Coleção pessoal de leticianogara

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Sofrer ao te ver. Sofrer ao te ver partir e ao te ver chegar.

Amar é ter dúvidas, certezas, tristezas, sofrimentos. Amar é sentir um outro alguém na mesma sintonia que você. Mesmo que ás vezes, tudo faça doer.

Não procure se preocupar se o mundo é bom o bastante, você é o meu mundo, e ele é perfeito. Perfeito o bastante capaz de fazer meus olhos brilharem, e eu sentir algo que só sinto por você. Amor, meu mundo é perfeito, você é. Pelo menos pra mim e nada mais importa.

Tem gente que esconde verdades pra fingir que não se importa. Mas nada pior do que fazer isso e ser revelado pelo próprio olhar.

A paz sumiu ao tentar fugir de coisas que insistiam em me perseguir. Tentar fugir pareceu algo avassalador e insensato, mas eu achava que era a única saída. Os sentimentos se perderam depois da primeira lágrima, e ela desceu, desceu rasgando minha pele como uma queimadura feita por água fervente.
Tudo parecia sem sentido, o amor parecia sem sentido, as pessoas pareciam sem sentido. Apesar de tudo isso, o amor sempre continua tendo o sentido mais belo e doloroso de sempre, mas ainda não consigo entender as pessoas.
Quando as dúvidas começam a surgir, a liberdade se perde dentre tanta ilusão. A irrealidade passou a ser algo mais forte e avassalador. E apesar de tudo, consigo me conter.
Achei que perderia a liberdade, mas a perdi ao achar que perderia o amor. O amor é minha liberdade, sem ele, fico presa em um lugar que não existe, mas finjo que existe.
A paz se perdeu entre alguns, o amor foi sonhado por muitos, a ilusão foi sentida por todos. A lágrima nasceu, o sorriso se perdeu e apesar do sofrimento segui. Sentia que aquilo tinha volta, que tudo era apenas invenção da minha cabeça. E o pior de tudo, é que nem tudo era. Tentar fugir do que é real não é invenção, é prisão. A liberdade foge quando o amor não é mais sonhado.
O amor é a base do mundo, o motivo de existirmos, o motivo de nos apaixonarmos, aprendermos e amarmos. O amor é liberdade.
E ainda me perguntam porque eu gosto tanto dele.

Olharás em meus olhos e verás, que você é que faz meu amanhecer mais bonito, uma ternura infinita que o encanto completa.

Eu não preciso conhecer o inferno pra saber quando estou em um.

Não vejo motivos pra ficar longe de você. Não me vejo sem a sua existência. A sua dor é a minha dor. Minha alegria é a sua alegria. Minha paz é você. Não sei como explicar, só sei que tá doendo, tá doendo sem você aqui. Sem você perto de mim. Quando estou longe, te sinto perto. Aonde quer que eu esteja, te sinto comigo. No meu pensamento, no meu olhar, no meu sorriso, nas minhas lágrimas.

Jack: Sean, cara, vamos conversar sobre isso. Eu... eu não vim aqui para isso.
Sean: Só preciso de um tempo sozinho para entender tudo, ok?
Jack: As pessoas não escolhem se apaixonar ou não.
Sean: Então você acha que eu mereço sofrer vendo vocês dois... vendo que ela escolheu você?
Jack: Não, você não merece. Por isso estou indo hoje; Isso não vai passar de uma paixão de verão.
Sean: Vai desistir de tudo o que fez nesse fim de semana?
Jack: Vou.
Sean: Você é mais fraco do que eu pensei.

- Querido, - você me disse quando atravessamos a cerca, correndo como se fôssemos livres como pássaros - a placa dizia que não devíamos entrar nessa parte do mar. - então apontou para a placa amarela que estava muito atrás de nós.

- Não se preocupe. Nada de ruim poderá acontecer para nós hoje. - sorri daquele jeito que você enrubescia e passava algumas mexas do seu cabelo para detrás da orelha.

- Quem te garante isso? - cruzando os braços, naquela hora você parecia aquelas adultas levadas que vemos nos filmes.

- Ninguém me garante isso, mas eu posso te garantir. - seus olhos fitaram seus próprios pés.

Parece loucura quando falo agora, mas eu estava tão temeroso quanto você. Ao seu lado, quero mostrar o melhor de mim, e esse melhor sai sempre sem muito esforço.

Queria parecer forte para você, mas é curioso como eu só consigo parecer engraçado.

como se estivesse entrando em equilíbrio com o céu, o sol descia por entre as montanhas do horizonte, dando lugar aos brilhos divertidos e calmos das estrelas e a solitária lua. nesse momento, busquei sua orelha com a ponta do meu nariz, para depois sussurrar:

- te amo muito, você sempre lembra disso? - eu disse do modo mais gentil que pude.

- Shhhhhh! - isso foi tudo o que você me respondeu, lembra? pediu para eu fazer silêncio, sem nem mesmo olhar para meus olhos; apenas olhando para o horizonte.

- Como assim “Shhh”? Eu falo que eu te amo e você faz “Shh”? “Shhh” é tudo o que você pensa sobre mim? - confesso que fui um pouco imaturo nessa hora.

Você olhou para mim sorrindo, me deixando ainda mais envergonhado. Encostou a cabeça na minha testa, e disse:

- O que eu te disse ontem? - Não precisei responder para sabermos que nós dois sabíamos.

Fiquei em silêncio

- Quantas vezes disse para você ontem? - o arrependimento se formava em algum lugar entre minha garganta e meu estômago. Talvez fosse no coração, mas não me preocupei com isso.

Só em pensar que poderia ter estragado todo aquele momento, desejei ter recomeçado tudo. Falar eu te amo porque eu queria que você soubesse, não que eu desejasse que você retribuísse.

Seus lábios procuraram os meus, que foram pegos de surpresa. Um beijo terno, morno e salgado.

- Mas já que você parece estar fazendo tanta questão, - você começou a dizer - eu quero te falar que eu também…

- Shhhhhhhhh! - agora foi minha vez de dizer.

- “Shh” o quê? - você perguntou, um pouco brava.

- O sol vai se pôr agora.

Você deitou sobre meu ombro, e juntos vimos a primeira estrela nascer.

As pessoas não podem me culpar de olhar para o céu às vezes quando sinto que a solidão me pegou em um abraço apertado. É nele que eu acabo achando o que acaba escapulindo da minha mente e dança pelas nuvens do céu, ao leve deslizar da brisa do mar. E então vem o vento… tento… tempo.

Sinto que o tempo não é apenas uma quarta dimensão: ele é mais que isso, e todos nós sabemos disso.

Como eu posso definir o tempo enquanto estávamos juntos?

O tempo era tão imensurável quando estávamos ao lado um do outro. Desde a sensação de o tempo estar parado quando nossos lábios se tocavam, até o momento em que estávamos deitado ao pé de uma árvore.

Lembro de quão desconexo ele poderia parecer para nós. Ele passava rápido quando estávamos nos divertindo. Ele passava devagar quando eu fitava impaciente o relógio na parede, enquanto seus ponteiros se moviam lentamente, em uma sentença que parecia me matar.

Mas logo o tempo muda…

E como muda.

Agora o tempo é infinito, mas em perspectiva de outro olhar. Agora que o amor se foi, o tempo só serve de domicílio, onde eu vejo algumas lembranças alegres que tivemos, passarem ininterruptamente. Algumas vezes elas pulam da brisa e acariciam meu rosto. Posso ouvi-las sussurrar:

- Você foi burro demais.

- Você deixou a felicidade escapar de você, como se fosse um copo de vidro molhado que escorrega das mãos de um descuidado. Sinto muito: sofra agora por isso.

Então estou aqui, com os braços abertos e perguntando a mim mesmo “Por quê?”. Por que você tinha que ir? Por que nossas decisões são tão radicais?



Por que o que parece eterno tem que ter um fim?

Não sei… realmente não sei.

Mas o tempo… tento… vento… tento… tempo… O tempo é mais relativamente pessoal do que apenas a palavra “Relativo”. A eternidade que eu sofro hoje pode ser o tempo passando rápido de felicidade para você.

Sincera e honestamente, não entendo.

Só quero que a dor tenha um fim.

– Posso tirar uma foto sua? – ela pediu, temerosa.
– Depende da sua habilidade. – falei ironicamente.
– Não é preciso ter habilidade para tirar fotografias; só é preciso que haja pessoas capazes de entender a realidade de cada uma.
– As fotografias são como poemas romântico, Eva. É preciso ter bastante cuidado.
– As pessoas são como flores agitadas em uma tempestade. – ela sorriu.
– Em cada fotografia, cada pessoa é um verso pairando em um universo que será compreendido de vários modos.
– Então podemos dizer que as flores que se agitam em uma tempestade são versos? – ela perguntou.
– A poesia está em vários lugares que nunca imaginamos que estaria, Eva. – dei um sorriso bobo do lado esquerdo dos lábios.
Senti o flash.
– Eu não estava preparado. – disse, sorrindo ainda mais.
– Se cada flor estivesse preparada e consciente sobre as tempestades e suas consequências, uma fotografia teria, portanto, apenas uma compreensão.
Pensei um pouco sobre seus argumentos.
– Acho que pode haver uma anistia entre versos e flores. – falei, a final.
– Nunca houve combate. – ela riu, olhando intensamente nos meus olhos.Houve um silêncio quase que palpável entre nós, e, infelizmente, me vi obrigado a quebrá-lo.
– E, por minha conta, nunca haverá.
– Sempre soube disso. – ela concluiu.

É preciso não saber. É preciso ser o erro mais correto. Ter todo um sentido, mas não ter idéia. Amar de verdade uma pessoa só, e pensar que isso dura pra sempre, e aceitar que a outra pessoa só ache que 'ainda não acabou'. Esperar que o seu corpo, sua mente e sentimentos mudem de um dia para o outro. Ter 10 horas do dia pra deixar os pensamentos e sonhos em primeiro membro.
Eu sei o que eu quero de você, sei exatamente o que eu quero do mundo. Mas não sei como o 'todo' pode usufruir de mim. Não que eu seja um nada. Mas talvez eu seja mais uma, talvez eu seja só um pouco, um obstáculo que serviu pra acertar as coisas pra alguém. Algumas pessoas só nascem pra isso mesmo. Portanto, vou me queixar menos, e esperar que eu esteja fazendo bem o meu trabalho.
Os meus segredos? Agora meus. Minhas dúvidas? Minhas. Minhas revoltas? Minhas. Meus sonhos? Absolutamente meus. Meus sorrisos? Inutilmente e inegavelmente seus.

Me perder parece algo normal quando relacionado à um sentimento com tamanha proporção. Capaz de fazer tremer sem terremotos, suar frio sem estar cansado e o coração bater acelerado incapaz de proporcionar um ataque cardíaco. Amar é sentir coisas que nunca sentimos antes. Até chorar, até sonhar.

No momento que eu me perdi, eu te encontrei. No momento que te encontrei, esqueci de mim.

É costume dizer que a vida não está indo de acordo com o que você esperava. Um banho quente, uma xícara de café, e você pára pra refletir: aonde tudo isso vai me levar? Mas sempre acaba levando de qualquer maneira. Mesmo sem saber, a gente continua, vivendo ou não, a gente sempre continua, sem saber pra onde iremos. Vivemos um dia pós o outro de incertezas. A base de silêncio, arte, amor, melancolia e uma boa xicará de café para amenizar a dor. E sempre acaba vindo alguém perguntar se eu estava bem depois do suposto mal de dúvidas que se apoderou. Mas as pessoas sempre acabam se acostumando com isso, quer dizer, eu poderia estar praticamente desistindo de tudo, desacreditando, xingando a vida, não poderia? E mesmo assim ninguém ligaria, porque isso começa a ser normal quando você não quer viver pra tentar ser feliz. Mas eu continuo aqui, meio-que-vivendo. Assim, sem drama. Eu não sei ao certo sobre o que eu iria escrever, ou estou escrevendo. Talvez seja a pseudo-inspiração que me veio de repente como sempre em consequência do sono, ou talvez seja o fato de eu ainda estar meio solitária e isolada de tudo. Talvez seja só porque eu canso de algumas coisas que a vida insiste em colocar no meu caminho, pra atrapalhar ou algo do tipo. Eu acabo enjoando, mas sempre insisto em tentar. E ainda sem luz, sem algum sorriso, o tempo é o que me fez ver a importância que eu já meio-que-sabia da energia nesse mundo. A energia de um sorriso, de uma palavra, do coração, da saudade ou até o poder que uma lágrima tem para de alguma forma mostrar que estamos vivendo.

Letícia não sabia que podia ter uma amizade que surgisse tão rápido e que a dominasse de forma tão clara e absurda. Aleex surgiu e mudou a cabeça de Letícia. Aleex e Letícia, eram pessoas normais, conhecidos, e agora amigos. Os dois? Muito parecidos. Letícia ama escrever, Aleex adora o que Letícia escreve. Aleex adora escrever, e Letícia sonha com o que Aleex escreve. As palavras que os dois juntam, dançam entre linhas, com os diferentes ritmos que os dois escutam. E consequentemente, os dois amam música. Tão iguais, tão diferentes. Mas depois de tudo, não existe diferenças quando se tem uma amizade como a deles. Aleex e Letícia, tão iguais, tão diferentes. Tão juntos e tão separados. Ela sonha com essa amizade até o fim. Ela não sabe bem o que ele pensa. Ela sorri ao falar com ele, ele também…talvez. Letícia e Aleex, costumes parecidos ou nem tão parecidos assim. Mas isso que faz essa amizade voar entre as nuvens e crescer com o tempo. Letícia imagina fotos, gargalhadas, “gente” pra lá e pra cá quando encontrar Aleex, Letícia imagina ele sorrindo, ele sorri ao ver que ela está feliz. Como se pode imaginar eles tão amigos e tão desunidos? Pessoas não acreditavam ou acreditam em amizades de longa duração pela internet. Não acreditam, porque não conheceram Aleex e Letícia. Não importa quanto tempo for. Sempre é bom poder contar com alguém que sabe o que você sente, mesmo sem olhar nos seus olhos. Aleex pode até duvidar do sentimento de Letícia por ele. Quem sabe ele se pergunte antes de adormecer se isso tudo é real. Mas a certeza surge, quando Letícia ao despertar, sorri e sussurra para si mesma: - “Eu amo você Aleex”.

Atrás dos meus olhos estão os seus olhos. Atrás desse céu que insisto em observar, está a esperança de que um dia seus olhos estejam a minha frente e não somente dentro de mim.

Talvez todos estejam me partindo em duas, para que depois eu possa achar a minha metade.