Coleção pessoal de servamara
AJUDAR é ser como o bom samaritano que não se desviou do caminho ao ver o viajante, que foi roubado, ferido, e ficou inconsciente, caído, no chão. AJUDAR é demonstrar íntima compaixão pelo seu próximo, que é incapaz de pronunciar uma palavra, pedir ajuda; a sintonia de outra alma compassiva pressente a urgência do apelo, sem pronunciar nenhuma palavra audível, da outra pessoa.
Compaixão é ser solidária com a dor alheia, sem evitar o contato; estendendo a mão, sem temor; tocando na ferida minando, sangrando, do seu próximo.
Meu livro-diário, meu amigo confidente, meu abrigo reluzente, aconchegante; local transcendente, onde escrevo todos os meus sonhos mirabolantes que almejo e, ainda, quero realizá-los, vivê-los.
Demora, mas não tarda; um dia, sempre, um dia, cai a máscara, e é revelada a personificação da mentira!!!!
Mentira é um cancro pernicioso que vai destruindo todo o elo de ligação, de confiança, de amizade, entre duas pessoas. Sem mais, celebrarem uma íntima, plena, comunhão, verdadeira interação.
Eu creio na justiça divina; quem com ferro fere com ferro será ferido!!! Quem escarnece da fé alheia, brinca, troça, com os sentimentos de uma pessoa, e macula a confiança depositada em outrem. Deturpa tudo, esquece quem estendeu a mão para ajudar... invés de demonstrar reciprocidade, gratidão, na surdina, apunhá-la pelas costas. Covardia maligna!!!!
Quem realmente se preocupa conosco, gosta, está perto, cuida, se revela, aparece. Jamais fica no anonimato, de longe, mero expectador.
Sempre a verdade, a sinceridade, a vontade de acertar, recomeçar; tudo de bom acontecerá, basta, apenas, um gesto, para tudo se transformar...
Escrever, sucessivamente, escrever é A MELHOR TERAPIA para mim... Escrevendo, eu posso SONHAR com uma realidade que é muito diferente da qual vivo. Escrevendo, eu VIAJO por tantos lugares que nunca pisei os meus pés. Escrevendo, reescrevendo, EU SOU muito mais do que SOU...
Escrever sobre a chuva, me faz sentir a nítida sensação de estar molhada, brincando, colocando os pés nas poças d'água; me alegrando, vivendo tudo que tenho que viver sem mais fugir...