Coleção pessoal de megrufino

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MOMENTOS... de decisões, momentos de escolhas, momentos de solidão, momentos a dois, momentos de partidas, momentos que em frações de segundos, decidimos nossos caminhos... momentos que farão de frações... eternos dividendos... momentos que nos tornarão heróis ou covardes, que nos farão odiar ou amar.

É a possibilidade que me faz continuar, não a certeza, uma espécie de aposta da minha parte. E embora você possa me chamar de sonhador, de tolo ou de qualquer outra coisa, acredito que tudo é possível.

Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza... Nem o medo, nem a depressão... Nada me impedirá de sorrir... Por mais que sofra meu coração... Nada me impedirá de sonhar... Nem o desespero nem a descrença... Muito menos o ódio ou alguma ofensa... Mesmo errando e aprendendo, tudo me será favorável... Para que eu possa sempre evoluir, preservar, servir, cantar, agradecer, perdoar, recomeçar... Quero viver o dia de hoje, como se fosse o primeiro... Como se fosse o último, como se fosse o único... Quero viver o momento de agora, como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde... Conservar o equilíbrio e fortalecer a minha esperança... Quero caminhar na certeza de chegar.

Viver é desenhar sem borracha.

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.

O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente...

Quando ela chora
Não sei se é dos olhos pra fora
Não sei do que ri (...) (...) Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queria bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz (...) Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

Ah, acho que não queria mesmo nada, de tanto que eu queria só tudo. Uma coisa, a coisa, esta coisa: eu somente queria era - ficar sendo!

Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.

A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado.

Perdi o bonde e a esperança
Volto pálido para casa

Eu deixo aroma até nos meus espinhos,
ao longe, o vento vai falando de mim.

Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade.

O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.

Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.

Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.

No mistério do sem-fim
Equilibra-se um planeta
E, no jardim, um canteiro
No canteiro, uma violeta
E, sobre ela, o dia inteiro
A asa de uma borboleta

Mulheres

Como as mulheres são lindas!
Inútil pensar que é do vestido...
E depois não há só as bonitas:
Há também as simpáticas.
E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:
Uma menininha que é batida e pisada e nunca sai da cozinha.

Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!
Meu Deus, eu amo como as criancinhas...

És linda como uma história da carochinha...
E eu preciso de ti como precisava de mamãe e papai
(No tempo em que pensava que os ladrões moravam no morro atrás de casa e tinham cara de pau)