Coleção pessoal de I004145959
Tendemos a relativizar ou ignorar problemas até que atinjam nossos entes queridos. Se a irmã ou filha é assediada, levamos a sério; se o filho é acusado, a mulher vira golpista.
Minimizamos ou até invertemos a narrativa, revelando que, por vezes, nossa empatia e contextualização são seletivas.
O capitalismo nos faz crer que tempo é dinheiro, mas não podemos esquecer que o tempo, por si só, já é nossa maior riqueza.
A escola tem abandonado a formação humanista e crítica, cedendo ao pragmatismo do mercado e negligenciando a educação moral.
Vergonha como sintoma da vaidade, revela um narcisismo oculto na busca constante por aprovação do outro.
Será que ao usar o termo "masculinidades", não estamos apenas criando mais uma categorização, quando, na verdade, o foco deveria ser na liberdade de cada indivíduo ser quem realmente é, sem precisar se encaixar em padrões de gênero?
Reduzir o neoliberalismo ao patriarcado é uma simplificação excessiva que ignora sua complexidade histórica, econômica e social.
A chegada das cotas raciais, ao oferecer reconhecimento e empoderamento à população negra, desfez a “compensação moral” dos brancos pobres, que, até então, se conformavam com suas desigualdades ao perceberem os negros enfrentando não apenas a pobreza, mas também o peso adicional do racismo; isso criava a ideia de que sua própria falta de amparo era menos grave. A medida gerou um ressentimento profundo, intensificado pela ausência de solidariedade do Estado e da sociedade em relação à condição dos brancos pobres, perpetuando a sensação de abandono nessa população.