Coleção pessoal de NemilsonVdeMoraes

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DESAFIOS DE UM REI

CONTO
Certo rei, numa província distante, lançou alguns desafios aos seus provincianos; que consistia em três perguntas básicas, feitas pela própria Majestade Real aos participantes:
Qual o peso do mundo? Quanto valia a sua vida? – a vida do rei – e, o que pensaria quando fizesse a segunda pergunta ao participante.
Os desqualificados iriam imediatamente para a guilhotina; somente o que respondesse com mais acerto, às referidas interrogações, da Autoridade Suprema do Reinado, ganharia à metade do reino e de quebra, poderia se casar com sua filha caçula.
Pelo risco da competição... O vultoso número dos inscritos surpreendeu.
Pedro fazia parte desse grande contingente de participantes. “Quem não arrisca não petisca, portanto não custa tentar”. Dizia.
Dia chegado, Pedro teria somente quatro horas para se apresentar. E bateu um desespero enorme nele.Era notável sua preocupação.
Na noite anterior não havia dormido quase nada. Só pensava em não dar conta de responder as ditas perguntas propostas, à altura da vitória; e perder a vida de graça...
Mesmo em súbita melancolia… Lembrou-se de pedir ajuda ao irmão gêmeo, Paulo. E se pôs a procurá-lo, por todos os lugares. As horas corriam muito rápido...
Até que o encontrou;
Pediu-lhe ajuda em desespero extremo...
Paulo prontamente procurou ajudá-lo; propondo-lhe uma possibilidade viável – segundo ele – para a resolução do problema que afligia o irmão.
Os dois eram muito “parecidos fisicamente” e, isso tinha lá as suas vantagens. Unidos como a carne e a unha; por ele e para ele, faria o possível e o impossível...
– Troquemos nossas vestimentas e eu irei pessoalmente como sendo você, submeter-me e, responder as perguntas da Vossa Alteza
Pedro ficou mais aliviado.
E como não havia mais tempo a perder...
E foi-se Paulo para o desafio com o Rei Carlos XXIV.
A carnificina no local dos desafios era grande e aterrorizante: a lâmina afiada não cessava um só instante em seu trabalho de cortar pescoços. Porque ninguém passava nem perto das respostas adequadas, aos caprichos do rei.
Na retaguarda, estavam apostos fortes soldados da Companhia De Guarda do Palácio, com lanças, apontadas para os desafiados. Mas nada daquilo atemorizou o resignado irmão de Pedro.
Momento chegado lá estava Paulo – como se fosse seu irmão – diante de Sua Majestade, o ouvindo:
– Está pronto cidadão, para responder o que te perguntar?
– Perfeitamente Sua Alteza.
– Pois é...
“ Às três respostas que serão dadas por você, a mim, deverão ser convincentes; do contrário, sua condenação à morte será uma realidade inegável e, irrevogável”.
– Qual o peso do mundo?
– “Não me furtarei jamais ao honroso dever de aferir e lhe informar prontamente, com exatidão, o peso do mundo; desde que me garanta remover dele, paus e pedras. Caso tenha uma ponta de dúvida da minha capacidade de fazer tamanho feito, faça-me tão somente o que lhe sugiro”.
O rei coçou a cabeça. E fez a pergunta seguinte:
– Então,quanto vale a minha vida?!
– Sua magnânima vida, nobreza,é igual a vida de seus pais,de sua esposa e filhos; igual a minha. Nem a Terra e nem os céus caberia acomodar as cifras monetárias caso alguém ousasse fazer uma proposta imbecil de tal compra e, a mesma fosse aceita. Portanto,esta dádiva Divina que Nosso Pai Supremo nos confiou “não tem preço”.
O Rei Carlo XXIV bateu com força na mesa, com a pedra do anel – ouve um silêncio profundo –, pediu um intervalo à comissão julgadora e, licença ao pobre fidalgo desafiado. Levantando-se direcionou-se ao interior de sua residência.
Lá encontrou a rainha chorando, abraçada com a filha, que também chorava; temerosa de perder a formosa princesa e a metade do reino para aquele astuto sujeito, que respondia com maestria e autenticidade as perguntas que lhe eram feitas.
O rei muito constrangido de ter – ele próprio – ocasionado aquela situação conflituosa procurando consolá-la e compensá-la, disse a ela que lhe fizesse um pedido. E ela a fez:
– Amor, tu sabe que eu o amo.... Ainda falta um pergunta, e, pelo jeito ele vai dar uma bela de uma resposta; mas faça o seguinte: respondendo bem, o não,desapareça com este sujeito.Senão a nossa vida vai ser um inferno.
Enfim à terceira e última pergunta do rei:
– O que pensei quando fiz a segunda pergunta a você?
– A Vossa Alteza no momento em que, me fazia a segunda pergunta, pensou de ser eu o pedro; mas, estava, e ainda está, redondamente enganado; em verdade, eu sou o paulo.
Paulo Acertou em cheio a pergunta da majestade: fora aquilo mesmo que o rei havia pensado. Mas quando o mesmo deu ordens aos seus súditos, que o levasse à lâmina fria da morte para o martírio...
Paulo já havia vazado na braqueara – fugido para as montanhas – , mundo afora, desvencilhando-se em meio à multidão.
Paulo saiu vencedor no desafio. Ganhou mas não levou. Não se casou com a filha do rei; nem tão pouco tomou posse da metade dos bens da Coroa Real; mas, como salvou a si e o irmão…Valeu!
(18.09.18)

Vi doentes fazendo promessas.Depois de curados nem ligam mais pro Santo.(14.09.18)

Não sou diferente dos demais.Pois não inventarei a roda. Na graça de Deus vou vivendo de arroz e feijão,uma verdura e um naco de carne, quando aparece. Porque isso a vida me deu; e não há de me negar. (01.09.18)

O amor é uma sementinha de gente na mão do semeador,espalhado, brota a todo instante na plantação do Senhor.(18.08.18)

SANTA HISTÓRIA

Se tu olhar nas palmas das minhas mãos irá se encantar...Vendo-se como um bebê engatinhando; e, quando tiver entendimento e, souber ter seu nome gravado nelas... Quanta alegria!
Todos os dias me vêm à memória: você. Como um renovo regozijo-me nessa relação contínua.
Caso a miopia atrapalhe sua visão... veja se entende a grandiosidade desse fato por meio d'outro sentido...
Se puder, glorifique-me... Aceitarei o seu louvor como cheiro suave.
Se não, creia tão somente que o amor é uma semente na mão do Criador tentando brotar.Viver.
Basta ter fé, pois nesta verdade me vejo.celebrando a vida, fazendo parte dessa "Santa história”.
(17.08.18)

Realmente a dívida é ruim pra quem deve. Até ao amor é bom que se pague (11.08.18).

O mal atendimento piora o estado do paciente (11.0818).

"É... Quando Deus nos chama temos que ir"...
Às vezes nem foi Deus que chamou e a pessoa foi assim mesmo. (10.08.18)

PUDE AMAR…

No seu tom de voz, como música me embalando…
E no desvelar de suas palavras,
percebi sutis desejos:
Não eram coisas bonitas, ditas sem pensar...

Era sério o que ouvia, vindo de ti.Eu não vivia tão somente numa sucinta linguagem coloquial: verbos,advérbios...Adjetivos. Soltos no ar.

Mas, em extensos artigos escritos com ponteiros de aço em placas tectônicas, acomodadas em seu calor humano.

Sem rodeios, quis logo saber...
E confirmei o perfeito amor: em cativantes,
gestuais de carinhos êxtaseante;
em afagos, um profundo silêncio... E frenéticos mover-se…

Nos acalentos, nos acalmamos da agitação da alma,dos dias e da vida.

Tudo mudou-se pra melhor em nossa existência: agora, tão somente nos amamos...
(01.08.18)

FACETAS DO DESTINO

CONTO
À tarde já avistando as casas do lugar e, começando a cair uma chuvinha, João César de Oliveira, que trabalhava na Agência dos Correios local, retornava de uma longa jornada que fazia por aquelas cercanias entregando correspondências, em lombo de animal...
Chegou o burro nas esporas e procurou abrigo na residência de um amigo mais próximo.
- João, sê num sabe da maior!…
- Conta logo cumpade Martiliano, a novidade!...
- Bernadete, sua noiva, fugiu de casa noite passada, com Venceslau, o fio de Seu Juquinha.Escafedeu-se; somente na manhã de hoje é que ficamos sabendo.
- Não fala isso!...Santo Deus!...Bem que eu vi: ela andava muito estranha comigo ultimamente!...
O boêmio João César, que amava entreter-se em serestas e bebidas, com colegas de farra; a partir desse tsunami sentimental, ganhou mais forças no entretenimento e hábito, mas, em alguns momentos, se recolhia em seu silêncio.
Seguia seu destino duvidoso, naquele desvario sem fim, pelas ruas,praças e bares da cidade. Parecia mesmo que o mundo havia desabado sobre si, depois deste drástico acontecimento afetivo que lhe sobreveio.
Mas, “quem tem muitos amigos pode congratular-se”... Não lhe faltaram ombros e bons conselhos; no sentido d’ele se apegar mais a Deus e firmar o pensamento n’Ele; parasse ou diminuisse a bebedeira pois, com certeza se continuasse daquela maneira iria à ruína… Que, arrumasse uma boa moça que o amasse verdadeiramente: assim, não o abandonaria nunca.
“Na multidão de conselheiros há sabedoria”...
De alguma maneira às palavras daqueles ilibados senhores de mais experiência, os guiou mostrando-lhe alguma direção…
João César deu de por assunto naquelas sábias orientações. Precisava como nunca, dar a volta por cima. Iria lutar pelo “leite derramado”. “A vida é para os fortes”... Pensava.
Se a tormenta entristeceu seu caminho, sua força e garra, para vencer os desafios, e, a bonança advindo disso, lhe trouxeram o sol de volta.
Casou-se com D. Júlia. Moça séria e dedicada, de família humilde...Como professora, percorria a pé,consideráveis distâncias de sua casa à escola - ida e volta -, todos os dias, para ensinar “seus meninos” -, como os mestres gostam de chamar os seus pequeninos discentes.
Viviam tão bem que não era de duvidar ter nascido um para o outro. Umas rusguinhas haviam de ter, mas muito raramente. Dessa união tiveram três filhinhos adoráveis: Nonô ( Jescelino) e Naná (Maria da Conceição) e Eufrosina que logo falecera.
Quando do nascimento de Nonô, como não era pra ser diferente, a felicidade transbordou naquele casal... Logo a cidadezinha sabia da novidade em forma de “gente nova”, que alegrava aquele “doce lar”. Pois o orgulhoso papai, João César, vivia anunciando as “boas novas” aos quatro cantos:
“Lá em casa nasceu um ‘Presidente da República’ ”. Seu lindo garoto veio ao mundo saudável. Benza Deus!...O que ninguém sabia era que o orgulho daquela família mineira, mais tarde, se tornaria também o orgulho do povo brasileiro. Pelo ilustre filho estadista inconteste, que a nossa “Pátria Amada” abrigou.
Um pouco mais adiante Nonô, já na vida adulta, tornou-se amante das serestas; parceiro e amigo inseparável de Dilermano Reis. - Expoente máximo do mundo artístico brasileiro.Quando executava seu velho pinho o rouxinol, o uirapuru... Se os ouvisse, interromperia suas atividades e cânticos, nos galhos das árvores, para o reverenciá-lo no mais profundo silêncio.Esse violonista, ao dedilhar o seu instrumento de cordas, nos passava (ou passa) a impressão de haver vários outros instrumentistas o acompanhando nas suas execuções melódicas.Está para nascer outro maior.
Como vinha discorrendo: João César não viu, governar o Brasil, o Presidente da República que ele mesmo vivia apregoando ter nascido em sua casa – ao nascer; que o colocou no mundo para o “bem de todos e felicidade da nação”.
Curtiu muito pouco o filho - uns dois anos e pouco - e este, por sua vez, também não teve o pai ao seu lado, por muito tempo, acompanhando seu crescimento e trajetória de sucesso.
Juscelino fez uma revelação surpreendente sobre o pai numa mídia impressa que acho ter sido na revista “O Cruzeiro”; lá pelos anos 70, mais ou menos assim: “Me lembro muito do papai quando ficou “isolado” do nosso convívio por causa de uma lepra - hoje hanseníase; eu tinha beirando três anos de idade. Quando íamos com a mamãe, visitá-lo, eu corria na frente para abraçá-lo, mas não me permitiam ficar com ele: logo eu era interrompido disso. Vi uma multidão o conduzindo na rua da minha casa para sua última morada...”.
Tal matéria jornalística ainda pontuava que João César, sabendo que não sairia com vida daquela terrível enfermidade e, pressentindo as cortinas da sua existência se fechando, orientou à esposa:
“Eu tenho duas mudas de roupas mais conservadas, me vista com a melhor delas para o meu enterro. Em poucos dias assim foi feito...
Naquele tempo os pais sonhavam pelos filhos; e se empenhavam ardentemente que os mesmos seguissem a carreira de clérico,de advogado ou de médico. O ofício do religioso contava mais. Por acharem “a vida de padre santa e bonita”. Então D. Júlia se encarregou de matricular o seu garoto num seminário católico. Para a alegria de todos, teria um “padre” na família num futuro não muito distante.
Seria um ledo engano aquela pretensão?!... Sim, com certeza:seu rapaz sempre deixou claro à instituição católica que, não levava jeito para aquilo; e confirmou também à sua mãe a surpresa desagradável: não iria mesmo usar batinas e nem dizer missas... “Não tinha vocação para a vida eclesiástica”.
Imagino o quão doloroso foi para aquela mãe saber disso. Mas, fiquemos com o que escreveu Machado: “Antes um padre de menos que um padre ruim”.
Resoluto, Juscelino rumou para capital mineira...Com 200 mil réis, montante proveniente da venda da única jóia que D,Júlia havia recebido de herança.
Em Belo Horizonte seu primeiro ofício foi de telegrafista dos correios; posteriormente, tornou-se médico e entrou para a Força Pública Mineira (hoje Polícia Militar PM); - eu soube disso numa visita ao Museu JK, ano passado; Secretário de Estado, prefeito,Dep. Federal,Governador…
A barragem da Pampulha rompeu-se no final de seu governo, em 1954. A fúria das águas foram tantas que levou embora inúmeras aeronaves do Aeroporto Tancredo Neves, que fica logo abaixo da represa; eu vi as ruínas de uma ponte atingida por este acidente; suas ferragens foram rasgadas como papel.
Então, Juscelino ainda no seu cargo majoritário, providenciou uma nova barragem no mesmo lugar da anterior, para “não mais se romper”. - Segundo ele. Conta-se que, na referida edificação, uma carreta, só dava conta de transportar uma única “pedra” em cada viagem que realizava.
Aproveitando o ensejo, ainda impulsionou o turismo local e mundial quando construiu no entorno da obra, o Complexo Arquitetônico da Lagoa da Pampulha; hoje, tombado pela ONU, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Como se tudo isso fosse pouco Juscelino deu de escrever e como tudo que fazia se dedicava ,virou escritor; depois de publicar várias obras literárias de grande relevância,dentre elas “Porque Construí Brasília” e “Cinquenta Anos Em Cinco”, tornou-se membro da Academia Mineira de Letras.
Perdendo uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL) para o goiano Bernados Élis, disse que era mais fácil ser presidente do que acadêmico naquela instituição literária.
E conforme a “profecia” de João César, o Presidente da República que dizia ter nascido em sua casa, em Diamantina - MG, já como tal, convidou dois amigos: Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, para construírem uma nova Capital Federal para o seu país, nos ermos de Goiás. Cumpriram com denodo os enormes desafios.E eis que tudo se fez novo.
E Brasília – DF se tornou uma das capitais mais modernas do mundo...
Em 1960, na sua inauguração, perante um mar de pessoas que se podia contar, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Presidente da República do Brasil,cantou abraçado com a mãe, D. Júlia kubitschek, “O Peixe Vivo”, uma de sua canções preferidas.
Como pode um peixe vivo/ viver fora d’água fria/como poderei viver/ sem a sua companhia/...
(29.07.18)

Naquele momento que nos via tentaram roubar minha atenção: distraindo-me.Não conseguiram. Por um tempo,estático, só tinha olhos pra você.(27.07.18)

Se Eugenia conquistar seu coração plante uma semente dela na terra fofa do chão. E a gratidão sairá da natureza para sua mesa.(27.07.18)

Não somente eu apaixonei-me por ela; todos aqueles que a conhecem se encantam.(27.07.18)

Se a noite é triste, lembremos que dias alegres virão para refazer nossas forças e continuarmos a caminhada que ainda temos de empreender.

Como bicho solto envolto na energia inebriante do sol da esperança, serei ouvido por muitos e compreendido mais facilmente, por poucos, em minhas demandas emotivas,emergentes.(27.07.18)

Paciência nas lutas diárias,nos dar condições de sorrir num momento oportuno. Mesmo num doce-viver há contrastes.(27.07.18)

CHORE,CANTE,ESPANTE OS MALES...

Em céus pujantes saltarei alegremente, entoando canções de pássaros livres em campo aberto, em dias de liberdade. Queria ter vez e voz somente para expressar um novo cântico de alento.
Enquanto houver a concessão vital a mim e, se não me for tirado o sentido lógico da harmonia de saudosas melodias, insistirei no gesto da repetição de tais notas, em partituras; com a esperança de espantar os males.
Por certo, em "quadrados" sóis, não terei o ânimo necessário de expressar-me e ser ouvido...
Como bicho solto envolto na energia inebriante do sol da esperança, serei ouvido por muitos e compreendido mais facilmente, por poucos, em minhas demandas emotivas,emergentes.
Não deixarei abater-me pelas circunstâncias adversas à minha vontade, em dado instante; caso envolva-me em loucas questões que não levam a nada. Bem como em recorrentes pensamentos negativos, daninhos à minha saúde e ao meu bem estar.
Contudo, seguirei resoluto o caminho que me foi proposto, confiante de não ser abatido pelos constantes desafios que a vida oferece.
Nasci chorando e, em muitas ocasiões quando entristecido, ainda choro até copiosamente se precisar, apesar de fugir do meu controle esse querer ou não; continuo com o hábito.
Não é vergonha alguma tal atitude. Vejo como "balela" a história de que “homem não chora”.
Não é algo estranho para muitos, meus repetidos gestos sensíveis e infantis.
Nós, adultos, ainda carregamos algo de criança sim.
Mas prefiro mesmo os muitos momentos alegres e os sorrisos fartos que a vida nos proporciona.
Não podendo mais exercer minhas fluídas emoções, alguém, em algum momento, o fará por mim numa ocasião qualquer. Num encontro ou num adeus definitivo ou momentâneo.
Precisarei curtir esse instante solícito a mim, para externar minha eterna gratidão à vida; recebendo dela a oportunidade de partilhar com outros ou comigo mesmo, meus momentos alegres, daquilo que me dar prazer, amo e acredito.
Não deixarei de lembrar-me que assim como alegria e o riso a tristeza e o choro sempre irão perdurar e povoar o cenário da emoção vivente em nós. Até Cristo chorou...
As lágrimas de dor ou não, o cântico alegre e o seu contraste fazem parte do processo vital que estamos envolvidos. Assim tem sido e será.
Se a noite é triste, lembremos que dias alegres virão para refazer nossas forças e continuarmos a caminhada que ainda temos de empreender.
Tenhamos então, pelo menos um pouco de paciência nas lutas diárias, para voltarmos a sorrir novamente; porque, mesmo num doce-viver há seus contrastes.(27.07.18)

Não tem jeito:a não conformidade está presente em todas as atividades humana.A saída é adotarmos o "erro zero". (26.07.18)

Simplicidade é viver sem "olho grande" nos verdes campos dos outros; é ter paz na consciência quando o essencial lhes basta.(26.07.18)

A PRINCÍPIO NÃO ACREDITEI!

Tinha que ser em minha terrinha, tamanho absurdo?!...
Que lição se pode tirar desse episódio?! Se é que podemos tirar algo "bom" do vil.
Os envolvidos direto ou indiretamente na organização desse evento, já deram alguma explicação, não plausível, sobre esse ocorrido?
Os principais organizadores que os promoveu, o que alegam? A Gestão Pública Municipal - por meio da Secretaria de Meio Ambiente -, que deveria estar atentos, o que falam? A população questionou?...
E os "male" educados - como se diz por aí - ainda curtem a ressaca do prazer efêmero da(s) noitada (s)? Será que se dão conta da dimensão e do vergonhoso exemplo que deixaram para a posteridade? Produzindo seus resíduos e desprezando-os de maneira irresponsável em qualquer lugar.
E o pior: no próprio local onde se divertiam! Um absurdo isso!!!...
E o cantor já se manifestou sobre o caso?
Esse sim: por certo não tem mesmo satisfação alguma a dar; pois Já embarcou no seu jatinho de volta e, deve estar bem longe daí, feliz da vida, com as vultosas cifras arrecadadas de vocês... Em ingressos de preços nas alturas. Adorando ver o vídeo da lixaiada, pós seus rastros, esparramados por tudo que é lugar e talvez até fazendo “piadinhas” da situação, com os amiguinhos elitizados...
A princípio não acreditei ser possível essa tremenda falta de "respeito" e "bons modos" de nossos jovens de Campos Belos - GO. A gente acha que só a acontecem as coisas ruins nas cidades dos outros...

Eu tinha uma impressão melhor da nossa juventude campos-belense: achava ser a mais politizada e humana do mundo... Um ledo engano meu?!
Será que no "tribunal da consciência" das pessoas de bons princípios desse lugar, tão bacana de se viver e de um povo hospitaleiro, como é apregoado aos quatro cantos... Esse ilícito terá apelação?
Pois é....Mas pensando bem, de um modo geral, não é de ignorar que, boa parte da população é " PORCA". É só dá uma olhadinha em nossos RIOS, veremos que ela joga todo tipo de lixo neles: sofás,brinquedos,eletrodomésticos,cachorro morto...
Não digo que estou "indignado" com esse acontecimento em minha cidade do coração e, da falta de educação de muitos freqüentadores desse espaço de entretenimento.
Estou mesmo é decepcionado e triste com o que vejo nas chocantes e "SUJAS" imagens, provocadas por moças e rapazes do meu cantinho de mundo!
(16.07.18)