Coleção pessoal de marialu_t_snishimura

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Construtores da Nação

Pela escola a trabalhar todo dia
os profissionais da educação
são maravilhosos!
Professoras principalmente,
nesta escola em maioria
são todas competentes!
Os problemas existem
mas as guerreiras persistem,
se dedicam com afinco e amor
porque na educação
são sim mestres,
mestres dos milagres em sala!
Mas, tudo o quanto deles falam
é que o salário é uma miséria,
e sabemos que merecem muito mais
pois, um mestre transforma,
educa, se sacrifica por seus alunos,
porque acreditam que cada um é capaz!
Está é a verdadeira motivação de escola,
porque muitos vezes o aluno sem mochila
vem com a barriga vazia,
às vezes, perdido em confusão de família,
e os mestres são os que vêem tudo isso,
mas, têm nas mãos o desafio de ensinar,
ainda que possam querer ajudar!
Por isso, a qualquer tempo os professores
merecem ser respeitados, valorizados,
se não for pelos políticos e pela sociedade,
que saibam ser por sua classe em união,
reciprocidade e compreenção,
afinal são todos construtores da Nação!

Aproveite logo a emoção

Levante seus braços e se estique
aproveite e respire profundamente,
sinta o ar reconstrruir - te!

Feche os olhos e busque a ternura
e depois abra pra ver de novo,
de repente o mundo é uma aventura!

Que de tal forma o céu é mais anill,
o verde é mais bonito,
as flores com mais encanto varonil!

E se for atentar há pássaros a cantar
borboletas coloridas a voar
e formigas a beijar!

O seu passo não é mais a rotina fria
e sim um universo de descobertas,
sentimentos de amor e de alegria!

Que de repente é a nuvem ao longe
alva feito algodão doce,
se desmancha na feição de um monge...

Às vezes é assim mesmo a rotina!
Mas, às vezes o sol ao descansar na chuva
e o gélido frio no inverno se descortina...

Então...passou o instante e se foi...
Foi- se um pouco de nós...
e de repente...não mais que de repente foi!

Posto que há razão
aproveite o tempo logo,
antes que se extingua sem emoção!

A escola do caiporismo

A escola do caiporismo ouve as algazarras
que se estendem nas salas
arranhando o chão!

'Que criançada em educação'!
Ecoa sob a caliça despejada nos arremendos...

O páteo esburacado todo gretado
Sob a chuva, vira o aguaceiro!

Sob desvios vagarosos, vão os passos
e as rodas dos carros silenciam,
nos motores que desligam...

Ali ficam nos cantos escolhidos,
desviando a lama da desgrama de novo,
e a política da escola encolhidos
que ainda se continua a engano do povo!

O último dia

Amanhã talvez seja o último dia de nossa vidas
E depois de nosso desterro vereis esquecidos
Os sonhos, os projetos, os anseios e os vícios;
As horas consumidas nas tristezas ou alegrias...

Que importância tivemos para uns e outros?
O que realizamos de fato e o que fizemos?
Deixamos algo de bom e ensinamos algo?
Herdarão os que ficarem algum legado?

Fomos sábios o suficiente para o mundo?
E se fomos tolos, que diferença fez a ele,
Se no mundo não nos cabe ser o que convém?

Apesar de tudo o quanto se esforce e zele
Somos patéticos seres de querer imundo
Sujeitos do ego, ao bem, nem sempre amém!

Palma de goela

Está palma dilacerada em sangue
por este país és fato monumento
à injustiça homérica que se segue
neste in movimento do momento!

Formadores de opiniões concretas
nos seus discursos querem reforma
da previdência malfadada de metas,
que ao trabalhador castiga e deforma!

O trabalhador paga a conta no tributo
e o desvio quem é que fez e quem faz?
Epa! Que isso? Esperem um minuto...

vão dizer os responsáveis da União:
- Não fomos nós que roubamos lá atrás!
Ora! Reformem os previlégios então!

II

Faça a causa valer a pena por ser justa!
Por que precisam sacrificar o trabalhador,
sempre assim ao sangue por sua luta,
tem que sempre ser o pato a passar dor?

Que isso? Já basta deste Brasil, injusto!
Chega! O povo não é bobo e nem in ovo!
Já vêm calejada a mão aberta em luto!
Porque é ele que paga o pato de novo!

O buraco negro está aberto por certo,
alguém o abriu, roubou a terra e sumiu.
Não se planta no buraco e nem no deserto!

Então a lógica é tirar do "Centro" a moeda,
e acabar c'o desperdício em obras e regalias.
Reformem direito! Para descer na mi'a goela!

Uns milhões na minha mão

I

Cansada de ver a rua adormecida
Dos trapos ali, escondendo gente!
Idealizei nas entranhas da razão,
Para este problema uma solução!

Estas cápsulas fez logo inspiração:
Imaginem um grande espaço vazio...
Faça logo este tipo de acomodação
Para que durma longe do triste frio,

Um grande refeitório com comida,
Tipo do Bom Prato é muito bom
Os banheiros com chuveiro coletivo,

A lavanderia também neste conceito!
O refeitório serve para por neles razão:
Palestra, oficina, orientação pra crescer!

II

Isso parece coisa de poetisa que sonha,
Mas, se não houver ampliação do conceito
Este país pode ter milhões de: -Eu quero!
Isso tudo vira nada e o tudo vira passado!

É preciso mudar o conceito, a forma
Porque do jeito que está, tudo deforma
Parem de empurrar com o egoísmo
Alimentando maldito paternalismo!

Coloquem a vergonha pra funcionar
Chegam de patinar na lama de falar
E não fazer nada pra mudar de vez!

Necessitamos de políticas públicas
Eficientes, urgentes e concretas,
Não adianta só mostrar e sonhar!

III

Quando se constrói ou se reforma
Nós sabemos fazer orçamento
Daí, vem os bilhões para as casas
Do projeto: Minha casa minha vida!

Amplia o conceito da egoísta casa,
O individual é só o espaço onde dormir
O restante pode ser coletiva disciplina,
Discipline o povo e não sofrerão!

O Brasil só fica a patinar!
Já tenho mais idade desde o dia que nasci!
E não vi nada mudar!

Põe aí uns milhões na minha mão
Que aquele problema dos desabrigados
Tiro de letra, resolvo ele pra Nação!

Lágrimas em argola

De repente o que se sente?
Se de repente a lágrima rola,
vai jorrando feito corrente...
parecem lágrimas em argola!

De repente é uma emoção
tão íntima e sem palavras,
que sai fundo do coração...
Será que são tristes trevas?

Não! São as sensibilidades,
coisas que não se controla:
- Emoção, comoção, saudades...

De repente nem sei de que...
se saudades ou acordes,
de repente é apenas porque...

Il

Porque? Ora! Pra que saber?
Tenho os meus, você os seus!
Não te mete no meu querer,
deixa - me nos planos meus...

que também é nenhum plano,
então deixa - me sentir apenas,
deixa - me chorar sem engano...

Simplesmente porque sinto,
as coisas grandes e pequenas
que é comovente ou um ponto!

III

Chega, de tantos pontos! Basta!
Coloca - a ermo no verso e finda
logo este poema que se arrasta...
Se você pensou ...osta, tua ...da!

Se entendeu, bem! A onda é minha!
Você sabe quando a lágrima é linda?
Quando vem da alegria e da boa rinha!
A lágrimas de tristeza é sempre doída...

e a do de repente é sem explicação!
deve ser sentimento de rasto divino
que nos toca, por alguma indicação...

Então, com licença! Vou chorar,
depois vou fazer laço de sorriso
e nas argolas de lágrimas pendurar!

A causa

Aos montes fez - se a pausa
E da semente se fez a causa
Para abrir sob o alto a alma
A árvore em forma de palma!

Ousada, tanto quanto a ela,
A servir de espelho aos raios
Feito labaredas em desmaios,
A bruma espalhou -se toda bela;

Na nebulosa de mar sem verde
O branco destacou - se como pode
Feito fumaça que não se esconde!

E o céu como alguém que responde
Mirou - se nas águas seu azul celeste
Disposto a perder-se no horizonte!

Se falar de amor

Se falar de amor
Olhe nos olhos,
Sinta pulsar o coração,
Busque aquele encontro na alma.

Se falar de amor
Solte aquele sorriso aberto
Caminhe de mãos dadas
Olhem a mesma flor.

Se falar de amor
Beije com carinho
Evolva - se num abraço
Ame com ternura.

Se falar de amor
Não fale, sinta, viva e ame,
Pois amor não se fala
No silêncio se traduz!