Coleção pessoal de bruuoliveira

Encontrados 11 pensamentos na coleção de bruuoliveira

" Porque para voar, basta tomar as rédeas nas mãos. "

O homem começa a valer, quando aprender a entender e respeitar o chão onde pisa.

Fazendo do laço uma caneta, para escrever a história de uma vida.

"Não me descuido, mas acho no fundo é um sonho campeiro,
que me resta bem de fronteiro, morrer atirando o laço."

Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais.

Preciso de alguém que me olhe nos olhos quando falo. Que ouça a minha tristeza, com paciência, e ainda que não compreenda, respeite meus sentimentos. Preciso de alguém amigo o suficiente para dizer-me a verdade, mesmo sabendo, que posso odiá-lo por isso. Que teime em ser leal, simples e justo. Preciso de um amigo que me aceite como sou e que me ame de verdade!

Não importa o quanto essa nossa vida nos obriga a ser sérios. Todos nós procuramos alguém para sonhar, brincar, amar e tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.

Os tais homens cachorros tem certa sorte; sempre tem aquelas mulheres de coração mole que ainda os adotam. No começo sentem peninha, depois ficam apegadas, e começam a ter um certo afeto. Mas sabe, no fundo, elas sempre vão saber que é só mais um vira-lata, e que igual a ele tem mais umonte andando ai pela esquina. Mas atenção com aquelas que não tem coração mole e sequer sentem peninha. Portanto, aos cachorros de plantão, cuidado. Na minha mão o destino é certo: virar sabão.

Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou.

Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem – pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela – apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez.

É como um filme que vai passando em minha mente. Um filme em preto e branco. O cenário muda a aparência já não engana mais. Os discursos vazios e cheios de clichês são os mesmos, acrescentados de alguns porquês a mais ou então a menos. O gosto amargo da derrota insiste em emergir das sombras, o gosto da decepção, do sentimento de perda, o sabor violento de uma despedida. Tudo isso nos persegue como noutra vida, noutra estação. As folhas que caem são as mesmas, todas carregadas de mentiras, de falsas promessas, de desejos não saciados, de beijos não dados, de corpos que não se tocam mais. Tudo isso se mistura num cenário escuro, exaustivo, de ar pesado. Tudo isso traz novamente aqueles dias frios, dias sozinhos, aqueles dias de que tanto eu um dia quis fugir, mas que insistem em me perseguir. São os dias em que me vejo mais uma vez sozinha.