Coleção pessoal de pollianaa

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Eu tenho que ser minha amiga, senão não aguento a solidão. Quando estou sozinha procuro não pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma. Falar alto sozinha e para “o quê” é dirigir-se ao mundo, é criar uma voz potente que consegue – consegue o quê?

Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem. Tenho coragem mas com um pouco de medo. Pessoa feliz é quem aceitou a morte. Quando estou feliz demais, sinto uma angústia amordaçante: assusto-me. Sou tão medrosa. Tenho medo de estar viva porque quem tem vida um dia morre. E o mundo me violenta.

Eu quero a verdade que só me é dada através do seu oposto, de sua inverdade. E não aguento o cotidiano. Deve ser por isso que escrevo. Minha vida é um único dia. E é assim que o passado me é presente e futuro. Tudo numa só vertigem. E a doçura é tanta que faz insuportável cócega na alma. Viver é mágico e inteiramente inexplicável. Eu compreendo melhor a morte. Ser cotidiano é um vício. O que é que eu sou? sou um pensamento. Tenho em mim o sopro? tenho? mas quem é esse que tem? quem é que fala por mim? tenho um corpo e um espírito? eu sou um eu? "É exatamente isto, você é um eu", responde-me o mundo terrivelmente. E fico horrorizado. Deus não deve ser pensado jamais senão Ele foge ou eu fujo. Deus deve ser ignorado e sentido. Então Ele age. Pergunto-me: por que Deus pede tanto que seja amado por nós? resposta possível: porque assim nós amamos a nós mesmos e em nos amando, nós nos perdoamos. E como precisamos de perdão. Porque a própria vida já vem mesclada ao erro.

Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras.

Estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro.

Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser - se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.

Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia – a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la –, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir.

É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma ideia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A ideia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? estarei mais livre?

Não. Sei que ainda não estou sentindo livremente, que de novo penso porque tenho por objetivo achar – e que por segurança chamarei de achar o momento em que encontrar um meio de saída. Por que não tenho coragem de apenas achar um meio de entrada? Oh, sei que entrei, sim. Mas assustei-me porque não sei para onde dá essa entrada. E nunca antes eu me havia deixado levar, a menos que soubesse para o quê.

Ontem, no entanto, perdi durante horas e horas a minha montagem humana. Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Como é que se explica que o meu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o meu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo? como é que se explica que eu não tolere ver, só porque a vida não é o que eu pensava e sim outra como se antes eu tivesse sabido o que era! Por que é que ver é uma tal desorganização?

E uma desilusão. Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.

Toda vez que penso em você
Eu sinto passar por mim um raio de tristeza
Não é um problema meu mas é uma coisa que não gosto
Vivendo esta vida que não posso deixar para trás
Não faz sentido em me dizer
Que a sabedoria de um tolo não vai te libertar
Mas é assim que as coisas são
E é o que ninguém sabe
E a cada dia que passa minha confusão cresce....

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.

Deixe-se levar pelo amor, acredite que esse sentimento pode sim tomar conta de você, que isso pode ser justamente o que estava faltando pra completar esse vazio que impera em sua vida. Talvez, essa dor que te dá sempre que para pra pensar em tudo o que está a sua volta seja exatamente a falta de alguém, a falta de uma noite em claro por não conseguir parar de pensar na pessoa e acordar no dia seguinte morrendo de medo desse momento mágico ter sido apenas um sonho bom...
Sei que o maor dá medo, sei porque muitas vezes fugi dele com todas as minhas forças, por vezes me repreendendo quando sentia que ele estava perto, outras tentando me enganar com pessoas maravilhosas que apareceram em minha vida mas que no fundo, nunca foi o que eu busquei.
Minha única comclusão foi que não existe essa história de "ele é o meu tipo de homem" ou "ele não tem nada que eu goste", porque no fim das contas, o amor, assim como o sucesso, depende de nós, de como estamos nos sentindo e nos vendo perante o mundo.
Por isso, acredite no amor, muitoo. Mas acredite mais ainda em você!!

Tem cara de insuportável, pose de metida e coração de criança.
Ela é real.
Ela que vive com a cabeça na lua, com música nos ouvidos e coração na boca.
Ela é gorda, magra, feia e bonita, da mesma forma e quando quer.
Ela que tem defeitos, mas tá sempre em busca da perfeição, sabe-se lá como. Só ela sabe.
Ela não gosta do que vê, mas sorri pra quem a odeia.
Ela não sabe disfarçar.
Ela se diverte até sozinha.
Ela vai te amar mesmo te odiando.
Ela sorri bonito e deixa os outros querendo descobrir qual é o segredo que faz ela ser feliz.
Ela é crente, tem Deus acima de todas as coisas, supera o preconceito, faz amigos onde vai.
Já brigou, já lutou, já pediu perdão.
Já foi orgulhosa, mais já se humilhou.
Odeia briga, não suporta falsidade.
Ela ama, sente e chora.
Ela é menina e mulher, ela sabe muito bem o que quer. Porque apesar de tudo, ela é HUMANA!

Vida nós estamos conectados em todos os sentidos!! Eu TE AMO!! Vc é a minha pessoa errada!! Me deixa te encontrar, sou meia desligada vc sabe( rs) mas te sinto, não te vejo mais sinto ,

Pecado é provocar desejo e depois renunciar.

Será que você vai saber o quanto penso em você com o meu coração?

Com certeza devo ser uma excelente atriz, devo disfarçar muito bem minhas emoções, pois mesmo estando em pedaços por dentro, ainda sim , amigas me procuram para pedir conselhos... será que não enxergam no fundo dos meus olhos a minha tristeza?? Me olho no espelho pareçe que meu rosto esta desfigurado, pq a tristeza tem o dom de nos deixar feias , envelhecidas. Eu que preciso de consolo tenho que consolar.....
E não consigo ver alguém precisando de mim e não fazer nada, acho que Deus me colocou nesse mundo para isso, sabe que quando estou fazendo isso, esqueço um pouco de mim... que bom............

Caia sete vezes;
levante-se oito.

Mãe te amo demais e o motivo de te criticar tanto deva ser porque querer ser um pouco como vc, destemida com atitude, faz o que quer sem sentir remorsio e ainda além de tudo isso (rss) a senhora é capaz de ter intimidade com Deus ser amiga dele, acho isso incrivel Mãe , pois quando faço algo que julgo errado tenha a sensação que estou tão afastada de Deus, sou tão careta rsrsr. Penso que estou pecando até em pensamento e o pior penso que vou pagar por isso...sempre me auto condeno!

Mãe, você me fez e fez também de mim uma pessoa de bem,com carater e amor no coração. Obrigada minha mãe por você ter dado o sim para a minha vida. Obrigada minha mãe por poder hoje estar aqui te agradecendo. Quantas almas não tiveram a mesma chance e nem chegaram a ter seus corpinhos para se desenvolverem. Novamente minha mãe eu te agradeço.

Hoje é meu dia de sorte, estou respirando, viva! Estou andando, viva a saúde, estou pensando, viva a inteligência, estou vivendo, viva a vida!

Estava pensando o que me leva a ser tão carente de alguém, e o pq que quando comecei a fazer terapia, vc veio em minha vida tão intensamente como uma correnteza, enchurrada,algo que estava tão adormecido, quetinho lá no fundo, tudo bem que quando me vinha a mente doía, mas não como agora, agora parece que me sufoca, me destrói, dá um nó na garganta, sempre quando volto naquele lugar em meus pensamentos é impossível as lágrimas não correrem na minha face. Será necessidade de afeto?? Penso,penso, penso...não tem explicação... ou será orgulho ferido?
Lembrando da minha infancia...sabe , não tive realmente afeto, fui abandonada pelo meu pai, alguém que eu era tão dependente, como gostava de ficar junto a ele me lembro dos domingos pela manhã, na escola dominical, era sempre eu e ele... conversando me dando atenção e chega um dia ele descobre assim derepente que eu não era sua filha, imagina o mundo dele deve ter desabado( rs) e o meu então ... Ele foi embora ... sumiu ( as vezes tenho vontade de fazer isso tbm) e tive que cuidar da minha mãe . Sim pasme tive que cuidar dela, pois ficou se sentindo uma garotinha, sem a menor responsabilidade comigo, que estava me sentindo destruida, sozinha, necessitando de um ombro. Vc não imagina como ela namorava, parecia .... é isso mesmo que vc pensou , era isso que parecia ( rs) , eu ainda uma criança com tantas responsabilidades é pq fui obrigada a me tornar adulta para cuidar de mim´e dela ....
nunca fui namoradeira, acho que hj sinto falta do que não vivi naquela época só que hj sou realmente uma mulher com compromissos e responsabilidades LOUCA para ser aquela MENINA novamente , aquela que não pude ser!!! É complicado, nunca tinha me dado conta de tudo isso de conta a minha história é tragica.... pensando bem, tenho que sentir um pouco de orgulho dessa história pois superei tá certo que me deixou com um buraco enorme na alma, só que faz parte da VIDA!! Detesta drama e parece que isso tudo que estou escrevendo é um drama enorme, vá entender ( rss)

No entanto nada me prende a nada.


Te odeio , e te amo.
Te desejo , e te esnobo.
Não entendo essa loucura , não entendo essa confusão.
Você é o ar que respiro , mais sem você sei viver muito bem.
Estou ligada a você pelas correntes do amor , no entanto nada me prende a nada.
Seja eu uma louca qualquer , já cansei de me intender , e conformo-me em pensar que essa loucura sou eu.

Sou querendo ou não um loucura inconstante.
Talvez eu devesse mudar..., é talvez devesse.
Mais não quero.
Por mais insana que seja , nunca me abandonarei.
O maior dos meus pecados entretanto é o exagero. Exagero na dor , no rancor , na alegria e no amor.

Se meus pecados são os exageros , as loucuras a inscontantidade , são estes e nem discuto.
Mas isso não muda o fato de ainda não me entender.
Debato meus problemas mais íntimos nas entrelinhas , com estranhos , desconhecidos , anónimos.
É sou maluca , e maluca vou seguindo.
Nada me prende a nada , mais meu coração só bate enquanto você quiser. <3