Coleção pessoal de Laarii

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Amor é síntese

Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!

Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando.

No homem, o desejo gera o amor. Na mulher, o amor gera o desejo.

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

É um amor pobre aquele que se pode medir.

Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

Tudo bem!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Deitar-me-ei ao teu lado
E juntos poderemos
Olhar nossos corpos
Em êxtase... sonhado!

Deitar-me-ei ao teu lado
Em silêncio prolongado...
Silêncio nosso que
Se alonga para além da palavra!

Deitar-me-ei ao teu lado
E sem nos tocarmos
Amar-nos-emos, assim...
Deitados lado a lado!

Se Me Ama de Verdade
Não deixe para Mostrar este Amor depois
Pois o Depois, poderá ser tarde "Demais".

Se Me Ama de Verdade,
Não me digas, "me preocupo com você" ...
Mas sim, esteja ao meu lado sempre,
pois juntos, dividiremos e superaremos as adversidades do dia-a-dia.

Se Me Ama de Verdade,
Não espere eu te chamar para um passeio...
Pegue-me pelas mãos e me faça uma surpresa
Me leve para qualquer lugar,
pois por mais simples que seja o mais importante,
Será ao seu lado, sempre estar.

Se Me Ama de Verdade,
Se me sentires triste, não me digas "não fique assim" ...
Brinque, conte-me uma piada e
Tente arrancar aquele sorriso dos meus lábios,
Me fazendo esquecer, pelo menos, naquele momento,
O que estiver doendo em minha alma.

Se Me Ama de Verdade,
Não me digas
Vou tentar te ajudar no que for possível...
Me mostre que está tentando o impossível
Pois para quem ama, o impossível é pouco,
Mas vale sempre a intenção, e jamais esquecerei que um dia,
Você pelo menos tentou.

Se Me Ama de Verdade
Não me digas, "quero te beijar" ...
Corra para os meus braços e me beije loucamente
Como se fosse sempre a primeira vez
Em que com ele você me enlouqueceu.

Se Me Ama de Verdade
Não me pergunte, "quer fazer amor comigo?" ...
Me arraste para e contra você, viremos um só.
Me encante com todos os seus encantos,
Me ame arrebatadouramente,
E me eleve aos céus, e depois repousaremos nas nuvens.

Se Me Ama de Verdade
Não me digas que um presente não pode me comprar,
Seja lá por que circunstância for ...
Mostre simplesmente que se lembrou, que aquela data,
Era muito importante para mim.
Pois já estar ao seu lado, é o maior presente
Que recebo de você, diariamente.

Agora, Se Me Ama de Verdade
Não me digas simplesmente "Eu Te Amo" ...
Jamais me mostre este amor apenas com palavras.
Pois as palavras, o vento as levam.
Mostre-me este amor
Com toda a sua capacidade de amar,
Com seus gestos, seus carinhos, e principalmente
Com as suas atitudes mais inesperadas
Que me surpreendem e até roubam-me algumas lágrimas
Lágrimas estas de felicidade, pois sentirei sempre em Você
Que Você Me Ama "De Verdade"

Quanto a Mim, me dê a chance de lhe mostrar
O tamanho do Meu Amor por Você,
Mas não lhe mostrarei por Simples Palavras
Me entregarei a você de Corpo e Alma
Porque Eu, Te Amo de Verdade

As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.

Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

''Nunca dúvide do seu potêncial, mais na potência de suas dúvidas''

Uma civilização que dispõe o próprio planeta que a sustenta e os seres que o habitam, como bens descartáveis, não escapa da conclusão de que vê a si mesma como lixo.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Hoje senti sua falta, como sempre sinto.
Senti saudades de mim, saudades de você,
saudades de nós, saudades da minha felicidade,
do seu sorriso, do seu viver.
Hoje mais do que nunca senti sua falta.
Falta dos teus olhos,
falta dos meus olhos nos seus.
Falta do seu olhar,
falta da alegria no meu olhar.
Hoje senti que preciso de você,
senti sua falta. Falta de ouvir "amor meu",
falta de ser o amor seu.
Falta de
ter com quem falar,
falta de ter você comigo!
Sinto saudades, saudades de você.
Saudades do seu carinho...
Saudades da sua certeza...
Saudades da menina, da mulher.
Saudades de você, amor meu...
Senti falta de ouvir que sou o amor seu...
Hoje senti sua falta, como sempre sinto...
Saudade de você, meu anjo

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

Aos meus amigos.

Para aquelas pessoas que fazem o meu coração sorrir.
Para a galera que sempre esteve junto, até mesmo quando eu não estava disposta. Para a pessoa que eu esperava que me chutasse quando caí, e que foi uma das primeiras que me ajudou a levantar. Para as pessoas que fizeram a diferença na minha vida. Para as pessoas que, quando olho para trás, sinto muitas saudades. Para as pessoas que me aconselharam quando me senti sozinha e me ajudaram a entender que não importa em quantos pedaços o meu coração tenha se partido, o mundo não irá parar para que eu o conserte. Para as pessoas que me deram uma força quando eu não estava muito animada. Para as pessoas que amei. Para as pessoas que abracei. Para as pessoas que encontro apenas nos meus sonhos. Para as pessoas que encontro todos os dias e não tenho a chance de dizer tudo o que sinto olhando nos olhos. O que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida. Por isso, guardo todas as pessoas importantes da minha vida numa caixinha, dentro do meu coração.