi andando, olhando pra trás me mostrando o caminho como se me chamasse pra ir - pra eu me alegrar com o convite -, mas era só mesmo pra mostrar que ia e por onde iria. Desconfio até que tem uma morada fixa por ali, mas sempre volta.
Ainda agorinha (umas 4 e pouquinho) acordei, li mensagem triste que não quis ler ontem pra dormir tranquila, e fui lá fora abrir o portão pra ele. Não estava. Ainda não. Com esse frio, cão de rua que é, certamente achou um abrigo pra dormir. Quem sabe a tal morada fixa? Mais tarde vem tomar o leitinho dele. Tomara!!!Comidinha caseira é bom mas o que cura mesmo é a grama, o capim da rua.
Depois conto o retorno do Branco e a alegria da Pequena Preta. Ela nao sai do portão.

Essa historia é verdadeira, uma “fábula parabólica”.

Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor … ainda!

Reza a lenda
- que acabei de criar -
Que quanto mais você corre do que te aflige
Mais aflição você terá
Enfrente de frente o seu temor
Sê inteiro verdadeiro
Não minta, apenas sinta
E o seu tormento passará
Transforme tudo em poeira
Assopre o pó, deixe o vento levar
Lembre-se que se a vida é passageira
Tudo dentro dela também vai passar.

⁠Só pensando : ontem, por vários momentos - começando num “bom dia” secreto de quem imita a invisibilidade de Deus, até encerrar com Daniel no uber de volta pra casa já bem à noitinha - reflexões sobre Deus vieram à tona. “Reflexo grande” esse, pensei. E deu nisso :
Reflexo grande de Deus!
Deus é ilimitação em tudo : em tempo e em espaço.
Nos somos imitacoes d’Ele, com as limitações ausentes n’Ele.
Para cada grupo de criaturas ele definiu um espaço de tempo razoável para as travessias nos meios que também criou.
Ate para a Terra onde vivem milhares de milhares de grupos de criaturas ele definiu um tempo de duração.
Assim, para a tartaruga ele deu um tempo generoso e ela, sabia, faz com toda calma essa travessia.
Para os velozes quadrúpedes o tempo foi menor, e eles sabem como aproveitar, cada um à maneira de seu grupo específico.
Há plantas, como cactos, cujas flores duram uma noite, ha outras como as orquídeas, com um tempo bem mais esticadinho de permanência no meio que vive. A flor da orquídea pode ser retirada de seu meio e sobrevive, a flor do cacto não.
E criou o homem, que se auto proclamou semelhante ao Criador.
E o homem fala : tudo é no tempo de Deus.
E uns homens se assemelham às tartarugas e outros homens aos quadrupedes e colocam na conta de Deus as mazelas e o mal uso do tempo de seu grupo de espécie. Equivocadamente aguarda e esquece que foi ele próprio, e não Deus, que inventu o paraquedas para que algumas coisas lhe caíssem do céu. Tempo de início e fim é destinação divina, o percurso é livre arbítrio, individual e intransferível.
Como o homem tem negligenciado tudo isso.
Em nome de Deus, até.
Em nome de Deus se desmata e mata. E fere. E crucifica, ate.
Deus, criador do ceu e da terra, do sim e do não, do dia e da noite, do bem e do mal.
E disse : em tudo dai graças!
E o homem, só o homem, fere e é grato, mente e agradece, usa Seu santo nome em vão e fala em gratidão! Porque ate o pecado foi Deus que criou.
Assim Deus é perdão no plano d’Ele, na dimensão d’Ele.
E o homem … ah! O homem. Bicho metido a esperto, inventou o seu próprio deu$, um “feique”
Meu desprezo aos desalmados que justificam em Deus suas fraquezas. Aos aprisionadores da alma.
Respira? É tempo de conversao de deu$ em Deus verdadeiro.
Amem … amém!

⁠Migalha não sacia,
Coisa pouca não vicia.
Vida é dar e receber,
Vida é dor e prazer.
Tem que administrar,
Tem que saber dosar.
Tudo deve ser balanceado,
Senão tem algo errado.
Mudança de vida,
Sua linda,
Seja sempre bem vinda.

⁠Tudo de B pra você
Tudo de Blue
Tudo de Blues
Tudo de Bom e Bonito
Tudo de Bem e Bacana
Da Boca, o Beijo
O Beijo na Boca.

⁠E se ainda resta dúvida
De que o que se foi
Não vai voltar
Experimenta dar sumiço
No seu jeito de achar
Pare encare olhe firme
Não tema o outro olhar

⁠Enquanto houver quem propague o desconhecido
para justificar o que não se vive
mas anseia,
O reflexo do mal que tenta expurgar de sipermanecerá.
O mal só se combate com o bem;
O ódio, com amor!

⁠Ói que dó!

Qual a dor que tu sente menina?
É uma dor que rói o peito
Que móia ozói
Qu'invade p corpo todo e dói inté a alma
Mas é assim uma dor tão doída, indefinida?
Ê mais que isso dotô
Mas eu num sei contá pru sinhô.

⁠A distância e o tempo

Ao longe céu e mar se tocam
Uma árvore florida no fundo do vale um espetáculo encena
Consigo vislumbrar o pote de ouro onde o arco-íris toca a terra.
O que haverá daqui, de onde tapo com as mãos os olhos, até lá, onde alcança minha visão destapada?
Quanto mistério guarda o mar,
O que haverá nessa caminhada?
Assim é também o tempo.
"Como será amanhã?
Responda quem puder!"
E Deus iluminou o palco da vida,
Abriu as cortinas de um novo dia!
Atores e platéia, começa um novo espetáculo !

⁠A vida não é um dom
é uma magia
Viver é uma arte difícil
um belo ofício
Requer rendição... sacrifício
Mas tem lá seus benefícios
Mistura de sim e de não
Alquimia de alma e razão
Crer ou não crer
Sempre haverá uma questão.

⁠O amor quando nasce é quiném capim
Só morre se você matar
Senão nunca tem fim

O mar também é assim
Um fim que não se pode enxergar
Como meu amor é pra você e o seu é pra mim

⁠Dia dois de novembro deveria ser proclamado o dia do desapego.
Dessa passagem na terra nada se leva e tudo se deixa.
Herança e legado.
Por um se briga com o outro se vive.
O que somos é tudo que temos.
Passamos tempo demasiado como aprendiz e por um triz tudo se evapora...

⁠"Ralouin" não é festa tupiniquim
Mas a gente festeja mesmo assim
Também comemora-se hoje
(com menos alegria)
O Saci Pererê e a nossa Poesia!
Menino mais levado, desconheço
Se te pega te vira pelo avesso
Não pede balinha ou qualquer gostosura
Gosta só de fazer travessura.

⁠Guardei momentos lindos
O resto joguei fora
Guardei do riso
O mais lindo sorriso
Da boca o que dela foi preciso
O resto joguei fora
Guardei o silêncio do aconchego
O eu te amo, te desejo
O barulho do seu beijo
O resto joguei fora
Guardei e muito bem guardado
Tudo que me foi doado
Em cada toque compartilhado
O resto joguei fora
Guardei momentos lindos
O resto joguei fora.

⁠Um dia ora
implora, um dia
Um dia chora com quem ontem ria.

⁠De tudo, guardei "Sem lechetrez"
Que rima com última vez
E aí lembrei da música
"Começaria tudo outra vez
se preciso fosse meu amor"
Que rima com flor
E aí lembrei da flor que ganhei
Que rima com tatuei,
E aí lembrei que foi o que fiz
Que rima com feliz
É aí lembrei que é como sou
Nessa mistura de alegre e triste
Que rima com o que fizeste
Junto com o que eu fiz
Que rima com porque eu quis
E também com porque você quis
E aí lembrei como a gente era feliz
Que, se não rima com amor,
Não poderá, jamais, rimar com dor!

⁠O beija flor me contou um segredo
Me disse o que há além do medo
Bater as asas com encanto e vigor
Se despir de qualquer pudor
E, enquanto recebe da flor o mel,
Lhe conta da beleza do azul do céu.
A águia me mostrou em sua altivez :
Nada existe sem a primeira vez
Correr sem temer o vazio que existe
E saltar ...voar além do limite
Mas foi a lagarta
Com toda sua paciência
Que me mostrou o mistério da sobrevivência