Coleção pessoal de milenabatalha

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É uma tola explicação para uma agradável simplicidade.

Como pode todo mundo acreditar em uma coisa se muita gente acredita em outra?

Todavia já está ficando tarde e, em atenção às próprias peles, essas moças tão metódicas lembram agora uma à outra que já é hora de apagar a luz.

Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.

A contemporaneidade se especializa no tipo de batalha no qual ninguém perde nada de valor, exceto, como se poderia argumentar, suas vidas.

Estou a divagar, mas eis a falha: os mortos são visíveis apenas através do terrível olho vigilante da memória. Os vivos, graças aos céus, mantém a capacidade de surpreender e decepcionar.

- O que aprendemos com uma incapacidade?
- A seguir em frente.
- Que nada pode te parar.
- Aprendemos como vencer!

Qualquer um pode se arrepender do que fez quando as regras do jogo mudam.

Tudo o que acontece no mundo é recorrente com a arte!

Ao dar uma opinião nunca diga "eu acho...", por que achar todos acham. Mas pensar... nem todos pensam!

O ciúme satisfez-se, mas o vingado estava louco.

Para demonstrar o erro era preciso alguma coisa mais do que arruaças e clamores.

Alguma coisa no amor sem egoísmo e abnegado de um animal atinge a alma dos que já experimentaram o erro, a fragilidade, a fidelidade de afeição do simples homem.

O amor tem frequentemente o rosto da violência.

- Eu quero, Franz. Pode escrever uma peça só pra mim.
Era Ottla, a caçulinha, quem falava. Franz pegou-a no colo com muito carinho. Ele amava aquela irmãzinha.
- Então você quer uma peça só pra você? Por que não? Vou escrever uma em que você vai fazer um papel muito bonito.
- De princesa? - perguntou Ottla.
- Não, querida. De sapo.
E todos começaram a rir da cara desapontada que Ottla fez

Precisamos de livros que nos afetem como um desastre, que nos entristeçam profundamente, como a morte a quem tenhamos amado mais que a nós mesmos, como ser banido pra florestas isolas de todos, como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar enregelado que temos dentro de nós.

Quem aceita frustração, espera, quem espera, pensa. Quem pensa, sente. Quem sente, vive o tempo e sabe que ele está passando. Portanto, fica mais velho.

Um tempo... (...) se você estiver se divertindo, vai demorar pouco. Se você estiver se aborrecendo, vai demorar muito.

Até a sensação de estar me aproximando da morte é uma forma de viver. Não tenho nenhuma intenção de morrer sem sentir isso. Portanto, pare de me tratar como iludido.

Qualquer escolha profissional traz esses riscos, e você só fica seguro de que escolheu a carreira certa quando chega à conclusão de que mesmo que dê tudo errado terá valido a pena. De que o fracasso na tentativa ainda é motivo de orgulho, enquanto que ter passado a vida sem tentar seria uma humilhação insuportável, como se você fosse ridicularizado pelo seu próprio destino.