Coleção pessoal de Gustavo_Perez

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Quando se é intelectualmente limitado, a única opção é atacar o que não tem capacidade de entender. Essa é o lema dos idiotocratas.

A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre.

O PÚBLICO DA "FAKE NEWS"

Os que divulgam:
- o ativista fanático babaca
- o manipulador mau-caráter
- o mentiroso compulsivo
- o sensacionalista incontrolável
- o alarmista acovardado
- o zombeteiro irresponsável

Os que compartilham:
- o ignorante útil
- o apavoradinho estabanado
- o comodista alienado de plantão
- o debilóide da massa-de-manobra
- o otário que faz a alegria do espertalhão
- o “maria-vai-com-as-outras” do efeito-manada

Quando muito jovem e impetuoso na ânsia de “levantar bandeiras” que deixassem clara a minha posição em relação a um tema, não poucas vezes me percebi atropelado pelos partidários da idéia, que se apropriavam dela como os seus legítimos defensores e pretensos “seguidores”. Não foram poucas as ocasiões em que percebi que o rumo que deram àquilo que eu concebera se colocava cada vez mais distante do que eu buscara ao lhe dar origem, mas que agora muitos se julgavam “donos” da minha verdade, e se assenhoravam da sua condução, já totalmente distorcida em relação à proposta original. Em vez de seu criador, eu agora me percebia tutelado pelos meus próprios liderados.

Foi assim que entendi uma história que ouvira contar sobre Carl Max que, ao perceber no que os pretensos “marxistas” da época – teoricamente seus “seguidores” – haviam transformado a sua ideologia, criada com o objetivo de buscar uma forma mais justa de condução dos povos, já no leito de morte teria declarado: “Tudo que sei é que não sou marxista!”. Verdadeira ou não essa versão, ela se mostra, no mínimo, como uma lição que nos previne contra rumos que nos escapam ao controle. Daí porque desisti em definitivo de levantar bandeiras como ideologia definitiva. Escolhi preservar minha capacidade de analisar todos os lados e mudar de opinião quantas vezes se fizer necessário para me aproximar da realidade, e não da versão dada a ela pelo lado que a tomou como sua.

Não é recomendável que todos pensem igual; por causa da diferença de opiniões é que existe corrida de cavalos.

Toda a descoberta da ciência pura é potencialmente subversiva; por vezes a ciência deve ser tratada como um inimigo possível.

Integridade sem conhecimento é fraca e inútil, mas conhecimento sem integridade é perigoso e horrível.

Todo o conhecimento genuíno tem origem na experiência direta.

Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que você sabe.

O aumento do conhecimento é como uma esfera dilatando-se no espaço: quanto maior a nossa compreensão, maior o nosso contato com o desconhecido.

A ignorância gera mais frequentemente confiança do que o conhecimento: são os que sabem pouco, e não aqueles que sabem muito, que afirmam de uma forma tão categórica que este ou aquele problema nunca será resolvido pela ciência.

O atrativo do conhecimento seria pequeno se no caminho que a ele conduz não houvesse que vencer tanto pudor.

Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias.

Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los.

Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.

A imaginação é mais importante que o conhecimento, porque o conhecimento é limitado, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.

Existe uma coisa que uma longa existência me ensinou: toda a nossa ciência, comparada a realidade, é primitiva e inocente; e, portanto, é o que temos de mais valioso.