Coleção pessoal de pao_diario

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EXEMPLOS A SEGUIR

Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis […] —Filipenses 2:14-15

Durante um verão de escândalos esportivos internacionais envolvendo apostas e abuso de drogas, dois atletas foram aplaudidos tanto pelo seu caráter quanto pelas conquistas profissionais. Um público recorde de 75 mil pessoas aplaudiu esses atletas durante a cerimônia que os incluía na calçada da Fama do Basquete Americano. “Quer gostemos ou não”, declarou um deles, “como grandes jogadores da liga, somos exemplos a seguir. A única pergunta é: seremos um exemplo positivo ou negativo?”
O outro atleta compartilhou o seu sentimento: “É mais do que apenas jogar basquete… você é responsável, precisa tomar decisões corretas e mostrar às pessoas como as coisas devem ser feitas.”
As pessoas nos observam diariamente. Como seguidores de Cristo, somos guiados pelo desafio de Paulo para nos tornarmos “[…] irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Filipenses 2:15).
Fazer concessões desonrosas faz com que outros se desiludam, enquanto demonstrar caráter acalenta a esperança. À medida que a vida do nosso Salvador flui através de nós, podemos incentivar outros e guiá-los até Ele.
Que tipo de exemplo seremos para aqueles que nos observam hoje? —DCM

Os melhores exemplos refletem Cristo. David C. McCasland

MUDE DE IDEIA

[…] que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento. —Atos 26:20

Numa das minhas tiras favoritas, Charlie Brown diz a Snoopy: “Ouvi falar que você está escrevendo um livro sobre teologia. Espero que tenha um bom título.” Snoopy responde: “Tenho o título perfeito: Você já Pensou que Pudesse Estar Errado?”
O título que Snoopy deu ao livro nos lembra que algumas vezes nossa compreensão de Deus e do que Ele exige de nós está distorcida. Como as nossas crenças erradas nos levam a comportamentos inadequados, precisamos “arrepender e converter-se a Deus, praticando obras dignas de arrependimento” (Atos 26:20).
A palavra grega metanoeo é traduzida como “arrepender — mudar de ideia”. Como Paulo demonstrou, arrepender-se não significa apenas concordar educadamente com Deus, e praticar o mesmo comportamento. Quando voltamos nossos pensamentos para Deus — quando verdadeiramente concordamos com Ele sobre o que é certo — nosso comportamento com certeza mudará. Como um carro, seguimos a direção indicada. Por conseguinte, ao voltarmos nossas mentes e corações para Deus nossas ações refletirão essa mudança.
Ao invés de seguir adiante alegremente, achando que as nossas escolhas estão corretas, precisamos parar regularmente e nos questionarmos. Como Paulo ensinou, somente quando estamos dispostos a admitir nossos erros é que teremos a certeza de estar bem com Deus. —JAL

Ou moldamos nossos desejos à verdade ou a verdade aos nossos desejos. —Os Guinness Julie Ackerman Link

CUMPRA O QUE DIZ

Torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. —1 Timóteo 4:12

O pregador falava em tom de brincadeira quando reclamou: “Minha mulher é completamente irracional. Ela realmente espera que eu viva tudo que prego!” É muito mais fácil dizer a alguém o que é certo, do que praticar isso pessoalmente.
Quando meu filho e eu jogamos golfe juntos, posso dizer a ele exatamente como fazer as jogadas e como dar as tacadas. Mas a minha própria capacidade de dar essas tacadas infelizmente é limitada. Suponho que é isso que queremos dizer quando nos referimos aos atletas “falam, mas não fazem”. Qualquer um pode descrever um bom jogo, mas jogá-lo de verdade é bem mais difícil.
Isto é particularmente verdadeiro no desafio de seguir a Jesus Cristo. Não basta falarmos da nossa fé, precisamos vivê-la. Talvez por isso Paulo, ao dar instruções ao seu pupilo Timóteo sobre como pregar, incluiu este lembrete: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza […] medita estas coisas e nelas sê diligente […]” (1 Timóteo 4:12, 15).
Como seguidores de Cristo, não podemos nos dar ao luxo de apenas falar — temos que viver a nossa fé em Jesus Cristo de modo exemplar. Precisamos praticar o que pregamos. —WEC

Alegramos a Deus ao praticarmos o que pregamos. Bill Crowder

PREPARADO PARA FALAR

[…] estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós. —1 Pedro 3:15

Luiz e sua mulher estavam em uma lanchonete aguardando seus pedidos quando perceberam que, numa outra mesa havia quatro homens. Um daqueles homens zombava do cristianismo e da ressurreição de Jesus.
Luiz sentiu que o Senhor o impelia a responder. Mas o medo o impediu de fazê-lo. Finalmente, ele percebeu que precisava se posicionar. Então, dirigiu-se aos homens e começou a apresentar provas históricas da ressurreição.
Como reagimos diante de semelhante situação? O apóstolo Pedro incentivou os seus leitores a assumirem o compromisso de posicionar-se ao lado de Jesus, especialmente nos períodos de sofrimento extremo. Este compromisso significava não permanecerem calados quando as circunstâncias lhes garantissem o direito de defender sua fé. Ele declarou: “[…] estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15). A prontidão para responder exigia que conhecessem a Palavra de Deus. Eles deviam reagir com mansidão divina e temor, assim os seus perseguidores se envergonhariam de suas próprias atitudes.
Se Luiz permanecesse em silêncio ou reagisse de modo grosseiro, a causa de Cristo teria sido abalada. Mais tarde, Luiz escreveu: “Deus tem um jeito de nos tirar das nossas pequenas tocas silenciosas e quando Ele o faz devemos estar prontos para defendê-lo.” —MLW

É um terrível pecado de omissão permanecermos calados sobre o Salvador e Sua salvação. Marvin Williams

QUEM É SURDO?

[…] a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar […] para que vos não ouça. —Isaías 59:1-2

Um homem contou ao seu médico que achava que a sua esposa estava ficando surda. O médico pediu-lhe que fizesse um teste simples. Quando o homem chegou à porta de sua casa, gritou: “Querida, o jantar está pronto?” Sem ouvir a resposta, entrou e repetiu a pergunta. Continuou sem resposta. Na terceira tentativa, quando estava bem atrás dela, finalmente ele a ouviu dizer: “Pela terceira vez, sim!”
De maneira semelhante, os antigos israelitas achavam que Deus era surdo, quando na verdade o problema era com eles. Isaías foi um profeta enviado para advertir o povo de Deus sobre o castigo iminente, mas a sua mensagem caiu em ouvidos surdos. Ao invés de ser o povo da aliança de Deus, que deveria trazer luz para aqueles que estavam nas trevas, e libertá-los da prisão do pecado (Isaías 42:7), recusaram-se a ouvi-lo quando disse: “[…] nos caminhos do qual não queriam andar, não dando ouvidos à sua lei” (Isaías 42:24).
O profeta explicou porque as orações deles pareciam cair em ouvidos surdos. “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59:1-2). O pecado pode estar bloqueando nossa audição e impedindo-nos de ouvir as respostas de Deus. Examinemo-nos com cuidado. Nosso Deus não é surdo. —CPH

Deus fala através da Sua Palavra para aqueles que o ouvem com seus corações. C. P. Hia

A ETERNIDADE

Pôs a eternidade no coração do homem. —Eclesiastes 3:11

Um dia vi um cenário de extrema beleza. Contra o céu acinzentado, a água de uma baía tinha um toque levemente esverdeado, quebrado pela espuma branca de pequenas ondas. Logo percebi que estas não eram espumas brancas das ondas, mas baleias brancas num bando que se alimentava a menos de 15 metros da praia. Juntei-me a outros espectadores; ouvindo o movimento rítmico do mar, acompanhando os graciosos e assustadores crescentes das baleias à tona. Todos estavam silenciosos e reverentes. Por um momento nada mais importava.
O autor do livro de Eclesiastes compreenderia esta reação. Ele viu com clareza resplandecente a beleza da criação do mundo e que Deus “pôs a eternidade no coração do homem” (Eclesiastes 3:11). Esta expressão elegante se aplica as experiências humanas, e certamente aponta para um instinto religioso. Nossos corações percebem a eternidade de outras formas além da religiosa.
Eclesiastes apresenta os dois lados da vida neste planeta: a promessa de prazeres fascinantes pelos quais podemos dedicar nossa vida para alcançá-los, e a percepção assustadora de que estes prazeres não nos satisfazem. O mundo de Deus é cheio de tormentos e grande demais para nós. A menos que reconheçamos nossos limites e nos sujeitemos aos preceitos de Deus, a menos que confiemos no doador de toda boa dádiva, acabaremos em desespero. —PY

Para aproveitar bem o hoje, pense sempre na eternidade. Philip Yancey

UM FATO HISTÓRICO

E vos renoveis no espírito do vosso entendimento. —Efésios 4:23

Em julho de 1969, eu me preparava para tornar-me um oficial do exército americano. A Academia Militar das Forças Armadas era rigorosa e cheia de regulamentos, com raros momentos de folga. Surpreendentemente, na noite de 20 de julho recebemos uma ordem para que a nossa companhia permanecesse na sala de recreação, sentamos diante de um aparelho de televisão com imagens tremidas e simplesmente nos disseram: “Isto é história.”
Assistimos maravilhados, o astronauta da Apollo 11, Neil Armstrong tornar-se o primeiro homem a pisar na lua enquanto ele dizia: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade.” Nosso habitual toque de recolher foi suspenso e ficamos conversando horas a fio — não apenas sobre o que havíamos testemunhado, mas sobre a vida, Deus e eternidade. Nossa rotina desgastante fora interrompida e nossa atenção concentrara-se no que realmente era importante.
Todos nós, diariamente, precisamos mudar nosso enfoque. Manter a regularidade em nosso tempo a sós com Deus permite nos afastarmos dos nossos trabalhos desgastantes, quebrarmos a rotina e nos concentrarmos no Pai, através da Bíblia e da oração. Os nossos pensamentos e ações serão transformados à medida que seguirmos os conselhos de Paulo, que nos traz o desafio: “[…] e vos renoveis no espírito do vosso entendimento” (Efésios 4:23).
O que parece um pequeno passo pode transformar-se numa grande virada a cada dia, em nosso viver pela fé em Cristo. —DCM

Cada pequeno passo de fé é um gigantesco passo para o crescimento. David C. McCasland

ATÉ QUE SE TORNOU FORTE

[…] divulgou-se a sua fama até muito longe, porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte. —2 Crônicas 26:15

Na fábula Lilith escrita por G. MacDonald os gigantes vivem entre pessoas comuns. Estes gigantes precisam realizar suas tarefas diárias com muito cuidado. Quando dormem, o seu ronco é perturbador. Quando se viram, as casas podem ser esmagadas sob o peso deles.
Na Bíblia, o Rei Uzias se transformou num gigante após tornar-se rei aos 16 anos de idade. As chaves para o seu sucesso estão descritas em 2 Crônicas 26. O seu pai Amazias foi um bom exemplo para ele (v.4). O profeta Zacarias o instruiu (v.5). Ele tinha um exército com homens guerreiros e generais capacitados que o ajudavam e Deus lhe concedeu prosperidade (v.5).
O Rei Uzias tornou-se um gigante através das bênçãos do Senhor. Mas após obter sucesso, foi negligente e cometeu erros graves. O indício do fim do seu período bem-sucedido está na expressão “[…] foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte” (v.15).
Essas últimas cinco palavras servem como grande alerta para todos nós. “O coração de Uzias exaltou-se para a sua própria ruína” (v.16). Ele usurpou os deveres sacerdotais e tornou-se leproso (2 Crônicas 26:16-21).
Todos nós fomos maravilhosamente ajudados — pelo nosso Deus, por aqueles que Ele nos deu para servirem de exemplo para nós e por aqueles que servem junto conosco. Quando nos tornamos fortes, precisamos ser cautelosos ou também tropeçaremos. —AL

Jamais encontrei alguém que tenha me causado tantos problemas quanto eu mesmo. —D. L. Moody Albert Lee

LEÃO IMPOSTOR

Acautelai-vos dos falsos profetas […] disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. —Mateus 7:15

No último livro das Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis, A Última Batalha, um macaco malvado chamado Manhoso encontra uma antiga pele de leão e convence Confuso, o burro ingênuo, a vesti-la. Manhoso então alega que o burro disfarçado é Aslam (o leão que é o legítimo rei de Nárnia) e faz uma aliança com os inimigos de Nárnia. Juntos, eles planejam controlar e escravizar os súditos de Nárnia. O jovem rei Tirian, entretanto, não consegue acreditar que Aslam pudesse realmente envolver-se em práticas tão brutais. Então, com a ajuda do verdadeiro Aslam, ele derrota Manhoso e seu leão impostor.
A Bíblia nos diz que o diabo está ocupado em imitar Deus. A sua meta é “ser semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:12-15). Através do engano Satanás tenta colocar um substituto no lugar de Cristo. O próprio Jesus nos advertiu a respeito dos falsos profetas e falsos cristos: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos” (Mateus 24:4-5).
Como podemos diferenciar o verdadeiro Cristo de um impostor? O único e verdadeiro Cristo é aquele descrito nas Escrituras. Qualquer pessoa ou objeto que represente um Jesus diferente daquele apresentado na Bíblia está promovendo “um burro em pele de leão.” —HDF


A Palavra de Deus dá sabedoria para discernir o que é falso. Dennis Fisher

QUANDO A TERRA TREME

Na minha angústia, invoquei o Senhor […] —Salmo 18:6

Muitos dias depois de um terremoto devastador, um garoto foi visto se balançando no parque da escola. O diretor perguntou se ele estava bem, o menino balançou a cabeça afirmativamente e disse: “Estou me movendo como a terra, então se houver outro terremoto não vou senti-lo.” Ele queria se preparar para outro tremor de terra.
Às vezes, após um trauma, ficamos tensos pensando no que poderá acontecer depois. Se tivermos recebido um telefonema que trouxe más notícias, cada vez que o telefone tocar entraremos em pânico e ficaremos imaginando: E agora, o que aconteceu?
A “terra estava tremendo” para o salmista Davi depois que o rei Saul tentou matá-lo (1 Samuel 19:10). Ele fugiu e se escondeu, achou que a morte estava próxima e disse ao seu amigo Jônatas: “[…] apenas há um passo entre mim e a morte” (1 Samuel 20:3). Ele escreveu: “Laços de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror” (Salmo 18:4).
Davi clamou ao Senhor na sua angústia (Salmo 18:6) e descobriu que Ele era um estabilizador, alguém em quem ele podia confiar que estaria sempre ao seu lado. Ele declarou: “O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; […] o meu baluarte” (Salmo 18:2). O Senhor será isso para nós também quando a terra tremer sob os nossos pés. —AMC

Para sobreviver às tempestades da vida, ancore-se na Rocha Eterna. Anne Cetas

NOS BASTIDORES

[…] sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. —1 Coríntios 15:58

O local em que trabalhávamos era quente, sujo e mal-cheiroso. Tínhamos viajado milhares de quilômetros para trabalhar em alguns projetos, e neste dia, estávamos pintando a parte de trás de uma escola para surdos. As únicas pessoas que veriam esta parte do prédio seriam o jardineiro e qualquer desafortunado que tivesse que limpar a fossa séptica.
Mesmo assim, enquanto os jovens pintavam diligentemente, uma das moças, colocou tudo em perspectiva quando disse: “Ninguém virá até aqui para ver isto, mas Deus verá. Portanto, vamos caprichar.” E assim fizemos.
Às vezes, enquanto trabalhamos, pensamos que ninguém vê o nosso esforço. Ou quem sabe, ficamos numa linha de montagem organizando item por item, num trabalho monótono. Talvez nosso trabalho seja cuidar de bebês chorões no berçário da igreja. Ou às vezes, vivemos a vida cristã da melhor forma possível — e ninguém percebe.
Com frequência, o nosso trabalho é nos bastidores. Mas se foi para isso que Deus nos chamou, precisamos fazê-lo de todo o nosso coração. A nossa tarefa é trabalhar com as forças vindas de Deus para trazer o louvor e a glória a Ele, não a nós mesmos. Parte do nosso chamado é: amar ao próximo profundamente (1 Pedro 4:8), oferecer hospitalidade (v.9) e usar nossos dons para servir ao nosso próximo (v.10). O que realmente importa é que Deus goste daquilo que vê. —JDB

Cristo não ignora o que fazemos por Ele. Dave Branon

UMA PAIXÃO

Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe... e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. —Lucas 14:26

Nechayev, um discípulo de Karl Marx no século 19, que participou no assassinato do Czar Alexander II, escreveu: “Um revolucionário… não tem interesses pessoais, nem negócios, nem emoções, nem vínculos, nem propriedades e nem nome. Tudo nele é completamente absorvido pelo único pensamento e única paixão pela revolução.” Apesar de suas motivações e metas serem incorretas a declaração de Nechayev mostra a determinação do compromisso.
Jesus queria um compromisso verdadeiro dos Seus discípulos. Em Lucas 14:25, lemos que as multidões o acompanhavam enquanto Ele ia para Jerusalém. Talvez estes seguidores casuais se considerassem Seus verdadeiros discípulos, mas Jesus ensinou que segui-lo era mais do que conhecer fatos a Seu respeito. Ele explicou o verdadeiro significado de ser Seu discípulo quando definiu o custo do discipulado. Nada, nem o amor pelo pai ou mãe ou até mesmo pela própria vida, poderia ter precedência sobre a lealdade a Jesus (Lucas 14:26-33). Os Seus discípulos (de então e agora) devem reconhecer que se Deus está em primeiro lugar em suas vidas, os bens e até mesmo os relacionamentos sociais devem ficar em segundo plano.
Jesus chama os Seus seguidores para serem absorvidos por um único e exclusivo pensamento e paixão — Ele. —MLW

Nosso amor por Jesus é a chave para a paixão espiritual. Marvin Williams

AMOR PARA PERDEDORES?

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. —1 Coríntios 13:13

Você pode aprender muito a respeito de uma pessoa através dos dizeres da sua camiseta. Recentemente, uma destas mensagens chamou minha atenção enquanto eu caminhava por um shopping da cidade. Uma jovem vestia uma camiseta vermelha brilhante que dizia: “O Amor é Para Perdedores.” Talvez ela considerasse a frase inteligente, provocadora, ou até mesmo engraçada. Ou talvez tivesse se machucado num relacionamento e se afastara dos outros para evitar o risco de ferir-se novamente. De qualquer modo, aquela frase me fez pensar.
O amor é para perdedores? O fato é, quando amamos, corremos riscos. As pessoas poderiam muito bem nos ferir, nos desapontar, ou até mesmo nos deixar. O amor pode trazer perdas.
Apesar disso, a Bíblia nos desafia a atingirmos a excelência em nosso amor pelo próximo. Em 1 Coríntios 13, Paulo descreve o que significa praticar o amor de Deus. Aquele que exercita o amor divino, não o faz para benefício próprio, mas “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:7). Por quê? Porque o amor divino resiste às feridas da vida atraindo-nos implacavelmente em direção ao cuidado inesgotável do Pai.
Portanto, talvez o amor seja para os perdedores — pois é nos momentos de perda e decepção que precisamos mais do amor de Deus. Mesmo em meio às nossas lutas, sabemos que “o amor jamais acaba.” —WEC

O amor de Deus é infinito. Bill Crowder

IGREJA DO CANDEEIRO

[…] arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro […] —Apocalipse 2:5

Gosto muito de igrejas com nomes como: “Igreja Rei da Glória” ou “Igreja Missionária Alfa e Ômega.” Se a igreja de Éfeso ainda existisse, talvez pudéssemos chamá-la de algo estiloso como: “Primeira Igreja do Candeeiro.”
Com frequência não compreendemos o significado da visão gloriosa de João relatada no primeiro capítulo do livro de Apocalipse, sobre Jesus em pé entre sete candeeiros de ouro. Estes candelabros não eram meramente decorativos, mas fontes geradoras de luz. Portanto, como é sugestivo que os candeeiros representassem as sete igrejas chamadas para levar a luz de Jesus ao mundo cheio de trevas.
Vivemos num mundo em trevas que precisa desesperadamente da luz de Cristo resplandecendo através de nós. Sendo assim, sejamos cuidadosos para não repetir o erro dos efésios que “abandonaram o primeiro amor” (Apocalipse 2:4). Apesar de elogiados pelo bom desempenho de muitas tarefas, eles falharam por não colocar Jesus em primeiro lugar.
É fácil deixar que as tarefas tomem o lugar de Jesus até que, de repente, estamos fazendo o “trabalho na igreja” com a motivação completamente errada. E então? Perdemos nosso impacto. Jesus advertiu: “[…] arrepende-te e volta à prática das primeiras obras e, se não […] moverei do seu lugar o teu candeeiro […]” (Apocalipse 2:5). Não podemos permitir que isso aconteça. Coloque Jesus em primeiro lugar para que a Sua luz continue a resplandecer neste mundo em trevas. —JMS

As obras feitas por amor a Jesus resplandecem melhor no mundo de escuridão. Joe Stowell

ELE CUIDA DE MIM

Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais. —Mateus 10:31

Certa manhã cantamos “Seu Olhar Está Sobre o Pardal” como um hino congregacional. Foi uma rara oportunidade de cantar uma canção geralmente apresentada por um solista.
Durante o refrão, reparei num amigo que chorava tanto que não conseguia cantar. Como eu conhecia a situação que ele enfrentara nos últimos tempos, reconheci as lágrimas dele como sendo de alegria, ao perceber que não importa qual seja a nossa situação, Deus vê, sabe e cuida de nós.
Jesus disse: “Não se vendem dois pardais por um asse [antiga moeda romana de cobre]? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mateus 10:29-31). O Senhor disse estas palavras aos Seus 12 discípulos enquanto os enviava para ensinar, curar e testemunhar dele para “as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 10:6). Ele afirmou que apesar de enfrentarem perseguição por amor do Seu nome, eles não deveriam temer, nem mesmo a morte (Mateus 10:22-26).
Se circunstâncias ameaçadoras nos pressionarem para perder a esperança, podemos encontrar forças nestas palavras da canção: “Eu canto porque sou feliz, canto porque sou livre. Pois o Seu olhar está sobre os pássaros e eu sei que Ele cuida de mim.” Estamos sob os cuidados atentos de Deus. —DCM

Quando você coloca suas preocupações nas mãos de Deus, Ele coloca paz em seu coração. David C. McCasland

PIONEIROS

[…] esforçando-me […] por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio. —Romanos 15:20

No início do século 19, o presidente americano Thomas Jefferson comprou o Estado de Louisiana, EUA, ampliando desta forma as fronteiras da república nascente “do mar ao reluzente mar”.
O problema no entanto, era que ninguém realmente sabia o que havia naquela vasta expansão de terra. Alguns mapas, contendo instruções claras para os pioneiros que viajariam pelos mares, seriam necessários. Os exploradores Lewis e Clark se tornaram, verdadeiramente, os primeiros pioneiros — preparando o caminho para a maior migração da história americana. Eles abriram uma nova trilha que outros seguiriam.
O compromisso de Paulo com o ministério era constituído por prioridade semelhante. Em Romanos 15:20, ele escreveu: “[…] esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio”. Ele queria que os seus esforços no ministério abrissem uma nova trilha — e outros seguiram; Timóteo, Tito, Marcos e Silas são apenas alguns dos que seguiram o caminho desbravado por Paulo.
Hoje os seguidores de Jesus têm o mesmo compromisso e levam a mensagem do Salvador às regiões mais remotas do mundo. Ao orarmos hoje, peçamos as bênçãos de Deus sobre Sua Palavra à medida que nós como Seus “embaixadores,” abrimos novos campos de evangelização em nossa geração (2 Coríntios 5:20). —WEC

Deus lhe deu uma mensagem para compartilhar; não a esconda. Bill Crowder

A ARTE DIVINA

Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. —Efésios 2:10

O Museu de Arte de minha cidade tem mais de cinco mil obras que incluem 3.500 gravuras, desenhos e fotografias; mil projetos de trabalho e 700 pinturas e esculturas. Enquanto eu lia sobre o novo museu e aguardava ansiosamente a visita, não consegui parar de pensar no “museu” de Deus.
Deus é um artista e a Sua criação é indescritivelmente magnífica. Mas esta não é a Sua grande obra! A grande obra de Deus é a nossa redenção. Quando ainda estávamos mortos em nosso pecado, Ele nos fez vivos em Seu Filho, Jesus Cristo (Efésios 2:1,5). Paulo lembrou aos efésios que eles eram “feitura” de Deus ou poiema (v.10), um termo grego que significa “poema” ou “obra de arte”. O museu da arte divina é a igreja, com suas milhões de obras maravilhosas — o Seu povo.
Paulo disse que o fato de sermos uma obra de arte divina, deveria causar em nós algum tipo de reação. Não devemos sentar silenciosamente no museu da comunhão. Ao invés disso, precisamos demonstrar o amor de Deus de maneira prática através das nossas boas obras. Jesus disse que as boas obras glorificam nosso Pai Celestial (Mateus 5:16).
Deus não nos recriou em Seu Filho para sermos peças de museu. Ele nos remiu para que as nossas boas obras revelassem as cores brilhantes da Sua redenção e graça, e, também para que levássemos este mundo em escuridão à luz do Seu amor. —MLW

O melhor testemunho vem daqueles que testemunham com as próprias vidas. Marvin Williams

VIDA, AMOR, CHOCOLATE

Sede, pois, imitadores de Deus […] e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós […] —Efésios 5:1-2

Li um comentário num blog favorito, que saltou-me aos olhos. Era a manhã do nono aniversário de casamento do blogueiro. Sem muito dinheiro, ele fora correndo comprar à sua esposa, a guloseima francesa preferida de ambos —, pain au chocolat (pão de chocolate). Depois de correr alguns quilômetros, ele chegou a casa, exausto, e encontrou-a na cozinha tirando do forno croissants recheados com chocolate. Os tais pães de chocolate!
O marido blogueiro comparou a vida deles à vida de pessoas que fazem parte do conto de O. Henry “Presentes dos Reis Magos.” O conto narra a história de um homem que vendeu o seu único bem de valor — um relógio de bolso — para comprar escovas de cabelo à sua esposa, mas ela vendera o seu longo e belo cabelo para comprar uma corrente de ouro para o relógio dele.
Seria maravilhoso não ter preocupações com dinheiro. O importante é perceber o valor imensurável das pessoas que amamos. Precisamos nos lembrar que adquirir bens não é tão importante quanto apreciar as pessoas que Deus colocou em nossas vidas. Quando consideramos os outros superiores a nós mesmos aprendemos o significado; de amar, servir e sacrificar (Filipenses 2:3). É desta maneira que imitamos o exemplo de Cristo em nossos relacionamentos (Efésios 5:1-2).
Vida, amor e chocolate são mais saborosos quando compartilhados. —CHK

O amor não teme a dedicação. Cindy Hess Kasper

AS ALEGRIAS DO CÉU

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram […] o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. —1 Coríntios 2:9

Qual será uma das supremas alegrias do céu?
Joni Eareckson Tada é tetraplégica há mais de 40 anos. Ela tornou-se deficiente física na adolescência devido a um acidente de mergulho. Você até poderia imaginar que o seu maior desejo seria poder andar, ou mesmo correr livre do confinamento da sua cadeira de rodas.
Mas Joni nos diz que o seu maior desejo é oferecer um “louvor que seja puro”. Ela explica: “Eu não serei aleijada por distrações ou incapacitada pela falta de sinceridade. Eu não serei deficiente por causa de um coração pesado e insatisfeito. Meu coração se unirá ao teu e transbordará com borbulhante e efervescente adoração. Finalmente, poderemos desfrutar da comunhão completa com o Pai e com o Filho. Para mim, esta será a melhor parte do céu.”
Como essas palavras falam ao meu coração dividido e fascina o meu espírito carente de visão! Que bênção oferecer um “louvor que seja puro”, sem devaneios, sem pedidos egoístas, sem a incapacidade de elevar-me acima do meu idioma terreno!
No céu, “nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão” (Apocalipse 22:3). Que a perspectiva do céu nos capacite a experimentar aqui e agora mesmo o gozo celestial dessa adoração que glorifica a Deus. —VCG

Que grande alegria será ver Jesus no céu. Vernon Grounds

AS OBRAS DE DEUS

[…] a nossa suficiência vem de Deus. —2 Coríntios 3:5

Quando eu era pastor, costumava ter um pesadelo recorrente. Nos domingos pela manhã eu acordava para proclamar o evangelho durante o culto, olhava para a congregação — e não via ninguém nos bancos!
Não é preciso ser um Daniel (Daniel 2:1,19) ou um terapeuta para interpretar este sonho ou visão. O pesadelo surgiu, pois eu acreditava que tudo dependia de mim. Erroneamente acreditei que se não pregasse com poder e persuasão, a congregação esmoreceria e a igreja fecharia. Eu me achava responsável pelos resultados do trabalho de Deus.
Nos evangelhos lemos que algumas pessoas perguntaram a Jesus, “Que faremos para realizar as obras de Deus?” (João 6:28). Que audácia! Somente Deus pode fazer Suas obras!
A resposta de Jesus nos instrui: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (João 6:29). Portanto, seja qual for a nossa tarefa; ensinar na escola dominical, liderar um pequeno grupo, compartilhar a história do evangelho com o nosso vizinho ou proclamar o evangelho para as multidões, precisa ser feita pela fé. Não há outra maneira de “realizar as obras de Deus”.
A nossa responsabilidade é servir a Deus fielmente, não importa o lugar onde Ele nos colocou. Devemos deixar os resultados com Ele. Como Jesus lembrou aos Seus discípulos em João 15:5: “[…] sem mim nada podeis fazer.” —DHR

A obra de Cristo na cruz nos capacita a realizar boas obras para Ele. David H. Roper