Coleção pessoal de gi-anna

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Diante de si, o homem encontra a Natureza, tem possibilidade de dominá-la e tenta apropriar-se dela. Mas ela não pode satisfazê-lo. (...) Ele só a possui, consumindo-a, isto é, destruindo-a. Nesses dois casos, ele continua só.

Hoje cedo (...) desejei ardentemente ser a garota que comunga na missa da manhã e tem uma certeza serena... No entanto, não quero acreditar: um ato de fé é o ato mais desesperado que existe e quero que meu desespero pelo menos conserve sua lucidez. Não quero mentir para mim mesma.

Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: vem à superfície o que nela há de mais baixo.

Torna-te aquilo que és.

É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante.

Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.

Amar é ter o coração em riso e festa;

O som do meu riso é a canção de ninar da minha tristeza e o despertador da minha alegria.

"Algo de leve no riso. Algo de grande na alma."

Não resmungou nem gemeu nem bateu com os pés. Simplesmente engoliu a decepção e optou por um riso calculado - um presente dela para si mesma.

E o riso dela? Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.

Livrai-me de tudo que me trava o riso.

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.

Refugio-me nas rosas, nas palavras. Pobre consolação. Estou inflacionada. Não valho nada.

É melhor abraçar os espinhos da verdade do que as rosas da ilusão.

Vai ver as rosas. Assim compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.

Quem quer colher rosas deve suportar os espinhos.

Damos, muitas vezes, nomes diferentes às coisas: O que para mim são espinhos, vós chamais-lhe rosas.