Coleção pessoal de DavidFrancisco

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Além da autossuficiência Antístenes radicaliza também o conceito de autodomínio proposto por Sócrates. O ser humano tem que dominar além dos prazeres as dores. Antístenes vê o prazer como um mal e dele temos que nos separar sempre e de qualquer forma. A busca pelo prazer e o prazer em si tira das pessoas o controle que elas tem delas mesmas. O homem deve portanto combater os impulsos que o levem a buscar prazer e se separar das riquezas que o acomodam a uma vida fácil.
(filosofia de Antístenes)

O homem deve bastar-se a si mesmo, isto é, não depender dos outros para nada ou para o mínimo possível, as pessoas em sua autossuficiência precisam não ter necessidade de nada de que venha de outras pessoas.

O fim do homem é a felicidade e o homem alcança a felicidade vivendo na virtude que é suficiente em si mesma. A virtude é o bem maior e os prazeres só fazem afastar os homens da virtude fazendo com que se distanciem da felicidade.

Devemos converter nossa alma em uma fortaleza inexpugnável.

A virtude é mesquinha nas palavras; o vício fala sem parar.

A gratidão é a memória do coração.

Não imagine que os outros tem tanto desejo de te escutar como você tem de falar.

As paixões têm causas mas não tem princípios.

Os corvos devoram os mortos e os aduladores devoram os vivos.

Eu prefiro enlouquecer a sentir prazer.

Observe o teu inimigo porque é ele que primeiro vê teus defeitos.

Frente ao drama da vida a única consolação é a palavra que adquire valor próprio porque não exprime a verdade mas a aparência.

Uma mesma atividade pode ser boa ou ruim dependendo de quem a pratica e em que situação se encontra.

Podemos somente analisar a condição em que nos encontramos e expor o que devemos ou não fazer e mesmo o que devemos ou não fazer muda muito dependendo da situação em que nos encontramos.

Mesmo que pudéssemos pensar e conhecer o ser, nós não poderíamos expressar como ele é porque as palavras não conseguem transmitir com veracidade nada que não seja ela mesma. Quando comunicamos, comunicamos palavras e não o ser.

Mesmo que o ser existisse, ele não poderia ser conhecido, pois se podemos pensar em coisas que não existem é porque existe uma separação entre o que pensamos e o ser, o que impossibilita o seu conhecimento.

O ser não é uno, não é múltiplo, nem incriado e nem gerado, por conseguinte o ser é nada.

A poesia é um discurso com métrica e quem a escuta é invadido por um arrepio de estupor, uma compaixão que arranca lágrimas, um ardente desejo de dor e pelo efeito das palavras a alma sofre seu próprio sofrimento ao ouvir a sorte ou o azar de fatos e pessoas estranhas.

O artista é um criador de mundos.

Mesmo que as coisas sejam, elas não são conhecíveis.