Coleção pessoal de tainacrz

41 - 60 do total de 365 pensamentos na coleção de tainacrz

Seja manhã, Rouxinol.
Seja amor, Sol.
Seja flor, Girassol.

Ela era sol, ele girassol.
Ela era luz, ele mariposa.

O sol despertou. O girassol virou. Ela suspirou. Eles estavam ligados pela luz.

A estrela precisava de amor para continuar brilhando. O girassol precisava de um sol para continuar vivendo. Um encontrou no outro o que lhe faltava.

Esses dias, depois de um evento, notei a falta de educação e, até mesmo, a falta de empatia de alguns com os outros e notei a minha própria empatia no tratamento das pessoas. Em momentos tão difíceis nós ignoramos as pessoas, preferimos nos afastar a dar algumas poucas palavras de conforto. Nunca percebi o que "meus sentimentos", "meus pêsames", um abraço podem ser tão importantes em um momento tão triste.

Eu insisto e persisto em querer acreditar
que um dia a minha hora vai chegar,
mas não, não dá.
Sou estranha demais para se amar,
para aprender a amar,
para, sequer, tentar.

Por que eu insisto? Por que eu continuo mandando mensagens, pensando, fazendo tudo isso? Isso é passado, tem que ficar para trás!

Todo dia era dia, mas todo dia havia: um pouco de fé, de cansaço, de esperança. Todo dia era dia, mas nem todo dia sorria.

Aqueles olhos. Aqueles lindos olhos que me hipnotizavam cada eu que meu olhar encontrava com eles. Aqueles olhos que me convidavam a imaginar o que havia por trás de todo aqueles mistério. Aqueles olhos castanhos. Aqueles olhos.

Às vezes eu só sinto vontade de chorar, chorar e chorar. Aliviar a alma sobrecarregada de sentimentos.

Não soube fazer amigos, pois não sabia dividir o espaço, as coisas, a vida.

É bom ter alguém pra chamar de meu. Maseu gosto mais de me chamar de minha. Necessito de uma liberdade que outra pessoas não conseguiria compreender. Necessito de um espaço que os outros não. Necessito estar sozinha com grande frequência. Gosto da minha companhia.

A janela estava aberta e ela estava deitada na cama lendo um livro. Parou, olhou pro horizonte e pensou que nada, absolutamente nada, seria mais calmante que ler um livro ao som da chuva.

Sentada na janela da sala, com um livro na mão e olhando o horizonte em uma segunda-feira de carnaval, percebi que estava infinitamente feliz por estar ali do que no meio de uma multidão. Um sentimento de paz tomou conta de mim.

Ela queria ser sozinha, amava ser sozinha, mas a sociedade obrigava ela a estar sempre acompanhada.

Não era pra eu estar feliz? Não era pra eu estar pulando por finalmente completar 21? Por que eu me sinto tão vazia? Tão triste e desesperançosa?

As pessoas sentiam borboletas na barriga.
Eu sentia calafrios no coração.

Acho engraçado quando a gente pede conselhos amorosos a uma jovem e a uma idosa.
A jovem vai te dizer que um dia você vai encontrar o amor da sua vida, que ele vai gostar das mesmas coisas que você, vão ter planos parecidos e serão felizes para sempre. A idosa, por outro lado, vai dizer que é pra você escolher um bom partido, não precisa ser bonito ou ter algo em comum, basta que seja trabalhador, te respeite e queira casar com você.

Você já se sentiu como se ninguém fosse o suficiente para você?

A coisa mais importante que eu aprendi nesse último ano foi me olhar pelo olhar dos outros. Eu fiquei tão presa aos julgamentos que sofri no passado que não percebi o quanto as pessoas me admiram por ser eu mesma, não percebi o quanto eu interfiro positivamente na vida delas e o quanto importante eu sou para esse pequeno universo ao meu redor.