Coleção pessoal de NewtonJayme

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Como vai você?
Eu preciso saber
Da sua vida
Peça alguém pra me contar
Sobre o seu dia
Anoiteceu
E eu preciso de saber.

Como vai você?
Que já modificou
A minha vida
Razão da minha paz
Tão dividida
Nem sei se eu gosto
Mais de mim ou de você.

Vem,
Que a sede de te amar
Me faz melhor
Eu quero
Amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz.

Vem,
Que o tempo pode
Afastar nós dois
Não deixe tanta vida
Pra depois
Eu só preciso saber.

Como vai você?
Que já modificou
A minha vida
Razão da minha paz
Tão dividida
Nem sei se eu gosto
Mais de mim ou de você.

Vem,
Que a sede de te amar
Me faz melhor
Eu quero, eu quero
Amanhecer ao seu redor
Preciso tanto, tanto
Me fazer feliz.

Vem,
Que o tempo
Pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida
Pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você...

Como vai você?
Como vai você?

Como vai você?!
Eu preciso saber da sua vida
Peça alguém pra me contar
sobre seu dia
Anoiteceu
e eu preciso amar você.

Como vai você...
Que já modificou
a minha vida
Razão da minha paz
tão esquecida
Não sei se gosto
mais de mim ou de você.

"Palhaço"

Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta, que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço
Por alguém que não te ama.

Enxuga os olhos
E me dá um abraço
Não te esqueças
Que és um palhaço
Faça a plateia gargalhar
Um palhaço não deve chorar.

Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta, que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço
Por alguém que não te ama.

Grita, palhaço, que o teu canto é poesia
Leva no riso a fantasia daquela menina
Que um dia sonhou em ser uma bailarina
E quis fazer piruetas na corda bamba da vida.

Canta palhaço que a tua voz é melodia
Abrem-se as cortinas e a menina aplaudia
Choros de risos, lágrimas de alegria
Na escuridão dos bastidores
A tristeza se escondia.

Gira, com os pés no ar, bailarina menina
Gira, sem parar, num chão de estrelas.

O palhaço pinta o seu nariz
Vai começar o segundo ato
sem sapatilhas a menina
Bailarina dança
com os pés descalços.

E na magia da cena que o palhaço encena
A menina via que o palhaço sorria
Quando ele ouvia ela sonhar.

Gira com os pés no ar
Bailarina, menina
Gira sem parar
Num chão de estrelas.

Gira, menina bailarina
Gira num chão de estrelas
Canta, palhaço
Que a tua voz
É a magia em cena
Gira, menina bailarina
Gira, bailarina menina
Grita, palhaço
Que o teu canto é poesia.

Gira, menina, bailarina, menina, gira!

Estendo a mão, convido a toda gente
Ao mundo encantado da ilusão
E no meu gesto liberto todo amor
Nas asas da canção pra sonhar.

E esse amor: fala de criança
E esse amor: fala de sorriso
E da MÁGICA LOUCURA de cantar!

Vem, vem voar comigo
Eu sou um pássaro alado
A borboleta dourada
A ilusão passageira!

A lona do meu circo é o céu
E os discos voadores
E os astronautas
São meus convidados de honra.

Vem, não tenha medo
Liberte-se dos seus monstros
No meu mundo
Não existem tristezas
A lua é um balão colorido
E lá mora São Jorge
Que é meu amigo
Que empresta
Seu cavalo branco
Que me leva
Aos quatro cantos do mundo
Onde eu convido
Os pássaros e os peixes
As crianças
E esses estranhos seres
Que são os humanos
Pra simplesmente cantar.

E esse amor: fala de criança
E esse amor: fala de sorriso
E da MÁGICA LOUCURA de cantar!

Estenda a mão vibrando a toda a gente
Um pouco de vontade de falar de amor
E no meu gesto encontro a solução
Pra todos os problemas de viver.

E esse amor: fala de criança
E esse amor: fala de sorriso
E da MÁGICA LOUCURA de cantar!

Ah, bruta flor do querer, ah, bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato eu sou o espírito
e onde queres ternura eu sou tesão
Onde queres o livre decassílabo
e onde buscas o anjo eu sou mulher
Onde queres prazer sou o que dói
e onde queres tortura,mansidão
Onde queres o lar, revolução
e onde queres bandido eu sou o herói

Choro quando a lágrima pede...

O palhaço pinta o rosto pra viver...

Mas eu faço versos
E já escolhi por
onde vou...

Sou palhaço,
E onde não
houver circos
Eu não estou!

Em nome da tua ausência
Construí com loucura
Uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei...

Fiz uma casinha branca
Lá no pé da serra
Pra nós dois morá
Fica perto da barranca
Do Rio Paraná

O lugar é uma beleza
Eu tenho certeza
Você vai gostar

Fiz uma capela
Bem do lado da janela
Pra nós dois rezar

Quando for dia de festa
Você veste o seu vestido de algodão
Quebro meu chapéu na testa
Para arrematar as coisas do leilão

Satisfeito
Vou levar você de braço dado
Atrás da procissão
Vou com meu terno listrado
Minha flor do lado e meu chapéu na mão

Vou com meu terno listrado
Minha flor do lado e meu chapéu na mão.

Eu tinha uma sensação muito interessante na água.
E de alguma forma podia fazer uma correlação
com a carreira com
a qual sonhava: eu podia
senti-la, mergulhar nela,
flutuar sobre ela,
mas não podia retê-la
nas minhas mãos...

Ou talvez a água seja o símbolo de mim mesma.
Nada pode me deter, me reter,
transformar ou moldar.
Posso ficar em qualquer
recipiente
por algum tempo,
depois viro onda,
transbordo
como enxurrada
ou rodopio e caio como
a chuva de verão,
que às vezes
pode virar tempestade tropical,
carregada de raios e trovões.

O silêncio e a solicitude me fizeram
pensar muito e a escrever,
porque esta
é a única maneira
que sei transformar
sentimentos em palavras
para fazer voar meu coração.

Ele me chamava de lua
Eu sempre
o chamava de sol
Quando ele
chegava da rua
A casa inteira
se abria
E respirava
um tempo novo
E suas histórias ficavam
E se misturavam
nas coisas da casa...

Ele me embalava
no vento
Seu beijo tinha
gosto de céu
E quando chegava
o momento
Em que
os dois corpos
se uniam
Parecia que era chuva
Banhando a Terra querida
De paz e de vida
Me trazendo força...

Meu amanhecer, foi te conhecer
E teu despertar, foi me procurar...

Antônio Marcos ainda povoa meus sonhos.
Não me sai da cabeça.

Ele [Antônio Marcos] foi o
maior amor de minha vida,
e me lembro de muitas
coisas boas.

Viver com ele foi muito bonito e,
ao mesmo tempo,
muito difícil.

No entanto, não me decepcionei
com ele, porque tinha
feito uma escolha.

Eu me lembro muito dele [Antônio Marcos],
do seu jeito de andar,
de olhar,
seu porte atlético,
sua morenice,
seus
cabelos pretos
e anelados
teimando
em esconder
o rosto bonito.

Prefiro errar os meus próprios erros
a acertar os acertos dos outros!

Por bem você me leva até para o inferno.
Por mal, não me leva nem para o céu.

De pé ou morta, de joelhos jamais!