Coleção pessoal de I004145959

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⁠Se tudo é relativo, a verdade deixa de existir — inclusive essa afirmação.

⁠Paradoxo neoliberal: ataca o sistema enquanto lucra no palco digital.

⁠Discurso anticapitalista, mas monetiza na plataforma capitalista.

⁠Todas as estruturas sociais, econômicas e culturais são frutos históricos de relações humanas dinâmicas, moldadas por interesses, necessidades e contextos coletivos. Envolvem a participação — ativa ou passiva — de indivíduos e grupos diversos, de diferentes gêneros, classes e origens, que influenciam e são influenciados.

Patriarcado, capitalismo e neoliberalismo surgiram e se desenvolveram a partir dessas complexas interações sociais.

Compreender essa complexidade evita reducionismos e discursos simplistas — como culpar apenas o patriarcado — e abre espaço para uma visão integrativa que reconhece a responsabilidade coletiva.

Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, promover diálogos profundos e produtivos é o caminho para questionar e reformular as lógicas que sustentam essas estruturas.

⁠Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, diálogos profundos e produtivos são o melhor caminho para transformar estruturas que perpetuam desigualdades e injustiças.

⁠Ainda que zerássemos as desigualdades sociais e econômicas, diferenças morais, éticas e de caráter seguiriam desafiando a ideia de meritocracia.

⁠O orgulho como escudo contra a baixa autoestima social — um mecanismo de defesa que busca restaurar a dignidade onde a exclusão deixou suas marcas.

Os covardes, com seus passos cautelosos, em geral vivem mais que os corajosos.

⁠O problema da moral politizada é usar a "vítima social" para afastar a responsabilidade pessoal.

⁠Meritocracia é a promessa do liberalismo; igualdade, a esperança do socialismo, utopias que o mundo insiste em negar.

⁠O mérito nasce do fazer por merecer, do esforço genuíno, reconhecido dentro das condições reais de cada um; já a meritocracia parte da ideia de que todos podem vencer, basta querer — independentemente do ponto de partida.

⁠ Mais que denúncia, a crítica ao patriarcado virou instrumento político na disputa pelas narrativas.

⁠O uso exagerado da “muleta” do patriarcado como culpado de todos os males infantiliza e bloqueia o amadurecimento necessário para lidar com escolhas, sofrimento e fracasso.

⁠Mudanças sociais, econômicas e políticas são construídas por diversos atores — culpar apenas o patriarcado é reduzir a complexidade das relações humanas.

⁠Falam de mobilização, mas vivem da monetização.

⁠Quando a Revolta Vira Produto

Há uma incoerência gritante — e, muitas vezes, conveniente — nos discursos anticapitalistas que florescem dentro do próprio capitalismo. Militantes e ativistas que dizem combater o sistema usam plataformas como YouTube, Instagram e TikTok para monetizar suas críticas. Vestem-se de resistência, mas atuam dentro da lógica capitalista, lucrando com curtidas, visualizações e parcerias.

O que deveria ser luta virou negócio. O ativismo virou produto. E muitos militantes se tornaram marcas pessoais, embalando a indignação em discursos vendáveis, com engajamento calculado e lucros constantes — exatamente como o mercado gosta.

A pergunta que permanece é direta e incômoda:
Se são genuinamente contra o capitalismo, por que aceitam os frutos do sistema?

A autenticidade exigiria renúncia — abrir mão dos ganhos gerados por aquilo que se critica. Mas coerência ética é artigo raro.

⁠Não é no volante que se compensa o relógio.

A velocidade no asfalto é convite ao velório.

⁠Ecos do Atraso

A estrada não tem piedade de quem tenta recuperar, em minutos, o tempo que se perdeu no espelho da vaidade.

A pressa nasce do tempo mal planejado, o perigo cresce no pé acelerado.

Quem vive correndo contra os ponteiros, faz do tempo seu oponente,
do volante, arma potente, e da pressa, tragédia iminente.

Mas o imprevisto — esse que todos culpam — só vira rotina onde falta disciplina.

Porque sair com tempo é sabedoria,
e estar vivo é sempre mais urgente
do que chegar na hora.

Não é no volante que se compensa o relógio. A velocidade no asfalto é convite ao velório.

⁠Celebram a diversidade de identidades, mas censuram a diversidade de pensamento.

⁠Indústria do bem, vitrine que convém:
vende compaixão, fatura como ninguém.