Coleção pessoal de leandromacielcortes

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No silêncio vazio da solidão dos nossos corpos, desnudos de qualquer moralidade e bons costumes, brincamos inocentemente de descobrir palavras . Uma delas é o ponto G. Nada mais me da prazer, do que fazer isso de vez em quando.

Na solidão dos meus pensamentos há um Deus provendo incessantemente minha fé.

Saudades de uma pessoinha. Saudades de ontem. Saudades do que ainda não vivi. Saudades do presente porvir. Saudades do futuro por construir. Saudades do teu sorriso. Me perdi ao te ver sorrindo entre fotos. Seria Castigo? Não sei! Apenas sei que a saudade é maior que o silêncio e a distância que nos separam. Mas, optei por fazer-te livre para sorrir para o mundo. Talvez amanhã, não sei, semana que vem, daqui alguns anos o destino sorria uma vez entre sóis e una esse nó entre nós. És livre para amar. És livre para sonhar. És livre para ser feliz sem mim. Apenas saiba que vive em meus sonhos. És um pedaço do meu passado, parte do meu presente uma fração inteira do meu futuro.

Haveria braços e abraços, corpos entrelaçados. Haveria lembranças sendo enterradas, memórias sendo afagadas e saudades sendo saciadas. Teria sido a volta mais doce, o amor entre os amores, à volta por cima. O fim da rotina. Teria sido o recomeço sem vírgulas e nem pontos. Teria sido mais que prazer, mais que um amor entre quatro paredes. Teria sido mais que um acaso, mais que um reencontro. Mas , não passou de mais uma mera coincidência do destino.

O amor é assim. A gente bate, se machuca e dói. Então, dói mais um pouquinho, até que num belo dia você aprende a estacionar, balizar seus sentimentos com perfeição e maestria no lugar exato e na vaga certa.

Tanto quis não te desejar, não te querer e não te amar. Mas é para você que acabo voltando todas as noites. É com você que acabo sonhando. É você que faz parte de todas as minhas insônias e noites estreladas. É você que desvenda e decifra todas as minha confusões e afaga minhas solidões. É você que supre minhas carências e urgências e saudades mantém meu coração aquecido quando dos dias frios. É você que ampara meus medos e evita minhas fugas e desistências. É você que me traz a certeza da cama revirada e do amanhecer mais doce entre amantes.

Tem se verbalizado e viralizado tanto o verbo sofrer por ai. Mas, poucos tem a coragem de descer alguns degraus na euforia da vida, para viver essa louca e subversiva sensação de inexistência diante da dor com audácia e bravura.

O desapego não se trata da banalização do amor, mas da valorização do amor-próprio.

Ela não é tão dependente de você assim, como você pensa. Talvez, você seja e nem perceba. Talvez, ela só necessite ser ouvida, compreendida. Talvez, só necessite de um abraço. De um amigo íntimo. Talvez, ela só necessite de um cúmplice. De um amante moderno. Talvez, ela só necessite ter a quem confidenciar seus segredos, seus sonhos. Talvez, ela só necessite de alguém para compartilhar seus risos, planos e projetos. Você só quer ter para quem ligar, para onde voltar. Você só quer viver suas fantasias e aventuras. Você só quer se autoafirmar, dar prazer ao seu ego e enaltecer o seu orgulho.

E daí se o namoro acabou? Se ele tem outra! Ou, se ela está em outra! Segue a vida. A vida contínua. Não se prenda ao que não reside mais no coração, no pensamento e não divide mais a casa e nem a vida. Nessa vida nada é permanente, nem eterno. Tudo é transitório. Inclusive nós. Mas, sempre é tempo de recomeçar. De re-amar e remar novamente. É preciso desapegar-se dessa ideia de que ele é insubstituível. Estamos sempre mudando. Mudando o pensamento. Os móveis. A roupa. O Carro. O emprego. Não se acomode, nem ceda a rotina, a mesmice, a tolice de viver uma vida mais ou menos. Não se é feliz por opção, mas por merecimento.

Andei por tantas ruas,
Vivi tantos amores,
Deixei lembranças e
Vivo de saudades.

Reguei alguns sonhos,
Tantos outros partilhei,
Muitos nem nasceram,
Pela ausência do amor.

Não acumulei riquezas,
nem vivo na pobreza.
a viva me fez nobre.
Sou simples por natureza.

Ela é decidida. Sabe o que quer e nasceu esperta, para o teu azar. Então não venha com cantadas clichês, nem segundas intenções no primeiro encontro. Não. Não rola. Ela não é só mais uma, talvez você seja só mais um igual aos demais. Cuidado! Hoje ela não está para presa, mas para predadora.

Vivemos uma vida nos perdoando, por erros não cometidos. Por fins necessários. Por inícios indesejados e amores sem noção. Porque existe uma coisinha interior, chamada amor. Não só amor próprio. Mas, amor pelo próximo. Pelos sentimentos alheios. Mesmo que do outro lado habite apenas a insensatez e a incompreensão diante de nossas decisões. O certo é que não teremos todas as respostas para nossas interrogações. Mas, há um remédio natural que acalma o coração, apaziguar os sentimentos e traz paz ao coração. Tempo! O tempo silencia nossas turbulências interiores. O tempo cura dores e cicatriza feridas.

Gosto do silêncio do quarto porque é nessa hora que vivo minhas discussões internas, sem testemunhas. É nessa hora que liberto meu lado doce e meu lado depravado. É nessa hora que desenterro o passado, revivo amores e adormeço entre memórias e saudades. É no silêncio vazio, sobre a cama que repousam meus pensamentos. Gosto do calar da noite, da madrugada. Da cumplicidade com entre corpo e alma, que dividem o mesmo espaço. É nessa hora que abraço minhas angústias e vivo minhas insônias. É nessa hora que perco a timidez e caio nos braços da noite silenciosa, desnuda da luz do dia, mas coberta pelas estrelas que enfeitam o espaço vazio e contemplam nossos sonhos mais íntimos.

É preciso sonhar, para então, planejar.
É preciso entender, para então,
Compreender. É preciso
Silenciar, para então, ouvir.
É preciso calar, para então, falar.
É preciso sentir, para então, viver.
É preciso perder, para então, valorizar.
É preciso se doar, para então, receber.
É preciso fazer, para então, merecer.
É preciso amar, para então, ser amado.

A novela te da tudo nas mãos. O próximo capítulo, cenas e prováveis finais. A vida não anuncia a morte do vilão, nem o casamento da mocinha. A vida é vivida dia após dia. É vivida sem regalias, sem os pés das alturas. É esse eterno perde e ganha. Cai e levanta. O viver entre lágrimas e sorrisos. Entre amores e desamores. A morte literal, ou presumida do amor. entre idas e vindas. É ai que reside a graça da vida fora das telinhas. É ser o autor do próprio personagem, sem reprise no capítulo final.

Há uma conexão que não necessita usar Wi-Fi e que nunca cai. Deus!

As pessoas tentam de todas as formas nos desqualificar e julgar. Reviram nossas vidas a procura de algo que nos incrimine. Um erro, um deslize e na sua ausência montam na inveja e galopam na própria arrogância. Tentam a todo custo nos ferir, mas não cuidam de suas próprias vidas e feridas. O nosso álibi reside no nosso caráter ilibado e nas verdades que norteiam nossas ações.

Às vezes e só atração, desejo, vontade, paixão.Tudo menos amor. E não passa de um entusiasmo momentâneo. Aliás, passa. Próximoooo!

Probabilidades
Qual a probabilidade de se encontrarem por ai?
Qual a probabilidade de que haja compatibilidade entre amores?
Qual a probabilidade de que seja amor?
Qual a probabilidade de que isso vire uma história?
Qual a probabilidade de acordarem juntos ao amanhecer?
Qual a probabilidade de ser menino, ou menina?
Qual a probabilidade de você ganhar na loteria?
Qual a probabilidade de que contemplem a eternidade presumida?
Qual a probabilidade de você acordar desse sonho?