Coleção pessoal de I004145959

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⁠Interatividade não é liberdade; é só a possibilidade fantasiada de escolha, a facilidade disfarçada de voz.

⁠Não foi a rede social que gerou o vazio intelectual; foi o vazio que ali encontrou seu palco ideal.

⁠As redes sociais não fabricaram a ignorância; apenas ampliaram sua ressonância.

⁠Não é a rede social que semeia a tolice; é a tolice que na rede se denuncia.

⁠A compulsão de ser sempre campeão faz da ambição a semente da depressão.

⁠Erro é o primeiro rascunho do conhecimento, o primeiro gesto da compreensão.

O erro é o primeiro traço da verdade, o esboço inicial da realidade.

⁠O primeiro gesto da vida é saciar a fome.

⁠O primeiro propósito da vida é assegurar o sustento para evitar o tormento.

⁠Lutar para não morrer: o primeiro passo do viver.

Ampliar o saber sem inflar o dizer.

⁠⁠Ampliar o repertório sem inflar o falatório.

⁠Cultura: consensos tecidos, em teia entrelaçada entre passados e presentes.

Nada é fixo, tudo oscila e se desfaz, moral, ética e lei, fios que se fazem e refazem.

Várias queixas num ciclo sem fim, desfiar constante, dor e alívio, enfim.

Para alguns, pranto, trabalho e desespero, para outros, renasce o sonho verdadeiro.

⁠A cultura humana parece uma tapeçaria viva, nunca pronta.

Convenções e consensos construídos historicamente e socialmente se entrelaçam, se cristalizam e depois se desfiam, em processos constantes de construção, desconstrução e reconstrução.

Nada é absolutamente fixo, porque a realidade muda e nos convida a repensar.

Moral, costumes, leis — tudo parece provisório; tudo é relativizado, nada é absoluto.

Quando pensamos ter tecido um consenso duradouro, ele se transforma nos dedos inquietos de novas gerações e nas várias queixas que alimentam um ciclo sem fim.

A crítica constante é também força criadora, que renova mesmo diante do desgaste. Para uns, esse incessante desfiar é desesperador; para outros, libertador.

⁠Na sintonia do rádio, busco a sinfonia em sintonia com o meu estado de espírito.

⁠Enquanto insistirmos em acreditar que leis, política e ideologias resolverão todos os dilemas da condição humana, permaneceremos órfãos de sentido.

⁠Reconhecer contextos não é sinônimo de absolvição, mas de compreensão.

A recusa em ponderar nos torna prisioneiros do ódio, da pressa e da incapacidade de enxergar nuances.

⁠Quando tudo é permitido e nenhuma escolha tem peso, a liberdade se torna fardo, e a existência, um território estéril, onde nada importa de verdade.

⁠A tecnologia democratizou a fala, mas também criou megafones para discursos vazios, agressivos e oportunistas.

⁠Na ânsia de catalogar desejos, sofrimentos e identidades, transformamos a complexidade humana em produto vendável, enquanto perdemos de vista a essência do ser.