Coleção pessoal de lucijordan
"A vida é um bocejo continuado. A meu ver, tanto o pobre como o rico bocejam, segundo o estado de cada um. O pobre boceja de fome, o rico de enfado. "
"Por mais contente que eu esteja, em mim se esconde uma aflição que eu sinto não sei bem onde, e nasce não sei bem de que "
Quero asas de borboleta azul
para que eu encontre
o caminho do vento
o caminho da noite
a janela do tempo
o caminho de mim
Planto flores no caminho, para que não me falte as borboletas. Foram elas, que me ensinaram, que o casulo não é o fim. É o começo!
No Egito, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.
Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver sido poluído,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come.
Todo en amor es triste,
mas, triste y todo,
es lo mejor que existe.
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La amistad es un amor que no se comunica por los sentidos.
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La libertad no consiste en hacer lo que se quiere, sino en hacer lo que se debe.
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La vida es dulce o amarga; es corta o larga. ¿Qué importa? El que la goza la halla corta, y el que la sufre la halla larga.
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Saben bien los amantes instruidos
que quiere decir "sí" tres "no" seguidos.
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No rechaces tus sueños. ¿Sin la ilusión el mundo qué sería?
De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
Canção na plenitude
Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.
Do livro "Secreta Mirada", Editora Mandarim - São Paulo, 1997, pág. 151.
Estou pensando [...]
Nos que a velhice fez brotar em seus sentidos
A impiedade do raciocínio ou a inutilidade dos gestos[...]