Coleção pessoal de sweetclementine

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Andava só, com a cabeça cheia de nada. Sua presença não estava me tocando como antes, me via longe daquele sentimento todo, já estava aceitando que você não fazia parte de mim (...) Até que um rapaz passou por mim e percebi que o cheiro dele era o mesmo que ficava nas minhas mãos quando você ia. Então cheguei á uma conclusão: Mesmo ausente tu é presente! Não sei se sem você hei de conseguir seguir em frente, sinto sua falta do encaixe perfeito que éramos. Estarei te observando (e te cuidando) de longe para assim perceber que eu ainda não fui.

Eu, vulcão.
Você, furacão.

O meu coração já estava aposentado, sem nenhuma ilusão, tinha sido maltratado. Tudo se transformou, agora você chegou, você que me faz feliz.

Me deixa vê-lo, tocá-lo, pela ultima vez.

Quando o cheiro dos meus cabelos sairem dos teus olfatos, quando não souberes quais são as curvas do meu corpo, quando ouvires minha voz mais distante de ti, quando a primeira carta que lhe escrevi estiver ficando amarela, olhe para as fotos que tiramos no parque central sob as pedras, elas sim são prova de que nos amávamos, vista aquela vermelha que eu sempre adorei e você sempre a vestia para me agradar, ouça "Love Me Tender" na versão do Elvis e vá para um bar. Peça uma dose de Absinto e chore porque perdeu o grande amor da sua vida.

Que você nunca mais deixe de pensar em mim quando for a Londres, escutar Dream’ Bout Me ou ler Nick Hornby.

Caminho ao teu encontro mas me parece que não andas mais por ali. A moça da livraria me disse que te viu passando reto e por ali não ficou. O rapaz da cafeteria disse que se encontrou contigo naquele barzinho de esquina que você julgava repudiante. Seu cheiro eu gravei mas hoje não sinto mais nada, talvez meu olfato esteja trapaceando. Foi-se e levou consigo não só cartas e fotos mas sim memórias, do que foi bonito enquanto estava firme, que foi verdadeiro enquanto permanecíamos na mesma estrada, e que hoje só está presente no coração.

Paris, 2012
Para que não perca o costume. Eis-me aqui!

Bem que você podia me procurar, nem que seja para perguntar se hoje eu quero tomar uma xícara de café, ou ir até alguma livraria. Bem que podias aparecer, marcar um encontro para estudarmos um pouco de Aritmética porque sei que tens dificuldade e eu sempre fui a número 1 da classe. Eu não ligaria se você me procurasse pra chorar feridas de um outro amor. Desde estejas perto de mim já está bom. Se eu posso sentir-te perto de mim, tenho a felicidade.

Teu cheiro amadeirado nas minhas roupas, teus fios de cabelos no meu lençol, teu sorriso estampado no sol, tuas unhas cor de carmim combinando com o tapete da sala. Tuas lembranças me incomodam e mesmo que eu quisesse mudar, seria em vão. De fato, ainda há muito de ti em mim.

Sou meio doce, meio ácida. Algunas dias vejo que sou indefesa já outros me sinto como uma rocha. Preciso sempre de um buraco para eu enfiar a cabeça e lá poder chorar em paz. Sim, eu choro sou humana, sou manhosa. Ando sempre querendo afeto porém digo que não, mas preciso sim de calor humano, mais que corpo-a-corpo quero alma-a-alma. Tenho semblante rústico mas sou uma flôr de laço no cabelo e sapatilhas de ballet. Não gosto de saber de tudo nem tento ser racional. Quero continuar á manter meu cérebro no lugar onde ele sempre fica: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

Ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura.

Sabe o porquê d'eu ler tanto? Porque as palavras me envolvem, então acabo me perdendo ali, tomo outros rumos, conheço outras pessoas, vivo outra história. É mágico, é acolhedor. E as vezes é tão bom fugir da realidade.

Ando sentindo umas coisas que a gente só vê em livros de poesia. Dessas que ora faz bem, ora faz mal. Ora faz os dois. Ora ama, Ora odeia. Essas coisas complicadas do coração, da magia que é a vida. Ando lendo demais sobre sentimentos e em cada verso te identifico.

Podemos até ser efêmeros, mas que sejamos!

Estarei junto á ti mesmo se tudo parecer turvo. Estarei sempre á tua disposição quando quiseres ouvir algumas de minhas bobeiras ao pé do ouvido. Guardarei um beijo, um carinho, um abraço, um afago pra quando precisares. Mesmo que seja um tanto de longe, te cuidarei. Deixe esse orgulho bobo e esse medo todo pra lá. Vem que tem colo, cafuné e algumas xícaras de café.

Virava para lá e para cá na cama, sua ausência me incomodava. Estendi a mão para o travesseiro ao lado e fiquei te imaginando ali. Tô com saudade!

Eternamente você. (É-ter-na-mente você)

Rapaz tão vivido e não sabes que ainda estou aqui? Ninguém será tão sua quanto eu! Pare, ouça o meu "eu te amo" novamente e por um instante pense "essa menina me ama como ninguém nunca amou, ela é unica. Podemos ser felizes juntos, por quê não?" Olhe com cuidado para o meu coração que dentro dele só transborda você. Seje verdadeiro comigo assim como eu sou quando escrevo tudo isso.

Lhe peço um dedo de paciência comigo (...) Acontece que sou pequena, frágil e me escondo num casulo. Se sente algo peço-te que fique, aguarde até que eu me renove e me transforme numa borboleta. Assim enfim, poderemos ser felizes e como dizem os contos de fada, para sempre!

Inúmeras vezes lhe pedi humildemente uma palavra de consolo. Nunca a obtive, pois você ou ficava calada ou me respondia com uma ironia cruel. Não posso compreendê-la: perdi toda a esperaça de ser amado. Separemo-nos. [...]