Coleção pessoal de NewtonJayme

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Sonhei um dia que eu era
uma rosa cor-de-rosa,
perfumada e bela.
Do alto da minha juventude
olhava o jardim e me sentia
uma rainha que tudo sabia.
Até o dia em que descobri
que meu colibri havia
ido beijar outras flores
em outros jardins.

Via minhas pétalas caírem
uma a uma e me entristecia.
Quando um duende verde
e saltitante apareceu e disse:
Ó Rosa! Não olhe só para si.
Veja suas flores e seis espinhos.
Cada um deles é um filho,
uma canção nas cordas
do seu violão,
um sonho a ser realizado.

E pela primeira vez senti
que não existe fim,
apenas um reciclar de vidas,
e não era a primeira.
Olhei de novo e vi
que eu não era só aquela rosa.
Eu era a roseira inteira.

Ser artista é ter dois corações,
porque um só não basta.
É ser malabarista,
equilibrista da palavra
e do sonho,
no cordão da realidade.

Eu tenho meus dias de sim
Eu tenho meus dias de não
Um suspiro na noite
Uma solidão
Que aperta e prende
Meu coração.

Eu tenho meus dias de lua
Eu tenho meus dias de sol
Uma manhã que clareia
Outra dor que lateja
Talvez um amor me deseja
E me beija
Como flor de cereja.

Eu tenho meus dias de inverno
Eu tenho meus dias de verão
Uma tempestade de neve
Um vento quente de ilusão
Um cachecol de vento
Um sopro de vida
Que sim e que não.

Eu tenho meus dias de luz
Eu tenho outros de escuridão
Brilho de estrela que cega
Um coração de cristal
Uma alma de poeta
Que respira
E de perfume transpira.

Eu tenho meus dias de raiva
Outros de toda gratidão
Um dia de dor
Outros de viva paixão
Muitos só de alegria
Tantos de solidão.

Eu tenho meus dias de lágrimas
Tantos de risos e alentos
Sonhos dourados de amor
Pesadelos de loucas insônias
Desvarios, cansaço e perdão
Tem dias que sou flor
E outros que sou só rebentos!

Dizem que cada dia é um novo dia...
É por isso que em cada dia
sonho cada sentimento
diferente um do outro e juro:
Não dá pra avaliar
Quando o vagão da paixão
desembesta ladeira abaixo.

Fica faltando aqui
mais um pedaço de mim
Fica aquele vazio
como um rio
Pois quem determina
o caminho é o leito
Não são suas águas bravias
que passou, secou
E só deixou suas marcas...

E agora, Cinderela?
É hora de acordar,
pobre Cinderela!
O príncipe nem o era!
Você só se confundiu
Se machucou
E ele nem sabe
O quanto te feriu,
pobre Cinderela!

Quando a solidão vem
Eu sei que lembras de alguém

Oh Flor! Quem é o seu amor?
Oh Flor! Quem é o seu amor?

E, às vezes, eu sinto uma saudade imensa.
Às vezes, eu sinto uma aflição intensa.

Oh Flor! Quem é o seu amor?
Oh Flor! Quem é o seu amor?

[Oh Flor! Venha ser o meu amor!]

Não permita que o outono lhe tire
a esperança da primavera.

As flores vão nascer, de amores hão de viver
E ninguém vai poder mais amputar sua raiz
O galho que crescer, os ventos vão reger
E quem sabe dançar a sinfonia os homens gris.

Há margaridas bêbadas sobre os balcões
Damas-da-noite no calor de explosões.

As flores vão nascer,
Do querer sem querer
Lá no sertão, no Paquistão,
No coração mais infeliz
E por que não dizer
No vaso, no prazer
Lá no quintal,
No Pantanal,
No Rio e em Paris.

Delírios sob a lava dos vulcões
Amorosas no entulho das construções.

Porque nada impede
Uma flor de nascer
De um desejo sincero.

Porque nada impede
Uma flor de querer
O que eu quero...

Acorda, criança, um novo dia vai raiar
É sol, primavera, céu azul, verde do mar
O inverno está longe, enxugue os olhos
Vem cantar o amor, flor maior do coração!

O inverno está longe, enxugue os olhos
Vem cantar o amor, flor maior do coração!

Por favor, não pisem nas flores
Por favor, não as pisem mais
Por favor, não pisem nas flores.

Que vontade de chorar!
Que vontade de chorar!

Todos passam apressados
Nem se olham ao passar
Todos vão preocupados
Sem saber onde chegar.

Por favor, não pisem nas flores.
Por favor, não as pisem mais.
Por favor, não pisem nas flores.

Que vontade de chorar!
Que vontade de chorar!

Alguns passam com sorrisos
Outros passam sem falar
Os que riem são bem menos
Os que choram são bem mais.

Que vontade de chorar!
Que vontade de chorar!

As crianças vão passando
E ninguém as vê passar
Vão em busca de carinho
Sem saber onde encontrar.

Por favor, não pisem nas flores.
Por favor, não as pisem mais.
Por favor, não pisem nas flores.
Por favor, não as pisem mais.

A rosa
não buscava a aurora:
quase eterna no ramo
buscava outra coisa.

A rosa
não buscava ciência nem sombra:
confim de carne e sonho,
buscava outra coisa.

A rosa
não buscava a rosa:
imóvel pelo céu
buscava outra coisa.

Abre a janela
Puxe a cortina
Contemple a noite
Lembre de mim.

Olhe no vento
As folhas secas
É primavera
Chegando ao fim.

Abre a janela
Ninguém nos vê
Minha saudade
Vai te beijar.

Puxe a cortina
do pensamento
Deixa a esperança
te abraçar.

Veja vagando
Beirando a rua
Um fragmento
na luz da lua.

Sou eu sofrendo
Dentro da noite
Qual sentinela
da imagem tua.

Sou eu morrendo
Ardendo em fogo
É fim de jogo
É fim de tudo.

Abre a janela
Ninguém nos vê
Minha saudade
Vai te beijar.

Puxe a cortina
do pensamento
Deixa a esperança
te abraçar.

Veja vagando
Beirando a rua
Um fragmento
na luz da lua.

Sou eu sofrendo
Dentro da noite
Qual sentinela
da imagem tua.

Sou eu morrendo
Ardendo em fogo
É fim de jogo
É fim de tudo.

Abre a janela...
Abre a janela...
Abre a janela...

Da vida o inevitável. Morrer.

Foi-se a primavera, nas mãos
ficou o perfume das flores
semeadas e ofertadas.

É o brotar de uma rosa pequena,
Brota de uma tenra raiz.
Nos cantos antigos anunciada,
Fruto de Jessé prometido.

A rosa, pequena e frágil,
abre-se à luz
Com o frio do Inverno
Na escuridão da noite
Rosa, tão pequena,
Enche-nos
do teu doce perfume.

Com o teu brilho claro
Afasta a escuridão.
Verdadeiro homem
e verdadeiro Deus,
Auxílio na nossa dor
Que vens para nos libertar
do pecado e da morte
Ó Jesus!

Que a tua ajuda nos acompanhe
Até à sala do banquete
Do Reino do teu Pai,
Onde para sempre
te louvaremos!
Senhor!
É o que te pedimos.

Se todo o amor aspira à eternidade, o amor de Deus
não só aspira a ela, como cria e é a eternidade.

O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão.

Atraia-nos atrás de ti, corremos
no aroma dos teus perfumes.

Nos embrulhos que verdejam,
a flor se constrói.

Felicidade é flor miúda.
Floresce quando encontra fresta.

Continuemos, então, apertemos os passos
da virtude, para O alcançarmos.
Ninguém se atrase
a se converter
ao Senhor,
que ninguém
deixe ir passando os dias;
peçamos por todos os meios
e antes de tudo, que Ele dirija
nossos passos segundo a sua palavra
e que o mal não tenha domínio sobre nós.