Coleção pessoal de desabafosdovazio

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O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida.

O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.

Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.

Vivo cada dia como se fosse cada dia. Nem o último, nem o primeiro simplesmente o único.

Sabia
Gosto de você chegar assim
Arrancando páginas dentro de mim
Desde o primeiro dia

Sabia
Me apagando filmes geniais
Rebobinando o século
Meus velhos carnavais
Minha melancolia

Sabia
Que você ia trazer seus instrumentos
E invadir minha cabeça
Onde um dia tocava uma orquestra
Pra companhia dançar

Sabia
Que ia acontecer você, um dia
E claro que já não me valeria nada
Tudo o que eu sabia
Um dia

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chega a apertar o coração: é o amor!

Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um.

A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor.

Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo.

A tradição é a personalidade dos imbecis.

A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística.

Grande coisa é haver recebido do céu uma particula da sabedoria, o dom de achar as relações das coisas, a faculdade de as comparar e o talento de concluir!

Escrevia-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.

Um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde.

Não há amor possível sem a oportunidade dos sujeitos.

As pessoas valem o que vale a afeição da gente, e é daí que mestre Povo tirou aquele adágio que quem o feio ama bonito lhe parece.

A vaidade é um princípio de corrupção.

O destino, como todos os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.

Dormir é um modo interino de morrer.

As ocasiões fazem as revoluções.