Coleção pessoal de davimgaldino

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Quando nos achamos justos e auto-suficientes esquecemos que Jesus veio para pecadores e aqueles que precisam de ajuda, como os que estão cansados e oprimidos.

Pobre da criatividade humana se não fosse a dúvida. Atinge do estulto ao mais sábio, e faz de uma "certeza" surgir tantas outras.

As maiores verdades sobre nós mesmos são aquelas que levam poucos segundos pra se pensar, e são rápidas ao se dizer.

A vida nem sempre nos permite viver tudo o que queremos; porém às vezes nos liberta de querer aquilo que não é possível vivermos.

A despeito da premissa aristotélica que a virtude está sempre no equilíbrio, há algumas boas excentricidades, como a do amor e da graça. Precisamos, aliás, vez por outra, romper com os paradigmas, com o cotidiano, com nossas cautelas e medos e sermos mais excêntricos.

A Teologia deve ser mais teleológica do que existencialista ou contemplativa. De tanto refletir sobre os meios (nós), às vezes esquecemos dos fins (ajudar o próximo)

A fé não forma raízes quando se depende apenas de mudanças metafísicas no mundo material, mas sim em mudanças de conceitos, valores e atitudes.

Quando homens discutem doutrinas religiosas acontecem cruzadas, inquisições, e genocídios. Quando praticam valores contagiam os outros pela beleza de seus ideais.

O preço da falta de disciplina é que estamos sempre retornando a um ponto no qual não desejaríamos voltar.

A disciplina sem paixão gera metodismo sem profundidade; mas a paixão sem disciplina perde a chance de crescer em sabedoria e conhecimento.

A disciplina não se sustenta com um fim inócuo e um meio inadequado.

Perdão não pode ser confundido com a hipocrisia de uma simples relevância. O primeiro restaura, pacifica, harmoniza. Já através da segunda não há nenhuma cura; é apenas uma ilusão que o tempo trata por desfazer.

A dádiva da dor na alma é que somos compelidos a sair da nossa zona de conforto; neste movimento podemos escolher atalhos que serão apenas placebos, ou o dificil, tortuoso, mas no final o gratificante caminho do aprendizado.

O medo se alimenta de fracassos; a esperança de sonhos; quando o medo desfigura os sonhos desnutre e mata a esperança.

Homens e seus ideais, vão e vêm como o vento ajunta e espalha a poeira; sucumbem em suas vãs filosofias por ignorarem o ideal do amor.

A porta que lhe é fechada pode ser a oportunidade de enxergar uma outra aberta ao seu lado: o foco se abre e com ele as possibilidades.

O ritmo da mudança muitas vezes está ligado à intensidade de sua origem; quanto mais profunda a causa, mais célere o processo.

Olhar para o outro com amor também é minimizar os defeitos e potencializar as virtudes; é buscar resgatar a esperança onde reside a falta dela.

Desejar ver a todo tempo provas incontestáveis de Deus é sinal de fé preguiçosa; sem o âmago de sentir ao invés de tocar desfigura-se a fé.

Mais do que em curas, maravilhas, sinais ou prodígios, o palco dos maiores milagres de Deus encontra-se nos porões mais úmidos do coração humano.