Coleção pessoal de umabeatriz
“AMOR PLATÔNICO”
Quando li
O Guarani,
Não entendi
Aquele devotamento e abnegação
De Peri por Ceci.
Quando te vi,
Naquele momento – de coração,
Entendi,
- Eu faria o mesmo por ti.
esperei na segunda cabisbaixa
esperei na terça calada
esperei na quarta triste
esperei na quinta ansiosa
esperei na sexta ensolarada
o final de semana chegou
e eu continuei esperando
Por que nunca me disseste o que querias, para que eu vivesse exatamente de acordo com a tua vontade. Por que me deste liberdade, que eu não sabia usar?
Eu poderia ser uma adolescente normal se não tivesse uma família formada por 11 pessoas.
Eu deveria ter sido uma criança normal se não fosse as responsabilidades que eu cumpria.
Eu gostaria de gostar do que eu faço se não fosse obrigada a fazer.
Eu deveria freqüentar ambientes de lazer se não tivesse que trabalhar
Eu deveria reclamar quando dizem algo que eu não gosto, se não tivesse inspiração para descrever cada situação.
Eu poderia reivindicar quando sou julgada injustamente, mas calo-me e a humildade prevalece.
Eu deveria ter uma péssima impressão da vida se não fosse a paixão que eu tenho pelo viver.
ter medo de coisas simples é um prazer doloroso:
de conseguir, de arriscar, de relacionamentos, do tal futuro que é muito duvidoso.
o medo mais temível é viver a vida com medo de vivê-la. E nesse dilema que segue a dúvida continua: ter medo da vida ou se divertir com ela como se fosse brinquedo?
Como eu prefiro sentir-me vigiado do que sozinho, eu prefiro me sentir criticado do que largado pela indiferença
Simplesmente sinto que as ideias dilaceram minha súbita noia, como se as letras formassem minha sentença. Penso e apenas penso. Sou mais do que isso. Sou a cômica agonia que dilata e dilata. O mundo não é o bastante para mim. Tudo é apenas pouco ou nada. Fico apenas em silêncio dizendo com ele tudo e com as palavras nada.
Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades.
Mas crendo em vão que ela me crê mais jovem
Pois sabe bem que o tempo meu já míngua, Simplesmente acredito em falsa língua:
E a patente verdade os dois removem.
Por que razão infiel não se diz ela?
Por que razão também escondo a idade?
Oh, lei do amor fingir sinceridade
E amante idoso os anos não revela.
Por isso eu minto, e ela em falso jura,
E sentimos lisonja na impostura.
Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades
Não expressar tudo que se pensa; ouvir a todos mas falar com poucos; ser amistoso mas nunca ser vulgar; valorizar amigos testados mas não oferecer amizade a cada um que aparecer na sua frente; evitar qualquer briga, mas se for obrigado a entrar numa que seus inimigos o temam; usar roupas de acordo com a sua renda sem nunca ser extravagante; não emprestar dinheiro a amigos para não perder amigos e dinheiro; e por fim ser fiel a ti mesmo e jamais serás falso com ninguém!
"Eu costumava pensar que, quando as pessoas se apaixonavam, elas apenas iam aonde fossem levadas, sem ter qualquer liberdade de escolha a respeito disso depois. Talvez isso seja o caso no começo dos relacionamentos, mas não é o que está acontecendo agora.
Eu me apaixonei por ele. Mas não fico com ele de maneira automática, como se não existisse mais ninguém disponível para mim. Fico com ele porque decido fazê-lo todos os dias quando acordo e sempre que brigamos, mentimos um para o outro ou nos desapontamos. Eu o escolho continuamente, e ele me escolhe também."
Conheço muita mulher de 15 anos e muita menina de 20. O mais engraçado é que essas tais meninas de 20 sempre se acham mais maduras.
Ah, a física! Tão bela quanto uma flor na primavera, tão minuciosa quanto um biografo e tão necessária quanto o ar que respiramos.