Coleção pessoal de MaelAzevedo

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Tá bom coração não irei mais te hostilizar, se você quer assim então se vire, cansei desse lance de contrapor-se a seus gostos e desejos, faça o que quiser e apenas não me faça mal, pois se assim o fizer terá que aguentar as consequências, e sozinho que é para aprender afinal você não é mais criança para tanto, não é mais adolescente a muito tempo. Quer ir nessa onda, então vá, mas me permita continuar em paz, te desejo apenas um boa sorte.

Procuramos 'situações-coisas' para justificar outras 'situações-coisas' que são nossas simples frustrações, e somos tão hipócritas conosco que tentamos nos meter em mentiras que criamos para nós mesmos. É confuso, mas é como justificar um porque com o próprio porque! Por que? Por que sim!

Respiro, suspiro, dilato meu nariz e percebo que o que inspiro não é apenas ar, é perfume, um perfume de frasco modesto, porém com grande capacidade de deixar o ambiente contagiado com sua sutil presença, é algo como souvenir que resgata memórias ainda não vividas no real, mas que me deixam perplexo em desejos inimagináveis. É um perfume com todas suas notas em uma só sintonia.: Nas notas de cabeça vejo inteligência, serenidade. Nas notas de coração vejo, carinho, cuidado, amor. Nas notas de saída, percebo um toque de receio, um misto de vontade e curiosidade. Esse perfume já tem cor, corpo, e agora nome: VOCÊ.

Vou arrancar esse relógio do braço, não adianta ter um no braço se o tempo não quer passar na velocidade normal onde 60 segundos são 1 minuto, parece que a ordem é 1 segundo ser 60 minutos, e a vida ficou curta demais para se ter apenas uma.

Foi tudo como um prato de sopa morna, no momento em que você chegou conseguimos nos encher deliciosamente, mas pouco tempo depois bateu a fome de você novamente.

Me trás um copo de vidro transparente de 200ml tipo americano, então me traga uma jarra com 2L de água, pronto, pode encher o copo com toda a água da jarra sem derramar uma gota se quer. Pronto, este sou eu. Lotado de coisas, cheio, e doido para estourar comigo mesmo, são coisas minhas, momentos meus, não se preocupe que tu não tens nada com isso. Só eu e eu mesmo, um lance sério entre dois de mim.

Talvez eu tenha mais medo de mim do que de você propriamente, afinal se você me fizer qualquer coisa, qualquer ferimento a balas de palavras quentes, poderei fazer uma compressão e estancar o sangramento, mas minhas balas quando atiradas por minha boca fervente, fere meu próprio coração antes de qualquer coisa, autoflagelação antes de ferir-te, pois sempre há de ser um alvo certo para essa arma desenfreada, descontrolada.

Engulo cada palavra mal dita sobre mim, como espinhos, engulo essas como brasa vermelha, mas não ache que tudo isso é por que me importo, é por que mentira tem dessas coisas, ela anda machucando mais por dentro que por fora, por isso meu sorriso no rosto e minha resposta sempre será esse

Dói perder, sentimos falta até de uma ponta de lápis, afinal como escreveremos novas histórias?!

Escrevo minha vida amorosa com lápis grafite, quando a ponta quebra dou uma parada para apontar (aprontar).

Curto esse lance de vida boa, vida solteira, mas sei que não sou imune a amores desses que jogam no chão e me deixam ao fundo do mais profundo poço da angústia.

Quero mesmo que o sol brilhe pra mim, pode até queimar que é bobagem, a pele descasca e tudo é novo ''de novo''!

Chama o garçom e diz a ele que não traga-me o cardápio, quero apenas uma dose de você, sem gelo!

Talvez precise mesmo de você, bem que você falou que não poderia sair assim, deixar seu calor, deixar seu afago, deixar seu cólon. Pensei que seria mais fácil sozinho, caminhar sozinho, viver sozinho. Lembro bem quando pegava minha mão para não ter mais medo. Discutíamos, chorávamos, era tudo tão quente naquele momento, mas era normal, onde há diferença há desavença. Depois nos abraçávamos, nos desculpávamos mutuamente, uns beijos, e tudo ficava mais feliz a partir dali. Saudades de tu mãe, não consigo viver sem você!

Até mesmo me afastar pode ser pior, já que tenho que lembrar que estarei afastado!

Queria ser inteligente, ter ideias brilhantes, revolucionar o mundo dessa forma, quem sabe fazer uma máquina de sorrir, é, quero ser uma máquina de fazer sorrir. Sei que se todos sorrissem mais, o mundo seria mais feliz e teria mais brilho. Farei isso com meu mundo, vou continuar sorrindo e fazer mais sorriso, quero ser essa máquina, preciso fazer as pessoas felizes e assim será inteligentemente suficiente de minha parte. Não quero ser rico, só feliz, então faço isso de graça.

É permissível a mim por mim, saber que posso trabalhar até a exaustão e não me sentir cansado para o dia posterior, pois o trabalho é uma força motriz. Sentir os sabores e provar que sempre haverão dissabores, e que esses dissabores são tão importantes quando o mais saboroso caviar, afinal assim entenderei melhor a razão que move cada um, e dessa forma levar cada um a viver a vida numa boa. Amar incondicionalmente e provar que somos condicionados por nós mesmos a acreditar em amores que são loucuras, e que essas loucuras serão sempre as motivadoras das nossas vidas amorosas, de minha vida amorosa (quando tenho uma). E dessa forma aprender que só há uma razão para a vida, que é apenas viver, independentemente de qualquer outra coisa devemos viver, viver muito, por que tudo na vida haverá de passar, e amanhã sempre poderá ser um dia melhor.
Bastando a mim fazer valer cada, lágrima, suor, sorriso, dor, choro, abraço, afago, tantas outras coisas que definimos como: Carinho, Atenção, Emoção -; Não devemos desperdiçar, devemos usar tudo quando vier. Se for lágrima que venha rios delas, se for dor que seja pior que um dente cariado, se for grito que minhas cordas vocais rasguem, se for sorriso que eu não me importe com as forças de expressões faciais que porventura não saiam mais de meu rosto já cheio delas.
Quero apenas lembrar que devo me permitir ser intenso o quanto quiser ser. Que minha mãe (nossa mãe) me pôs no mundo, para o mundo. E lembrar ainda que no final tudo será sempre eu e eu mesmo, enterrado, cremado ou apenas abandonado, mas serei apenas eu, um amontoado daquilo que fui e boas histórias ou estórias na boca dos demais para aos ventos das conversas que se vão, animá-los com aquilo que fui ou que dizem ter sido em vida, coisas que não fui, mas in mortis ei de ser.

Tenho no sabor salgado do suor, uma vontade, um desejo, uma esperança, e muito do trabalho necessário para chegar aonde ei de ser feliz. Seja um dia, seja um momento, seja um lugar, seja sozinho, seja acompanhado, apenas seja, que eu seja eu, antes de qualquer coisa, e faça valer cada gota de meu salubre suor

Somos um pouco daquilo que comemos, um tanto daquilo que falamos, ouvimos, somos também pedaços de algumas coisas que assistimos, um pouco daquilo e daqueles que nos assistem, somos o que fazemos, somos menos o que deixamos de fazer. Dessa forma poderíamos acabar sendo cópias, alguns até o são, mas seria simplista demais nos tornarmos mais um, então para nos tornarmos únicos precisamos ser mais nós mesmos, engolir tudo, por vezes fingir de cego, passar por surdo e gritar como mudo.

Temos a livre opção de fazer 'a escolha'. Para uns isso impõe medo então outros ajudam na escolha, para outros é situação constante, uns acham fácil demais, outros não sabem escolher, mas para todos é um fato universal que escolher sempre será uma angústia sofrida e por vezes desmedida. Afinal na arte de sonhar podemos perder o controle e como existe uma pequena lacuna entre isso e o pesadelo, podemos acabar tirando nota maior no segundo.