Coleção pessoal de MarcioAAC
É preciso a saudade para eu te sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!
A infância não é um tempo, não é uma idade, uma coleção de memórias. A infância é quando ainda não é demasiado tarde. É quando estamos disponíveis para nos surpreendermos, para nos deixarmos encantar. A infância é uma janela que, fechada ou aberta, permanece viva dentro de nós.
Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se.
Dito de outra forma, a ansiedade da imprensa reside mais em conquistar a atenção do público e vendê-las aos anunciantes do que servir com informação privilegiada e relevante aos indivíduos. Para se assegurar que este esforço de conquistar audiência não seja frustrado a imprensa serve à comunidade uma dieta diária de informação que vai ao encontro do leque dos desejos, expectativas e estereótipos já cultivados, privilegiando o noticiário local sobre o nacional e o nacional sobre o internacional. A dieta é restrita. A cobertura é episódica, sem contexto e simplória. Predomina a conveniência de horário, de custo, de esforço e de interesse imediato. Torna-se assim fácil a ação deletéria das relações públicas disfarçados de jornalistas desinteressados.
Eu não aceito quaisquer fórmulas absolutas para viver. Nenhum código pré-concebido pode ver à frente tudo o que pode acontecer na vida de um homem. Conforme vivemos, crescemos e nossas crenças mudam. Elas devem mudar. Assim, penso que devemos viver com esta constante descoberta. Devemos ser abertos para esta aventura em um grau elevado de consciência de viver. Devemos apostar nossa inteira existência em nossa disposição para explorar e experimentar.
O ser humano se torna eu pela relação com o você, à medida que me torno eu, digo você. Todo viver real é encontro.
Partir!
Nunca voltarei,
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia.