Coleção pessoal de meiremoreira

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Às vezes, você é a única luz que alguém possui.

Não precisa ser Shakespeare
Nem Tolstoi
Basta ser de verdade
Ser inteiro
Estar inteiro
Refletir o que sente
E sentir o que reflete
Basta ser você
Que já se tornou imortal
Que é maior que qualquer um
Que não precisa fazer força
Para ser
O meu deus.

Não era para ser para sempre.
Não era.
Tanto que não foi.
Não era para ter durado.
Tanto que não durou.
Mas ainda dói.
Ainda sangra.
Ainda pulsa.

Depois de tudo perder, qualquer ganho é um bônus.

Não é orgulho.
É amor próprio.

A única identidade que conta agora é essa:
A sua identidade no Facebook.
Ponto.

Não tem problema se você não sabe o que mudar.
Mas precisa saber o que dever parar.

No que você pensa
quando beija?

A gente era tão igual e tão diferente
E brigava tanto
Mas era claro que a gente se amava
Mas é claro que a gente ainda se ama
Eu sempre lembro de você, pai
Se estivesse aqui, hoje teria bolo
Não é mais aniversário que se diz
Depois que alguém já não está mais
Mas ainda dá tempo e jeito
De ser lembrança
Memória
Carinho
E afeto.
Parabéns assim mesmo, pai!

Não tenho a pretensão de ser
A última
A única
A melhor
A maior
A que fica
Mas espero ser
A que fez sorrir e deixou saudades.

Quanto mais me encontro
Mais me afasto.

Se você ama, deixe ir.
Se você odeia, também deixe ir.
Apenas deixe.

As pessoas são mesmo estúpidas.

Você só é realmente livre quando estiver desaparecido em você qualquer desejo de impressionar alguém.

Adeus
Vá embora
Saia pela mesma porta que entrou
Adeus
Já não cabe mais no peito
Já ficou sem jeito
Já perdeu o sal
Adeus
Pela última vez:

Fique!

Eu quero leveza
Nos gestos
Nas palavras
E nas atitudes.
Leveza na voz
No olhar
No jeito de ser.
Quero suavidade
Mansidão
Tranquilidade.
Quero paz
Quero amor
Quero sonhos
Feitos de nuvens.

Amar é a coisa mais inteligente que podemos experimentar.
E também a mais estúpida.

De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido

De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.

(Luis Represas y Pablo Milanés - Feiticeira - Hechicera)

Vamos deixar pra lá
Vamos deixar passar
Vamos ser de novo
Dois seres que não são
Fique onde está
Fico onde estou
Acabou
Passou.

Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre".

Com seu amor mais dez centavos eu compro uma bala juquinha.