Coleção pessoal de tainacrz

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Ontem eu fiquei acordada. Não conseguia dormir, pois minha cabeça não parava de trabalhar pensando em você.
Imaginei cenas e mais cenas que dariam um romance perfeito, digno de cinema. Imaginei um futuro para nós dois. Casa, filhos, cachorros. Uma família perfeita.
Por volta das cinco da manhã, voltei pra vida real. Olhei pela janela e imaginei onde você estaria uma hora daquelas. Ainda estava tudo escuro. Fechei a janela e voltei a deitar, fechei os olhos, suspirei. Fazia tempo que não pensava em você, achei que tinha te esquecido. Mas acho que o nosso primeiro amor a gente nunca esquece.

Deito na cama e fecho os olhos. Tudo parece um pesadelo, mas estou acordada. Parece que estou com paralisia do sono, pois não consigo me mover, não consigo fazer nada. Algo me prende.
Abro os olhos, preciso saber o horário. Ainda são três horas da manhã. Falta muito tempo para amanhecer.
Fecho os olhos. Lembro de quando eu era feliz, de quando eu não te conhecia ou, ao menos, você era apenas mais uma pessoa naquela pacata cidade.

Eu digo para minha mãe que eu nunca tenho o que fazer. Que eu só durmo e como o dia inteiro.
Ela considera isso “vida boa”. Eu considero “tristeza”.

E ela sorriu...
Mostrou para o mundo um pouco do que havia dentro dela: amor!

E só naquela semana eu havia sonhado com você umas cinco vezes.
Eram sonhos felizes que retratavam um futuro possível, mas, talvez, fosse tarde demais pra isso. Para tudo isso. Aquela semana foi a pior que tive naquele semestre. E eu só sabia que sentia a sua falta.

E eu só tinha a certeza de que iria fazer de tudo para dar certo.
Pelo menos dessa vez!

Sua falta bate todo dia de manhã, de tarde, de noite. Qualquer hora é hora de ficar mal!

Meu espírito se acalma a cada palavra bonita, a cada som suave, a cada visão da natureza.
É um sentimento único que só quem está em paz consigo mesmo é capaz de sentir.

Tá esperando o que pra vir me ver?
Talvez o momento certo aparecer...
Não sabe a hora certa de chegar?
A porta está aberta. É só você entrar!

É como se estivéssemos em um labirinto escuro. Estamos com o mapa em mãos, mas enquanto você acende a vela para enxergar o caminho, eu apago.
Você pergunta: "por que apagou a vela?”.
Eu respondo: "Que vela?”.

Você me ensinou a ser melhor, a procurar evoluir, a ser luz. Você me inspira a buscar sabedoria, a ver o mundo com outros olhos. E eu que sempre odiei mudanças, olho pra um ano atrás e nem me reconheço mais.

Sinceramente? Bem, eu tinha certeza que tinha superado toda essa baboseira de amor, que eu não era uma pessoa namorável, que nunca seria capaz de gostar de alguém, e eu estava muito bem com isso. Só que um dia eu acordei e percebi que as incertezas surgiram, já não sabia mais como reagir. Os comentários na sua foto começaram a incomodar, de alguma forma, mesmo que eu fingisse que estava tudo bem, no fundo eu sentia o incômodo. A cada toque do celular, eu queria que fosse você. E por mais que eu tenha lutado contra tudo isso que eu venho sentindo, no final do dia é você que está nos meus pensamentos.

E eu quis ser cor quando o resto já não se destacava!

Que o outono traga as mudanças da natureza e inspire as minhas.

Meu Leão, meu amor, estou contigo por onde for, no estádio ou no radinho, saiba que nunca estarás sozinho!

Primeira lembrança? Meu pai saindo da loja com um conjunto de camisa, short e meias. Que dia feliz foi aquele! Depois vieram muitos momentos incríveis, maravilhosos. Todos guardados na memória e no coração. Lembro-me da época que na TV só passava um jogo e, quando era o do adversário, tínhamos que ouvir pela Rádio Sociedade. AMAVA. A emoção de ouvir pelo rádio não tem descrição. E que ironia, hoje o que mais faço é ouvir devido ao excesso de compromissos que me impedem de assistir ou ir ao estádio. Lembro-me do primeiro jogo que fui assistir num estádio, Carneirão. Da emoção. Da felicidade. Foram lindas Vitórias e derrotas aceitáveis. Foram muitas lágrimas de tristeza e de alegria. Suco de maracujá era a bebida do domingo. Foram fogos, risadas, orgulho. Fora batidas no chão, gritos, socos no sofá. Foram muitas revoltas, mas a única coisa que eu nunca tive foi a dúvida sobre o meu amor por ti.
Futebol é uma daquelas coisas loucas, sem sentido, irracional, que a gente sente um sentimento inexplicável e fica gritando por um bocado de homem (ou mulher) correndo atrás de uma bola, é um negócio que faz a gente xingar o juiz e ter vontade de entrar em campo pra dar uma carreira nele. É aquele negócio de ficar xingando pelo passe errado e, dois minutos depois, elogiar dizendo que é o melhor jogador do mundo. É passar raiva pelas injustiças, mas (algumas vezes) fingir que não foi mão na bola pq a gente não pode tomar gol. É sofrer antes, durante e depois. É aguentar piadas quando perde e caçoar quando ganha. É passar noites sem dormir de ansiedade e desespero, é dormir ao som do hino de felicidade. É ficar triste quando recebe um "você, infelizmente, não poderá ir para o jogo" e é chorar de felicidade quando seu pai chega e diz "comprei os ingressos, saímos as oito".
E ser Vitória é cantar o jogo inteiro, é sofrer até o último segundo, é puxar os cabelos e bater a cabeça no vidro do estádio quando perde o gol. É sair pulando no meio da chuva cantando o hino depois de mais um título e reclamar do juiz por sempre ficar contra nós. É caçoar do jahia por ser nosso eterno vice e ser lembrado que não temos título nacional. É lutar com garra, na raça, em todos os jogos. É saber que todo jogo é uma final e que nunca será fácil. É ir pro Barradão pela primeira vez, perder e, ainda assim, ser a pessoa mais feliz do mundo por realizar um sonho. É vestir a segunda pele, pintar o rosto, se descabelar, ficar rouca e, depois de tudo, gritar: É CAMPEÃO!

Precisamos parar de pensar sobre o que sentimos e, simplesmente, sentir. Parar de fazer avaliações, testes, transformar algo tão bonito em dados. Sentimentos são subjetivos e não devem ser mensurados desta forma.

Eu falo de mais e demonstro de menos.
Só quero te lembrar que é muito fácil controlar o que a gente fala, mas é muito difícil controlar o que a gente demonstra.

E a gente espera tanto...
A gente fica ansiosa, a gente fica animada, a gente fica feliz. Mas aí vem a vida e diz que as coisas não são, e nunca serão, do jeito que a gente quer.
Se não foi nem daquela vez, nem dessa, o jeito é esperar para que seja da próxima.

Dói tanto, mas é difícil dizer o por quê.

Não sei se é saudade, não sei se é nervoso.
Não sei se é ansiedade, apenas é misterioso.
Um dia, quem sabe, eu irei saber.
Quiçá acabe o motivo de doer.