Coleção pessoal de Moapoesias

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Tem a ilha querendo sair
O rio que entra no mar
A lua começando a surgir
E um beija-flor no pomar

Sou mais frágil que as demonstrações
Que deixo transparecer
Minha emoção transborda o universo
Em versos não sei dizer.

Faça da vida a sua vitória.
Aos vencedores são concedidas as glórias.

Deus fez a poesia mais nobre, dela faço poemas.

Que o valor que tenho não seja julgado pela aparência.
Que eu possa sempre dar a conhecer minha essência.
Pois meu primeiro verso tem alma de brisa,
E o segundo ainda mais me humaniza.

Dos corações que eu tinha
Quase todos foram embora
Restou-me apenas este
Que bate no peito agora.

Do seu coração ainda
Nascem flores
Numa magia
De perfumes
Que em senti-los contagia.
Melodias serenas
Canções da infância
Para ninar lembranças
Que o tempo acorda.
Recordações que brotam
Do céu da saudade
Lá mamãe está
Lá está a vida.

Lembro que eu vendia alguma coisa
Sempre se tem algo para vender.

Um dia escrevi um texto
Todo mundo escreve algum texto.

Alguém leu minha escrita
Sempre tem algum curioso que lê.

Mais tarde, bem mais tarde
A sugestão para publicar.

Eu vendia alguma coisa.
Era minha profissão (de fé).

Eu escrevia alguma coisa
Coisa qualquer.

Janelas sacodem
Vento, nuvens densas,
Raios e trovões.

O medo da tempestade
Preenchendo-me sem dó.
Primeiros pingos
E a infância brinca na memória.

Em meu olfato
Beiras de rios
Gramado descalço
Frutas selvagens
Molhadas no mato.

Anos descritos em
Minhas rugas e
Em meu olhar flash de lembranças.
Deito-me
A vida não costuma demorar.

Não foi por acaso
É que eu queria cantar
Me inspirar
Ancorado em tua sombra
Sem te citar.

Embalar o amor
Em letras de ternura
Gravando com doçura
Teu jeito de amar.

Para ser feliz é preciso fechar os olhos
E fascinar-se com o que se vê.
Encantar-se com os lábios
E desejar o beijo.
Saber que a beleza aproxima
E o amor perpetua.
Sorrir ao ouvir você dizer meu nome
E sentir o mesmo ao pensar no seu.
Entender o que é saudade
E saber que nunca a sentirá.

Descansa leve
A porta está fechada
Não haverá
Monstros na madrugada.
Repousa sem medo
A morte não virá e,
Se ela vier, não temas
Morrer é da vida,
A alma em subida
Cantará melodias de ninar.
Nada é mais certo,
Se for a hora,
Em poucos segundos
Dorme-se para não mais acordar.

A vida é o único livro em que o autor não decide o final.

Antes deste momento fica a história. A vida é o que segue.

O poeta lírico
Busca nos sonhos,
As verdades,
Ou mentiras críveis.
Na ânsia de libertar-se
Põe os suspiros na boca da alma
Os olhos perdem-se no tempo
E o coração bate compassando
Rimando versos melódicos.

Na mente surge suave
A imagem da poesia
Estampada na escrita
Que vai surgir.
Mistura homogênea
Entremeio de rimas
Em metáforas buscadas
Na suposta inspiração.

A frente
Um muro
Um abismo...
O Futuro.

Hoje sou feito de versos
E amanhã?

Água descontrolada
Inodoras
Gelo derretendo
Lama escorrendo
Ficção?

É sabido
Nada sei,
Mas ainda sonho.

Ternura incontida
Querendo abraçar
Sem nenhum alvo
Sem nenhuma razão.

Deleitável é a vida
Tamanha é a gratidão
Transborda a alma
Ritmo melódico
Paz, harmonia e paixão.

Há o azul
De cima

Mistérios quase perfeitos.

Não suporto o mar
Me domina a inveja.
Balanço de liberdade
Aperto no peito
E a voz ondulada
Encanta e seduz.

Te quero longe
E me aproximo.
Não querendo
Amo tuas ondas.
Me deixa livre,
E me prende.

Odeio teu cheiro
E me vicio.
Há consternações em teu leito
Tua música
Fúnebre
Festiva
Morre tão viva.

Mar que não amo;
Mar que amo;
Mar não és
Poesia de
Versos, rimas
E marés.

É trágico andar
Sem mão segura
Desprotegido e atônito.

Inquestionável
Que somos sós
Em nossa rota de vida.

Nas quietudes
Para quem vai os silêncios?

Não duvido,
Nem tão pouco espero.

Ás vezes choro...