Coleção pessoal de jubsleu

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Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca.

Sou obsessiva. Completamente.
De certa forma, creio que essa característica tenha me ajudado
a ser quem sou, mas ela é burra no que se refere ao amor.
Eu quero que o outro - qualquer um, qualquer um, qualquer um mesmo,
quando esse um está disfarçado em nomes próprios - tenha a noção de como seria incrivel viver
aquele um - pouco - a mais comigo.
Os meu desejos... Os meus prazeres... Os meus segredos... As minhas taras ... As minhas reticências...
Mas a minha maior burrice é não perceber que não ter esses momentos
não significa que nada disso exista.
E existir é o melhor que tenho a fazer, ponto.
Posso estar bem comigo mesma.

Tente. Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores. Eu não estou fazendo nada de errado. Só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas.

E hoje não vou fazer isso. Não vou ceder, não vou me preocupar. Vou entrar em férias de mim, balancear os pneus, checar o óleo. Vou me amar. Pra depois tentar, quem sabe, amar alguém.

Não quero amor de fim de noite. Não quero amor de uma noite só. Não tenho mais idade - nem saco - pra micareta. Não sei mais paquerar ou fazer joguinho de “não te quero só pra você me querer”. Não preciso que me queiram pra massagear meu ego. Tenho foco. Sou mulher de um homem só. Não preciso de conversinha com ex-rolos no Messenger porque sei bem o que eu quero. Não preciso de homem pra massagear meu ego. Não preciso testar meu poder de sedução mantendo possíveis casos amorosos na internet. Não preciso de ninguém pra me dizer o quanto sou linda, gostosa e inteligente. Pra isso, tenho espelho, academia, papel e caneta. Não preciso usar meu corpo ou muito menos minhas palavras pra conquistar alguém. Pra isso, tenho sentimentos que falam por mim.

Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas.

Comigo a natureza enlouqueceu
sou todo coração

Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?),uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar...

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

Eu só sei que é do toque morno das suas mãos sobre meu rosto frio que eu me lembro...
Toda vez que a temperatura cai.

deixar que os fatos sejam fatos naturalmente,sem que sejam forjados para acontecer,deixar que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente, deixar que as cruzes que lhe sircudam, estejam sempre inertes, como móveis inofencivos, para lhe servir quando for preciso, e nunca lhe causar danos sejam eles: morais, físicos ou psicológicos

Mas não ignore o que eu sou por não ter forças em me decifrar, não fuja antes de saber o que eu posso fazer pra ter dar uma vida. Seu medo é de ser feliz? Então dividimos esse pavor doentio da alegria, podemos partilhar pânico de sorrir até que a depressão não faça mais sentido a dois.

Posso repetir quantas vezes for preciso pra você entender: suas palavras não valem nada. É sua atitude que conta. Se amar for isso, então, vá amar outra mulher. Vá fazer outra de trouxa. Vá jurar amor eterno numa noite e ser visto com outra mulher no dia seguinte. Sinceramente, não entendo.
Se me ama, me prove. Coloque seu coração à prova. Porque eu cansei de colocar o meu. Cansei de dar a alma pra bater. Cansei de esperar por seus telefonemas. De esperar por você. De acreditar em você. Você diz que me ama mas nem ao menos me conhece. O que você sabe sobre mim? Meu nome? Meu sobrenome? Que eu gosto de chocolate? Que eu gosto de música eletrônica e de Madonna? Pouco. Você não me conhece. Não conhece meus sonhos. Não esteve no meu passado e é muito provável que não esteja no meu futuro.

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.

Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também.

Eu quero alguém que tenha coragem. E saiba amar coisas simples e mulheres loucas. Quero alguém que acredite em realidade. Que esteja farto de sonhos perfeitos e Romeu e Julieta. Quero alguém que entenda o que é TPM. Que me faça rir. E que minta pouco. Quero alguém que goste de ler. Que me dê presentes fora de época. E que goste de rap.
Quero um amor que me compre biscoitos divertidos, cremes da Lancome e duas alianças. Que tenha uma casa. Com guarda-roupa. TV grande. Banheira de pé. Jardim com laguinho. Gato. Cachorro. E uma cama de casal. ENORME.

(se for cheiroso e beijar gostoso, esqueça tudo)
ps: e se for você, eu me contento com um banho de mangueira (no lugar da banheira) e creme de aveia Davene.

E olhando em volta de mim eu tenho que dizer que não poderia ser melhor. De todos os perrengues, de todas as lutas -- internas e externas --, de todos os corações partidos e vontades agudas depositadas em caixinhas com fita de setim; eu acabei por sair ilesa. Acabei me tornando alguém muito mais cética, mas ao mesmo tempo mais pé no chão e bem mais madura.

Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.

Dessa vez eu estava tão cansada, tão exausta que chegava a faltar fôlego. E jurei para mim mesma que não ficaria desesperada novamente, que não perderia o chão, eu não me machucaria. Está tarde demais para isso, para esse drama todo.
Eu quero mesmo é que se dane. Dane-se seu sorriso. Danem-se suas músicas preferidas. Danem-se seus livros. Danem-se suas teorias. Dane-se sua maneira de ver o mundo. Danem-se nossos planos. Dane-se nosso passado. Danem-se as viagens. Dane-se minha preocupação.
Dane-se meu sentimento. Dane-se a inexistência do seu.
Prestou atenção? Dane-se você.