Coleção pessoal de JBP2023

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⁠A vida somente se justifica quando vivemos na sua plenitude para fazer o bem; coração bondoso, amar sem medo de ser feliz, ser sempre dadivoso, contribuir de alguma forma para a promoção do bem a todos; fazer jorrar no coração a nobreza do humanismo.

Logo no início do curso, a academia nos ensina que a imparcialidade é a pedra de toque da jurisdição, art. 8º do Código de Ética da Magistratura. A isenção é a certeza da justiça. Assim, quando a política ideológica adentra nos portais do palácio, a justiça sai pelas portas dos fundos e a injustiça permanece nos plenários.

⁠República significa res publica, coisa do povo. A malversação criminosa da coisa pública é ação lesiva contra toda a sociedade; portanto, em detrimento de milhões de pessoas; é crime de lesa humanidade.

⁠⁠O agente público que deliberadamente faz propaganda de programas de governo em horários nobres da televisão, onerando sobremaneira os cofres públicos, viola com pena de morte o art. 37, § 1º CF/88, configurando ato de improbidade administrativa, por grave violação ao princípio da legalidade, art. 11 da Lei nº 8.429/92. A publicidade desses programas, serviços e campanhas deverá ter caráter EXCLUSIVAMENTE educativo ou informativo, não podendo homiziar debaixo do capuz a real intençao de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

⁠A minha conduta tem essência de imutabilidade; nasci no Vale para fazer história; projeto é passado; vivemos uma realidade de sonhos e vitórias; hoje o nosso legado encontra-se nos alfarrábios da história.

⁠Tenho ojeriza de gente hipócrita; aquele que se apresenta com o dom da dissimulação; mestre em enganar, mentir e disfarçar; joga pedras e esconde a mão; atropela princípios, agride valores éticos; destrói sua própria alma para alcançar poderes; gente ardil; vendedor de bazófias; o ninho das falcatruas reside no projeto de poder dessa gente desalmada.

⁠E agora Narciso?

O jogo acabou
O fogo apagou
A lenha acabou
O gás acabou
O rio secou
O estrelismo ofuscou
O leite derramou
A máscara caiu
A maquiagem saiu
A farsa acabou
O circo acabou
Não tem mais público
O sonho do palhaço acabou
A bajulação terminou
As luzes apagaram
A boçalidade acabou
E agora você?
Está sem mulher
Está sem carinho
A farra terminou
Quer andar de helicóptero
Mas não tem piloto
Quer luzes dos holofotes
Mas as luzes queimaram
Quer mordomia que apraz
Mas tudo acabou
Quer vender seus sonhos
Os sonhadores acordaram
Não existe mais plateia
A base facial saiu
O narcisista se afogou
Sua imagem desabou

E agora Narciso?

⁠Violações, sonegações, mentiras, falsas promessas, estelionato eleitoral, desvios de condutas, e outras mazelas; essa é a marca impregnada em todos os que disputam o jogo espúrio do poder; não existe santo nessas relações oriundas da teoria do jogo; o melhor competidor do pedaço é aquele sujeito safo que consegue enganar parte do povo e das autoridades constituídas, por certo tempo, até que um dia a máscara cai e o mundo desaba.

⁠Deixar de assegurar a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos configura ato de improbidade administrativa por frontal ofensa ao princípio da legalidade. Deixar de tomar providências contra o transgressor também configura ato de improbidade, a teor do artigo 37, X, da CF/88 c/c artigo 11 da Lei nº 8.429/92.

⁠A política é como gatuno serelepe correndo a pé dos homens da lei; se ele parar inexoravelmente será alcançado e preso; se ele continuar perseverando na sua insistente trajetória de afanar bens alheios, logo estará envolvido num emaranhado em concurso material ou continuidade supressiva; seu recolhimento à enxovia ou ergástulo público será o alto preço de suas ações deletérias.

⁠Aquele que vive buscando galgar poderes a todo o custo, de forma insaciável, se utilizando de manobras obscuras com recheio de falsidades, mentiras, e falsas promessas, seguramente não terá nenhuma dificuldade em conviver num ambiente de imperfeições, inundado pelo poder da imundície.

⁠Onde tem pessoas reunidas, quase sempre não há consenso; prefiro escrever livros a mexer com atividades onde prosperam a vaidade e ganância pelo poder; por meio dos livros, expõem-se ideias e pensamentos; durante a produção do livro, o teclado pode até nos trair; digitações sobrepostas; erro na construção de frase; deslizes ortográficos. Mas logo, inevitavelmente, a falha será descoberta; o próprio corretor automático pode nos ajudar, e antes do ENTER, é possível corrigir.

⁠No jogo do poder ninguém reina sozinho. Quase sempre é preciso fazer alianças com outros jogadores, às vezes, antagônicos. Todos devem confiar na tarefa de cada um para o pleno êxito da empreitada assumida. Talvez seja esse o motivo maior das pessoas sérias não se envolverem com a teoria dos jogos.

⁠A história da garça branquinha que entra num rio imundo e sai limpinha não serve de paradigma para o jogo do poder. No meio ambiente a garça é pura e inocente; no projeto de poder, o homem é feroz, falso, mentiroso; a perfídia e o engodo são sempre a regra.

⁠Bater palmas para um aloprado midiático é fácil; difícil é aplaudir a honradez de homens bons; o aloprado faz muito barulho; o homem honrado silencioso faz do seu equilíbrio a sabedoria para a vida inteira


O ventilador do comércio de sonhos continua assoprando para todos os lados; depois da pane aparecerão os pesadelos do lixo que ficou acumulado debaixo do tapete; todos correrão sem direção à procura de abrigo seguro.

⁠Daqui a pouco tudo serão reminiscências; o circo vai fechar as cortinas; o palhaço vai descansar nas trincheiras do ostracismo e os bajuladores ficarão órfãos; sobrarão tão somente as tatuagens da hipocrisia e da arbitrariedade

⁠O tempo nos mostra o lado corrosivo do poder político; vivemos um choque séptico em todos os setores do poder, sem exceção; muita propaganda institucional e pouca efetividade; os homens bons são sucumbidos; prosperam arrogância, vaidade e hipocrisia; a enfermidade é gravíssima; a cura improvável; todos vão morrer e serão inumados na necrópole do descaso

⁠O tempo firme e incandescente se desenha na atmosfera; as folhas balançam levemente num ipê roxo, forrando o chão de flores, anunciando um novo tempo de amor e fraternidade

⁠Um novo despertar descortina no Alto do Iracema; o firmamento aberto; tempo firme e ensolarado; daqui a pouco será passado; amanhã será um novo tempo mesmo contra a vontade de amantes do poder avassalador, medíocre, aviltante e corrosivo dos valores morais