Coleção pessoal de VilmarBecker

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Às vezes escrevo com a inércia de quem assusta o silêncio onde só se ouvem os pensamentos.

Agora sou eu...
Desligaste o nosso amor em um cinzeiro,
dizendo que havia esquecido de me amar,
E agora és tu quem me proíbe de te perder,
Agora és tu quem me presenteia com o "para sempre"
Mas... Agora sou eu... Quem se esqueceu de te amar.

A vida são os sorrisos que nos desenham sem pensar,
a vida são os sorrisos que são desenhados sem pensar,
a vida são os sorrisos que nos são tiradas sem pensar.

Às vezes...
Às vezes é melhor escrever do que falar
Às vezes, posso sentir e não mostrar
Às vezes prefiro rir que chorar
Às vezes é melhor seguir e perdoar
Às vezes...

Mas estou eu para escutar aquela palavra que sai do coração, porque uma coisa é querer, e outra é amar, pensado e sentido, o sentido sai do coração espiritual, e é por isso que te amo e te amarei até a eternidade onde tudo é invisível e transparente, lembro que uma vez me pediu que mudasse meus te amo, porque te amo, quando aprendi a sentir... Ela não estava lá para ouvir.

Te esperarei... Embora você não lembre que estava esperando.

Melancolia...
Chove... E não há guarda-chuva para a alma.

Um dia alguém me jogou a cruzar caminhos, traçar destinos, e a desenhar sorrisos em bolhas de sabão. E agora só me resta o teu nome nos meus lábios, uma caixa cheia de ontem, E um silêncio, cativas palavras temerosas de ser oferecidas ao eco... Ao esquecimento que não chega.

Gritarei pelas maltratadas pessoas com coração de gelo e cérebro de ferro, maltratam o amor e acreditam estar vivendo dele, as pessoas são livres, não possuem donos. Gritarei por todas elas e pelas que ainda derramam lágrimas em silêncio. Meu grito encherá o vento, gritarei para que a injustiça não a tape o silêncio, para que o vento seja o lamento das que sofrem, para que as lágrimas das que choram se façam estrelas. E volto a gritar, até que o vento que se fez lamento se faça riso, até que não tenha estrelas feitas de choro. E eu grito mais forte, para que o grito se faça batimento, e o batimento depois sonho, sonho que se faça estrelas, para que não sejam feitas de choro.

Se queres uma rosa sem espinhos, se satisfaça com uma margarida, nada de bom, nem menos profundo, as margaridas não são qualquer coisa! Além disso, se queres uma rosa sem espinhos, veremos se sem espinhos a ama igual.

Acredito nos sentimentos que desenham as canções, na música que grita por nós.

Minutos que zombam de mim, minutos que me oxidam a fé, o tempo não é outra coisa além de um cemitério de histórias enterradas em valas que alguns chamam de memórias.

Já não nos pertence o ontem que não vivemos.

Meus esquecimentos, rabiscos e silêncios, as impressões digitais da minha sombra inventam caminhos surdos, sob os que jazem mil espinhos, descarnados restos do que não disse, epitáfios de pássaros à voar, musas do esquecimento que negam os silêncios, as músicas, traindo as palavras e seu destino sob a pele da água
vivem cegos os batimentos, tropeçando com os não
silêncios, após os lábios escondidos, de Sereias sem asas a nadar sobre o vento, no Suspiro dos olhos musicais, mas não ouço, ouço apenas o tic tac do relógio, a unica testemunha do suicídio de um impossível que uma vez acreditou ser dona das minhas lágrimas, fugitivo cristal do meu nome que faz calar meus silêncios, brotam gritos proferidos por minha alma desenhado no eco de um sentimento, com sabor a funeral de espelhos, de papel pensado para ser memória e não versos nem silêncios, não quero vestir luto
as minhas memórias, mas evitar não posso, pois se vêem os sulcos que indeléveis deixou pedaços de tristezas, gotas de prata salgada no meu sorriso, o mar fechado nas conchas e a voz dos meus sapatos, A noite rouba silêncios, mas também pegadas, ondas e sonhos, Quero fugir em uma nuvem, em um veleiro até amanhã e morrer no azul, trair o luto, ultima peça deste Jogo de mentiras, de memórias esquecidas, rabiscos e silêncios.

Imaginei que sonhava fantasias, e sonhei que era capaz de voar
em um suspiro de ar, que existia um lugar onde as borboletas choravam, imaginei que seu adeus foi um te amo com pressa,
que a eternidade era tão só um punhado de momentos,
Imaginei ondas no céu e nuvens no mar, sonhei que os gênios eram crianças que inventavam o impossível para brincar, imaginei que sonhava fantasias, e quando quis imaginar que me querias, descobri que era apenas sonho, e nada era fantasia.

Como esquecer...
Como esquecer que dela eu herdei o tempo.
Como esquecer se é o meu choro
E são os seus olhos os que choram.
Como esquecer...
Como esquecer que dela aprendi o que sinto
Como esquecer se é seu riso
E é minha boca que ri.
Como esquecer...
Como esquecer que de sua essência levo pedaços aqui dentro.
Se eu disser que a esqueci, minto;
Como eu poderia arrancar seu coração
Se no meu peito está a bater.

Há ocasiões em que precisamos de um abraço, de umas palavras ou de um sorriso cúmplice, que nos faça sentir que ocupamos um pouquinho do mundo de alguém. Para quem vier comigo no meu caminhar, as vezes, não pela distância de quem a mede, mas na proximidade de quem a sente, quem lança palavras que procuram cruzar-se com as minhas, preenchendo assim os meus dias, sendo cúmplices do que penso, sinto e sonho, mesmo que em silêncio de um pensamento que existo, do desejo de ser feliz, de aventuras por viver, de experiências por sentir, Que sejam desenhados sorrisos e se apaguem todas as lágrimas, e no mundo de alguém, poder Viver sem desculpas nem limites.

Não quero estar em todos os teus pensamentos, mas sim em qualquer um que te faça sorrir. Ao formular a hipótese de uma metáfora que me ajude a explicar a atração que ocorria entre as partículas dos teus suspiros e as moléculas da minha boca. E se foi em silêncio, sem importar o que eu sentia por dentro,
deixando um profundo vazio, um grande aprendizado.

Em teus silêncios consigo ouvir a sinfonia do meu universo.

Quem eu sou de verdade? Quem sou eu que preciso estar presente em tantos personagens? Por que preciso que tanta gente me veja? O que somos de verdade com ou sem o apoio da igreja, da família dos amigos e de outras instituições para as quais estamos sempre cumprindo papéis? Se a família apoiar ou criticar, você continuará sozinho. Quando penso no que estou dizendo, digo menos, porque é mais significativo. Quando não tenho sabor nas coisas que eu vivo e faço, eu multiplico as coisas que vivo e faço, e tudo porque não suporto ficar em casa comigo mesmo. Por isso preciso viajar o tempo todo. Prefiro o caos do transito ao silêncio de casa.
Essa ausência de consciência, é observada diante do medo de encarar a morte como um caminho inevitável. A sabedoria é a preparação para dar sentido à vida de quem morre. A vida, sem a morte, seria insuportável. Como não aceitamos o envelhecimento, criamos crianças que devem viver uma infância cada vez mais longa e protegida. Mas é bom dizer às crianças que elas precisam deixar de ser crianças. Para fugir deste encontro, no entanto, as pessoas seguem encenando. Preferem se sentir vigiadas a se sentirem sozinhas. Preferem a crítica ao abandono. Quem eu seria se eu estivesse absolutamente só no mundo? com certeza seria mais um solitário com outros solitários.
Quanto mais escrevo ‘KKK’ nas redes sociais, mais estou triste. Preciso que o mundo ‘curta’ a vida que acho insuportável. Da mesma forma, precisamos de hospício para imaginar que, estando fora, não somos loucos. Só interpretamos cenas, etiquetas e formalidades porque não aguentamos saber que todos fazem parte de um teatro.
Tente descobrir vagamente quem você é. Você não será feliz. Mas sua consciência o impedirá de ser vazio. E você não precisará postar o tempo todo a felicidade que não tens. Vivemos hoje um momento de pura burrice argumentativa. A nossa capacidade de ouvir está muito baixa. Quando não quero ouvir, a solução é a cara fechada. A primeira condição humana é o diálogo. O seu ódio do outro é o seu medo de si. O diálogo nos humaniza.