Coleção pessoal de MichellSantana
Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.
Ai de quem ama
Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida
Amar é triste
O que é que existe?
O amor
Ama, canta
Sofre tanta
Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade
Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus
O tempo nos passa e mesmo assim a maioria não se conscientiza que o amor é o único elo que temos entre Deus, a eternidade e a felicidade.
Triste saber que a ignorância e o orgulho são umas das pedras que pomos no caminho da nossa própria paz; mais triste ainda é saber que o homem só aprende o valor da vida no fim de sua própria vida.
Aqueles que vivem de rótulos e esteriotipos têm, muitas vezes, como suas verdade, a ilusão de estar certo.
A linha tênue do porvir.
Baseado na Lei da Relatividade, o tempo e o espaço são, na verdade, dois aspectos de uma mesma realidade. Em concordância com esta afirmação apodíctica, o futuro já existe neste momento presente, neste agora.
A ilusão do tempo é o que cria um espaço entre o hoje e o amanhã. O jeito de eliminar o tempo é eliminar o espaço (seja ele físico ou metafísico). Por exemplo: quando é eliminado o espaço que separa uma pessoa da outra, conseqüentemente é eliminado o tempo que impede a redenção (id est, o futuro) de chegar.
O conflito entre as pessoas é uma das causas da ilusão temporal.
Diante desta análise, um mundo de realização, conquista, felicidade e plenitude individual já existe. Para alcançarmos esse nível, devemos eliminar o espaço que nos afastam das pessoas e dos nossos ideais. Para isso temos que eliminar aquilo que causa o conflito: o ego.
A maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
O orgulho é tripolar: bem dosado eleva o brio e a admiração social; direcionado à quem amamos se torna um bloqueio que neutraliza tal amor e causa desarmonia; e super dosado transforma o seu possessor em arrogante, egocentrista e ignorante. O dosador disso somos nós.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
O que é a inveja se não a confirmação veemente da fraqueza, auto-impotência, derrota e debilidade daqueles que a detêm.
Aos arrogantes que sofrem patologicamente da síndrome de imortalidade e se acham melhores que os outros, digo-lhes: minha comiseração e animosidade são maiores que meu decorum social. Indigníssimos de pena e sensibilidade.
Qualquer pessoa pode me ver com seus olhos, mas eu, antes de ser o que eles veêm, sou na verdade o que sinto e falo. O corpo é a vestimenta da alma. O que importa não é o que você vê mas o que sente.
Baseando-se na estética transcendental do tempo e do espaço, a realidade em que vivemos não é nada mais que a manifestação metafísica da natureza de Deus. Visto que o tempo é eterno e ininterrupto e é no espaço uno que o tempo move os objetos fora de cada corpo.
Nossa vida, nossa idade cronológica, nossas conquistas, cada evento é a ponta da agulha do destino em ligação com o espaço-tempo. Somos todos componentes deste cósmo divino.