Coleção pessoal de gnpoesia

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às vezes gritamos ao tempo em tons que são levados pelos ventos enquanto as lágrimas molham meu rosto e minha alma, querendo conversar e dizer tudo e mais do que demais que guardo e o que vem comigo na confissão sagrada para um velho amigo, e há dias e nos dias que se passam recolho-me esperando o sol desapontar no infinito

onde o amor nasce, há luz, onde o amor vive há trevas, há trevas e luz quando se ama, há nós de uma paixão introvertida dessas que não se expressam, apenas se sente e sentindo somente no silêncio das despedidas que nos induz pois quando se ama há trevas, há luz!

não morrestes, apenas se esqueceu de te amar, meu solitário coração.

não há lágrimas e nem lamentos, tive que os deixar perdido no passado sem saber que ainda existo e vivo sem você e meus tormentos.

minhas mãos desaprendeu a rezar sob seu corpo trêmulo de desejos e minha boca condenada a nunca te beijar.

a sua voz está calada em meus ouvidos e meus olhos cegos não mais os ver, esquecestes que tudo se transformou em ilusão,

não morrestes, apenas se esqueceu de te amar, meu solitário coração.

se em uma vida você não conseguir fazer as pessoas que você mais ama felizes, seu corpo vivo se transforma em sepultura e sua alma em um cadáver perdido, vagando pela existência a procura de migalhas para ressuscitar.

O sol desaponta por trás do mar e a luz se esconde na procela debaixo de um esplêndido luar, há águas, há horizonte, há lágrimas...

Chorarei por toda vida até que as águas de março inunda os meus mistérios e afogue um antigo amor em seus ministérios...

estarei a rezar em confissão por um amor vadio que conquistou meu coração.

Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.

pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.

não adianta reinventar os meios para trair, a traição está lá, existe, e sempre será o tronco de vossos castigos.

precisamos conversar com alguém quando s escuta apenas a voz vazia da solidão e nada mais de psicodélico atinge a inconsciência

o teu pensamento se une ao meu na oração que escorre dos lábios seus e nas mãos em um eterno açoite pelo seu corpo escondido em artimanhas mal vistas, traz a mim suas manhãs e restos imortais de noites indormidas.

amor inútil, és a invasão anucleada da vida que se aflora no ser escondido da mulher amada, vergando a inocência.

o homem em evolução nos escombros da história venceu o heroísmo de ser ser humano, no pensamento inevitável e ofendido da inconsciência.

não existe o pecado no esfregar dos lábios e nem estragos no entrechocar de nossos corpos, só sobra palavras e o prazer da reivenção, sem receio e sem ser horrível,

a vida só é nostalgia quando ao te olhar um dia, pulsar forte meu coração,
assediado nas labaredas do amor, inatingível.

Os sonhos são metáforas de uma morta existência querendo ser vida

crescemos juntos e brincamos de ser feliz, ainda somos irmãozinhos e construímos castelos reais, não aqueles que edificamos na areia da praia, mas esse que amamos e chamamos DeMolay, que um dia nenhum de nós jamais diga adeus...

A vida, porém, fria, convém ser parada, as estrelas cintilam, distantes encantavam.

Esperando um abraço na noite estrelada, um beijo escondido, sem saber que se amavam.

O dia vem vindo, adeus, já falava, o sol se abrindo, e eu sem mais nada.

Geraldo Neto

eu nem sonhava te amar tanto assim, vamos nos ver entre os goles de cerveja ou então se apoiar um no outro de alguma forma, de um jeitou ou de outro, simples assim, mais eu confesso, eu nem sonhava, nunca imaginava, te amar, te amar tanto assim

o prazer deve ser vivido quando os nossos passos estão encontrados e depois é só calar a razão em nosso gemido e nas palavras que não conseguem sair no esfregaço de nos ter

como queria correr para o além, perdido em estradas sem fim, e quando estiver cansado, quando passar o brumo, encontrarei minha mãe e no seu colo chorar minhas dores, enxugar as minhas lágrimas, meu alento e sol aos poucos dentre as nuvens vai surgindo e o caminho se abrindo ao encontro da felicidade...

já cansei de ver o sol se pôr e vi o sol nascer e ele falou comigo diante dos fuxicos do mar...

hoje eu não quero estar sozinho
ao contemplar a lua desapagar
e olhar para todas as estrelas do céu
e ver todas ao mesmo tempo brilhar

hoje eu não posso estar sozinho
você é o guia dos meus passos
seu cheiro está em meu quarto
a perfumar loucamente os espaços
a vagar na solidão de enamorados.

na solidão das vontades indormidas
e aos poucos se perderemos na vida
inebriados de manhãs perdidas
que o universo cruzem nossos caminhos

mas

hoje eu quero voltar sozinho.

Se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.

os meus lábios esperam pelos seus, o seu corpo, ah, o seu corpo, sou obrigado a dizer adeus, mas não importa a ilusão, se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.

o sol vai ao longe se apagando
o mar vai engolindo o sol
e os navios na praia chegando

as luzes vão ascedendo
e o meu amor morrendo
na trilha sonora dos desesperados

a lua lacrimeja a noite
serenando em terno açoite

os corações apaixonados.