Coleção pessoal de leandromacielcortes

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O problema é que as pessoas desistem de ser o que querem para viver outras histórias e contos passageiros e, nessas pequenas concessões, vai se perdendo grandes sonhos, até que nada mais reste, senão, o afago de uma agridoce desilusão.

Há um Deus que não dorme, que tudo vê e tudo pode. Continue sonhando, continue planejando, continue andando, continue amando. Sua história está sendo escrita! Fé em Deus!

Não há lágrimas, nem tempestades, nem ventos contrários que irão te derrubar. Nem escuridão que cubra teu coração, quando a fé que vem de dentro, vem com toda força e, a vontade de viver e sorrir para o mundo for maior que a vontade de desistir.

Pode até ter atração, desejo, vontade, mas se não houver aquela gostosa conexão entre almas, não rola. Entendeu?

O amor é uma estrada de
Uma via só. Não há saída
Sem dor. Não há solução,
Sem lágrimas ao coração.

O amor é fogo que se não
Cultivado, logo virá chama,
Que se apaga lentamente.
É brasa que queima o íntimo.

O amor é um doce encanto,
Em que se acorda aos prantos.
É dormir entre o calor de um
Abraço e acordar vazio e frio.

O amor é a leveza do presente,
Que logo vira o peso de um
Passado, asfixiando o futuro,
Entre retalhos perdidos.

Eu te quero! É um querer
Tão inocente. É um querer
Quase sem querer, que
De tão forte e intenso,
Ganha ares de desespero.
É tormenta inofensiva. É
Vento que não ruge. É
Brisa leve, mansinha e doce.
É onda que vai e vem. É a
Mansidão de um nobre coração.
E ainda que não me queira
Dizer o que quero ouvir.
Te quero assim, querendo
Mais do que um simples
Querer entre corpos.

Te ver feliz depois de tanto tempo, me fez feliz. É uma felicidade sem malícia, nem sarcasmo. É uma felicidade tão verdadeira, natural e doce. Droga! Bem que dizem por ai, que o amor é um poderoso alucinógeno.

Fui sendo e vivendo tudo o quanto quis. Transformando, reformando, pintando e restaurando tudo aqui dentro. Fui atenção, compreensão, coração e perdão sem bis. Fui naturalmente eu, sem maquiagem, nem excessos, aliás, fui a beleza simplista de um olhar sem contornos, riso sem retoques e palavras sem purpurina.

Aprende logo, o amor não é uma ciência exata e a felicidade não depende de cálculos. O amor é a diferença entre erros e acertos e, o que resulta disso tudo se chama-se equilíbrio.

Covardia é quando você enche um coração de esperanças e nem ao menos volta para pagar a conta da noite anterior.

Foi traçando as linhas seminuas dos teus lábios que passei a sonhar mais, sentir mais, amar mais. Me perdi no teu mundo, perdi a razão, passei a ser apenas coração latente, batendo como um louco sendo afagado pelo sincronismo dos seus toques. De repente era alegria, felicidade entre risos, era amor, entre estações, foi a mais colorida entre primaveras. E lá vem o outono outra vez...

O fim é ainda mais cruel

O fim de um namoro é ainda mais dolorido e cruel, quando a gente sente pena, quando sente dó, quando adia o inevitável.
Toda relação tem sua doçura entre cafés, o regozijo dos almoços e o deleite entre jantares a luz de velas.
Mas, e quando o doce se torna amargo? Quando a essência perde o toque refinado? Não há como engolir o que não sacia mais, não o corpo, mas a alma.
Não é nada salutar, relutar em renunciar ao conforto de um abraço, o entrelaçar entre dedos, a maciez daquela pele.
Mas quando morre o amor, aliás, amor não morre. Quando perde o gosto, o sabor, simplesmente deixa de ser amor.
Amor não vive só de sobremesas. Amor não sobrevive de migalhas, de retalhos, de porções ínfimas de felicidade.
Não há dor na desistência, mas sim resiliência, a conformidade, o saber fazer-se livre. Ceder a si uma agridoce demissão por justa causa.
Sem direitos, senão, o direito de seguir em frente, de proporcionar-se a si mesmo outras oportunidades.
A continuidade é tortura. É viver amordaçado, acorrentado num solitário amor a dois. É abdicar da própria soberania e tornar-se escravo das vontades alheias.
Eu te amo, não perdeu o glamour, nem a relevância, mas, eu te amo, nunca nos trouxe garantias, nem certezas.
O prazer é momentâneo, logo passa, mas são nas pequenas coisas diárias que o amor vai se perdendo entre a inexistência de provas e contraprovas.
Permita-se enlutar com o fim. De a si esse luxo, sinta, chore, sofra. Viva tudo isso intimamente. Apenas saiba que nada nessa vida é eterno, nem amores e nem dores.
Logo, o outono passa. O inverno se abranda. Logo, é primavera e o amor se renova. Logo, criam-se novas raízes.
É só a vida seguindo seu curso natural!

Homens buscam uma relação, mulheres um relacionamento. Eles querem amor, elas um amor. Elas se apaixonam rapidamente, eles somem no primeiro encontro. Elas são passionais, eles racionais. Elas são intensas, eles superficiais. Para eles, somos eu e você. Para elas, sempre será o "nós". Mas, discordo da lógica, da matemática e das estatísticas. Afinal, muita coisa nessa vida tem conserto. Não é, meu bem?

Um dia você aprende que tudo que sufoca demais cansa, não os olhos, mas o coração. Uma relação por vezes necessita de espaço, liberdade. Se quiser vai ser assim, caso contrário te desejo sorte no amor.

O tempo não envelhece, o que não amadurece são os seus sonhos, quando você se perde em algum lugar nessa ininterrupta transição entre fases. Não basta crescer é preciso viver!

Olho-te fundo a alma.
Olho na ânsia de te
Alcançar. De poder te
Abraçar entre olhares.

Quem dera te tocar,
Sentir tua pureza,
Despida de qualquer
Malicia e te amar.

Dir-te-ia tanta coisa
E silenciaria para
Ouvir-te pulsando
Docemente.

Far-te-ia sol em noite
De lua crescente
E iluminaria esse breu,
Lacuna vazia.

Não choro esse mergulho,
Essa lágrima abranda
Essa tempestade e afaga
O coração ainda alagado.

Seja aliado de si mesmo e chegarás ao topo. Ignore seus sonhos e estará fadado ao fracasso

Com tantos amores disponíveis e prontos para amar por ai, foi se apaixonar logo por um amor em construção.

É que de vez enquanto o silêncio grita aqui dentro: Saudade de você! É repetitivo e clichê, mas dói viver de memórias e projeções. Mas como dizem: O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 coríntios, Cap13, 7).

Há coisas e pessoas que inevitavelmente irão ficar no passado. Mas, mesmo que venhamos a mudar de lugar cidade, amor e que tudo se reorganize, interiormente, iremos sempre cultivar pequenas lembranças e frágeis memórias entre recordações do que um dia foi.