Coleção pessoal de PAULOEMILIOAZEVEDO

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A grande revolução da escrita foi a invenção do lápis à borracha - tecnologia de ponta(s).

Ser daltônico é a única chance que tenho de não ver as cores nas suas engessadas representações políticas e suas respectivas hierarquias estéticas tão vorazes. Vou começar a pintar outro arco íris por aí. Aceito tintas incolores.

Já sabemos, mas não custa lembrar: há coisas que não tem preço, mas são de muito valor. Outras, têm um preço muito alto, mas não tem valor algum.

Rir é tão bom que ainda tem bônus de palíndromo perfeito.

Viver é uma fúria adolescente à sabedoria anciã.

Hiato é uma palavra linda com significado triste. Há beleza na tristeza. Feio é o desencanto.

Coragem é tão forte quanto covardia. A diferença é que a primeira é movida pela liberdade, a segunda pela fraqueza. Sim é uma força provida por miséria afetiva. Covardia produz também um hiato entre o caráter e o amor. Amor com falta de caráter é egoísmo.

Há dias em que nos odiamos um pouco mais para saber se ainda estamos vivos.

Gosto de coisas simples: café com leite, arroz com feijão, goiabada com queijo, paçoca e abraço de amigos.

Ficar consigo a sós, jamais em SOS.

O amor é uma guerra.

Poesia é ser bombeiro e não se queimar num país em chamas.

A arte é a expressão da solidão para encantar plateias.

Há de se educar para o sensível, a desobediência e a ressignificação das semióticas na urbe.

Ama que é de graça, mas lembrando de que amor barato não vale.

Sorriso é um mundo guardado dentro do corpo quando a boca liberta um gracejo.

Felicidade é um ato contínuo de coragem.

Pessoas são psoas. Se travar, não caminha. Se sustentar, brinca com a gravidade.

O que me encanta nas pessoas são seus defeitos perfeitos.

Alergias são alegrias entupidas.