Coleção pessoal de Filigranas

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“.... só pela inteligência pode um homem sobrepujar a outro”. (Coro)


(Édipo Rei)

Tirésias:
“Afirmo-te, pois: o homem que procuras há tanto tempo, por meio de ameaçadoras proclamações, sobre a morte de Laio, está aqui! Passa por estrangeiro domiciliado, mas logo se verá que é tebano de nascimento, e ele não se alegrará com essa descoberta. Ele vê, mas tornar-se-á cego; é rico, e acabará mendigando; seus passos o levarão à terra do exílio, onde tateará o solo com seu bordão. Ver-se-á, também que ele é ao mesmo tempo, irmão e pai de seus filhos, e filho e esposo da mulher que lhe deu a vida; e que profanou o leito de seu pai, a quem matara. Vai, Édipo! Pensa sobre tudo isso em teu palácio; se me convenceres de que minto, podes, então, declarar que não tenho nenhuma inspiração profética”.
(Édipo Rei)

“É sempre falível o julgamento de quem decide sem ponderação!”

(Corifeu)
(Édipo Rei)

“O tempo fará com que reconheças tudo isso com segurança, pois só ele nos pode revelar quando os homens são bons, ao passo que um só dia basta para evidenciar a maldade dos maus”.

(Creonte)
(Édipo Rei)

“Rejeitar um amigo fiel, penso eu, equivale a desprezar a própria vida, esse bem tão precioso!”

(Creonte)
(Édipo Rei)

“Não é lícito julgar levianamente, como perversos os homens íntegros, assim como não é justo considerar íntegros os homens desonestos”.

(Creonte)
(Édipo Rei)

Tirésias para Édipo:
“Afirmo que és tu o assassino que procuras!”

“Ser útil, quando para isso temos os meios e poderes, é a mais grata das tarefas”.


(Édipo Rei)

Édipo ao corifeu:
“Quem quer que saiba quem matou Laio, filho de Lábdaco, fica intimado a vir à minha presença para mo dizer; mesmo que receie alguma consequência da denúncia, o criminoso que fale, antecipando uma acusação de outrem, pois nenhuma outra pena sofrerá, senão a de ser exilado do país, sem que sua vida corra perigo. Se alguém sabe que o homicida não é tebano, mas estrangeiro, não deve ocultar essa revelação, pois terá uma recompensa e o meu reconhecimento. Mas se vós silenciais, ou se alguém, por mero temor, deixar de indicar um amigo, ou de se denunciar, eis o que ordeno que se faça, e o que ele deve saber de mim: Que nenhum habitante deste reino, onde exerço o poder soberano, receba esse indivíduo, seja quem for; e não lhe dirija a palavra, nem permita que ele participe de preces ou de holocaustos, ou receba a água lustral. Que todos se afastem dele, e de sua casa, porque ele é uma nódoa infamante, conforme acaba de nos revelar o oráculo do deus. Eis aí como quero servir à divindade, e ao finado rei. E, ao criminoso desconhecido, eu quero que seja para sempre maldito!
(Édipo Rei)

Uma breve revelação pode facilitar-nos a descoberta de muita coisa, desde que nos dê um vislumbre de esperança.

(Édipo Rei)

Tudo o que se procura, será descoberto; e aquilo de que descuramos, nos escapa.


(Creonte)
(Édipo Rei)

Uma resposta favorável, pois acredito que mesmo as coisas desagradáveis, se delas nos resulta algum bem, tornam-se uma felicidade.


(Creonte)
(Édipo Rei)

“Crê! Para o sábio é uma vergonha perseverar no erro cometido”

(Ninfas)
(Prometeu Acorrentado)

Tal qual um cavalo indomável, não afeito ao jugo, mordes o freio e resistes... Mas teu redobrado furor nada vale, afinal. Nada mais impotente do que o orgulho dos insensatos. (…) Prometeu, a teimosia não vale tanto como a prudência”.

(Mercúrio)
(Prometeu Acorrentado)

“Pois há de aprendê-la, com o tempo que tudo amadurece e transforma”.



(Prometeu)
(Prometeu Acorrentado)

“Eis o invencível orgulho que tantas desgraças já te causou!”


(Mercúrio)
(Prometeu Acorrentado)

Mesmo no infortúnio é um consolo saber o que se deve ainda sofrer”.

(Ninfas)
(Prometeu Acorrentado)

Não me iludas com uma mentira... Trair a verdade é o mais vergonhoso dos vícios”.


(Io)
(Prometeu Acorrentado)

É sempre um conforto revelar nossas dores àqueles que nos ouvem condoídos, e nos comovem com suas lágrimas”.


(Prometeu Acorrentado)

A inteligência nada pode contra a fatalidade”.


(Prometeu Acorrentado)