Coleção pessoal de EvertonThoughts

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Sob a luz da vela que queima, eu velo pela inspiração que teima.

Se não for para somar, subtraia, divida ou multiplique, conforme exija a operação, mas faça algo que dê um resultado positivo.

Uma a cada duas pessoas não entende o que a outra fala, enquanto a outra não entende o que ela escreve.

O segundo sempre chegará primeiro, na corrida do ponteiro.

A vida é fria quando frio é o calor humano.

O sol tem muito estrelismo de dia. Mas, quando chega a noite, ele abaixa a bola e fica apagadão.

Chegando aos 50, eu vejo que a vida tem muito mais que 50 tons de quaisquer cores.

Pessoas existem aos bilhões, palavras aos milhões e emoções aos milhares. Mas boas combinações somente em parcos lugares.

Na hora da escolha entre adega e bodega, ora pois, eu tiro a rolha e depois a roupa.

Aquilo que é esperado de cada ser humano, mas que não é comumente visto, é visto como sobre humano.

O meu amor pode não ser perfeito, mas o amor perfeito pode ser meu.

A poesia é como gato, porém não mia. Nunca chega quando a gente quer, mas apenas quando ela bem me quer.

Um plural de vermelhas primaveras, contrastando neste singular azul de outono.

Negra noite navega nesta nociva nostalgia, numa naturalidade nefasta.

Ah, se todos conseguissem ver com a mente, e além dos olhos!

o fogo queima
e a temperatura ascende
o volume aumenta
e o balão sobe

Olhos de superfície são muito rasos. Não mergulham na profundidade da alma alheia, por pura incapacidade.

PARECER BEM NÃO SIGNIFICA ESTAR BEM

Quando alguém fala sobre problemas de saúde, em especial sobre algum doente, o interlocutor rapida e inconscientemente constrói em sua preconceituosa mente a imagem de uma pessoa debilitada, pálida, descabelada, com olheiras e olhar triste, esquálida, mal vestida, etc. Para a mencionada mente, parece não haver sentido um doente estar bem vestido, com um sorriso no rosto e, aparentemente, munido de felicidade e bem disposto.

Em se tratando de uma mulher vaidosa, que gosta de sair de casa maquiada e perfumada, toda arrumada e de salto alto, há um pensamento, machista talvez, que leva seu portador a acreditar que a doença daquela mulher é invenção ou exagero, e que se resolve com uma simples convalescença.

Por que será que as pessoas imaginam que as doenças devem ser mostradas pelo corpo, ou estampadas na face, daqueles que bravamente as suportam?

Alguém que tenha algum problema de saúde, crônico ou não, grave ou não, não tem o direito de parecer bem, de trazer da alma um sorriso para o rosto, apesar de todo o sofrimento solitário e o particular desgosto que carrega?

Por que supor, em contraposição àquele doente que aparentemente está "morrendo", que outra pessoa, também doente, mas bem vestida, bem humorada e com um sorriso nos lábios, está bem de saúde ao não mostrar sua doença? Não é razoável pensar que aquele que exibe seu sofrimento se entrega à enfermidade, enquanto o outro não? A aparência de saúde e o sorriso no rosto não seriam sinais de força descomunais?

Quando virem algum jovem, aparentemente saudável, sentado num banco para PNE, num ônibus ou em qualquer outro lugar imaginável, pensem que aquele jovem PODE ter uma doença grave, talvez terminal, mas invisível aos nossos olhos, que não o permita ficar em pé. Ele pode necessitar daquele banco mais do que um PNE com uma visível deficiência. Temos que ter em mente que a aparência não mostra necessariamente a essência.

Admirem quem tem forças para parecer bem mesmo estando mal, e não julguem pelo primeiro olhar, pois nossos olhos veem muito aquém do que aquilo que os outros têm!

Temos que ter em mente que a aparência não mostra necessariamente a essência.

Na matemática, a regressão é linear. Mas, na gramática, é exponencial.