Coleção pessoal de junger

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Quase sempre a miséria é mantida para gerar benefícios próprios de poucos. Afinal, entre os miseráveis está o voto fácil, a oportunidade de autopromoção, de captar recursos sob justificativa de bons atos, manipulação... Também existem aqueles que se mimetizam como miseráveis para como integrante do grupo, desfrutar destes benefícios, justificados por uma ascensão “justa”. De que adianta curar a ferida de um doente, apenas para obter a imagem do eterno caridoso e após o reconhecimento de todos desfrutar lucros vertiginosos e esquecer os “ideais”.

Existem atos que poderiam ser bons, mas tendem a maldade. Não existe caridade quando associada à promoção pessoal, adoção sem educação, amor sem liberdade, carinho sem respeito... Pois do contrario, o ato pode ser drástico; o vento pode refrescar em um dia de calor, mas também pode machucar quando associado à areia.

Podemos nos reportar ao maior dos luxos para buscar satisfação, mas encontrar realmente a paz na simplicidade. Assim também são as pessoas, muitas vezes traçamos perfis padrões para o convívio, mas encontramos bons sentimentos naqueles que fogem aos requisitos.

Muitas vezes, aqueles que se apresentam com as melhores intenções, bondade,... são os que escondem toda a maldade. Começa te oferecendo um sorriso, bondade, carinho, e um dia se depara desgraça e destruição.

Ainda que me derrubem por meio de decepções, traições, inveja,... eu sempre vou encontrar forças nos momentos menos oportunos; e estas serão a mola propulsora para me reerguer. Agradeço aos que um dia me proporcionaram a possibilidade de constatar minha capacidade de superação, a eles resta apenas o tempo e o questionamento se farão o mesmo.

Muitos se acham espertos por passar uma vida inteira sendo apenas levado pela correnteza, espertos por ganhar sem trabalhar, por enrolar um dia inteiro em seus empregos públicos, por roubar algo que ninguém vai dar falta, em aplicar golpes, ou seja os verdadeiros parasitas. Mas existe uma pequena minoria que luta por alcançar algo novo, que não se limita em ver um problema e pensar “um dia alguém conserta” mas busca inovações, que anda no fluxo mas para e tem discernimento de observar a massa indo e ver o alem, podendo escolher o seu caminho; esses são aqueles que deixam as suas marcas em pedras, o seu nome em livros, que são ícones na historia, são aqueles que fizeram alguma coisa notável

O domínio passivo, não se usa armas nem violência, apenas o poder da palavra. Na historia sempre existiram os dominados e os detentores do poder e, em todas as relações humanas se faz presente. Estar no poder realmente são poucos, é uma seleção natural; em um grande contingente de pessoas apenas um pequeno grupo se destaca, a grande maioria opta em ficar na inércia, ou simplesmente não tem capacidade de se destacar. Isso independe de poder,... Um idiota que herda uma fortuna pode ter estudado nas melhores escolas, mas é fato que pelo simples fato de ser um idiota por natureza irá destruir o patrimônio. Entretanto uma mente brilhante pode morar nas ruas, estudar nas bibliotecas publicas e passar em um concurso. Essa é uma hierarquia imutável

A grande tolice das massas idiotas e desprezíveis é esquecer-se do que é importante facilmente, basta existir uma festa, um evento, um “pão e circo” que todos os problemas passam, os corruptos são esquecidos, os erros apagados, ... não existe memória mas sim a esperança de um novo evento. Por isso desisti de lutar contra isso, vejo que é melhor mesmo serem enganados, roubados, ... controlados por mentes superiores, existem verdades que quando ditas podem chocar, mas é uma simples observação da realidade imutavel.

Na grande maioria das civilizações humanas, o processo de reabilitação dos que não conseguem viver em sociedade é a prisão. O que me parece obvio é que esse sistema não cumpre o seu papel apenas aprimora o delinqüente em suas atitudes desviadas. O homem só respeitas regras com punições mais severas, um pouco de opressão é fundamental em uma sociedade que protege seus desertores

Vivemos em um mundo de muralhas que construímos para nos defender dos próximos; À medida que envelhecemos tornamo-nos melhores construtores.

Barreiras sociais sempre foram colocadas e repassadas por gerações, reinventadas... e sua banalização é tão grande que aprendemos a conviver com as mesmas, sejam morais, éticas, intelectuais, ... Mas as vezes é divertido atravessá-las nem que seja por uma simples abstração momentânea de uma sociedade unificada; ou extrapolação do ser único; ou mesmo um momento de experiência para ter um discurso critico mais consistente.

Ouso-me a aventurar por caminhos desconhecidos porque prefiro conviver com as incertezas e em paralelo a remedição das mesmas; do que viver a extrema calmaria da comodidade e segurança. Só assim consigo me sentir vivo.

Existem cenários cíclicos: guerras foram travadas, territórios apropriados, destruição, desmatamento, mágoas contraídas, ódio confeccionado, desmantelamento de laços fortes, destruição, escravização, abuso, ausência de limites. Tudo em nome de um único instinto humano: a necessidade de ter o controle de tudo, o domínio... E fez isso em nome de ideologias, discurso desenvolvimentista, soberanias, amor... Mas, no fundo, durante toda a história, o homem sempre quis ser o controlador das massas, do desconhecido, dos territórios, de tudo.

O ser humano se autodenomina em uma classe diferente dos animais, independente de filogenia, mas num parâmetro de “animal racional”; e existem mil argumentos nesse sentido. Não busco uma discussão sobre isso, apenas compreender certas coisas. Que animal destrói o seu próprio habitat conscientemente? Que espécie errante é essa que prolifera desordenadamente a ponto de esgotar seus suprimentos? Que animal racional se dividi em milhões de diferentes facções, tribos, grupos...., em eterno conflito, matando-se mutuamente? ... e com o crescimento dessa violência, se sentem bem dentro de suas gaiolas cheias de chaves. As perspectivas de futuro?

Todo ser humano idolatra os seus mártires, subversores e promotores da “liberdade”; tudo para se autodenominar livre. Tolos, ignorantes e idiotas que não se vêem amarrados a formas de domínio passiva, seguindo feliz todos os passos que são ditados.

Sempre me causou profunda revolta quando ouvia um orientador, com alta titulação, dizer: “felizes são os ignorantes”. Hoje percebo que deter certas verdades é gratificante por ter-las alcançado, mas uma maldição conviver com elas

O ser humano não consegue conviver com dúvidas; para acalentar o seu eu, propõe respostas. O grande erro de todas as civilizações é atribuir o desconhecido às divindades sem nem mesmo propor respostas plausíveis. Entretanto, para mentes brilhantes, é o maior instrumento de controle de massas.

Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade.

A natureza é racional e revelará seus segredos àqueles que aprenderem a ler e a entender sua linguagem.

Os que se encantam com a prática sem a ciência são como os timoneiros que entram no navio sem timão nem bússola, nunca tendo certeza do seu destino.