Coleção pessoal de I004145959

221 - 240 do total de 2383 pensamentos na coleção de I004145959

⁠Quem disputa conhecimento fora da área de atuação revela mais presunção do que opinião.

Só escuta o que agrada, só convive com iguais, engana a si próprio e aos demais.

Algoritmos neoliberais desenvolvidos, laços sociais dissolvidos, valores humanos enfraquecidos; interesses bem estabelecidos, poderes fortalecidos.

⁠Sem o outro, a solidão cresce, a identidade desaparece e o sujeito não floresce.

⁠Algoritmos criam bolhas afetivas que aumentam a solidão.

Trocar alteridade real por simulacros é celebrar a convivência sem presença.

⁠No ciclo narcisista, o eu se fecha e se perde; na amizade, se abre e se encontra.

⁠O outro é ponte e ruptura, não mera confirmação; no encontro e na diferença nasce o desejo e a renovação.

⁠Quem sempre concorda com nossos gostos, crenças e palavras — sem tensão, confronto ou presença — não escuta: induz, seduz e reproduz.

⁠O neoliberalismo domina a subjetividade com algoritmos, transformando o sujeito em mercadoria — sem presença, sem alteridade, sem empatia.

⁠Buscamos um outro que nos sirva sem demora, nos entenda sem censura e esteja à disposição toda hora.

⁠Rico é libertino, não altera seu destino.

⁠Pobre libertino é um desatino.

⁠Sempre tem alguém que, nem bem pronunciei, já responde: eu sei.

⁠Sempre tem alguém que nem escuta, já responde “eu também”.

⁠Sem riqueza material, resta ao povo a moral como freio e a religião como consolação.

⁠Ricos vivem na farra sem preocupação; pobres, na religião, buscam salvação.

⁠Ricos gozam em devoção, pobres oram por salvação.

⁠A moral é preocupação burguesa para afirmar-se perante o outro, diferente da realeza que nasce rica e reconhecida.

⁠Sem berço de ouro, perdemos o tempo vigiando o outro.

⁠Ricos vivem a extravagância sem medo e sem censura; pobres sabem que uma semana de luxúria pode custar anos de amarguras.