Coleção pessoal de BALSAMELO

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Quanto mais caminho e, supostamente, um bom aprendiz sobre o amor e a vida...
confidencio que pouco sei sobre o amor e sobre a vida quando me refiro à conjugação do verbo amar.
As conjugações são desapropriadas,
pois o tempo das pessoas é diferente e somos indivíduos amando outros indivíduos.

O amor não cega... ele clarifica.

Alivia.

Transporta.

Suporta.

Anuncia e chega com o lenitivo que buscamos para esta caminhada.

A flor... ah! a flor que desenho em minha alma para colorir o seu dia, a sua noite e a sua vida!
Flor de tantas formas e fórmulas.
Essência substancial para o meu ar.
Uma flor em forma do beijo que cultivo e cativo no jardim do meu coração.
Suave aroma.
Sutileza do abraço que envolve quando sinto o seu suspiro falando como o vento assoviando que o amor frutifica.

Queria não ousar saber sobre as linhas que me algemam neste enredo.
Tampouco, gostaria de entender o desânimo frente aos pequenos desencontros dos passos.
Queria, apenas, saber se o meu amor incomoda o seu coração!

Tenho as minhas penas que tanto sobrepesam o meu voar.
Abro as asas e, muitas vezes, não consigo movimentar.
Existe o peso dos sonhos enterrados,
tem o apego àquilo que não pôde ser realizado,
persiste o medo dos espaços desconhecidos,
o ninho desfeito e o vendaval que não cessa!...
e um amor escorrido entre os dedos fluindo da minha alma.

Todas as vezes que me assumi sofrendo por amor... descobri depois que não era amor... era tudo, menos ele.

Não potencialize os supostos problemas.
Eles podem nos salvar ou nos aniquilar.

Não pense generalizando a vida.
Observe os detalhes dela.
Devemos fazer a nossa parte sem que as inações dos outros nos afetem.

Não quero saber o que sou para você.
Importa-me saber o que você é para mim, mas não ouse saber!

Sou uma alma repleta de penas.
Um cisco neste grande deserto vivo
movimentando com os cuidados detalhados para não me assentar nos olhos alheios com os vários ciscos dos meus ais.

Tento voar com as asas feridas...
Alço o meu voo sem tréguas.
Sonho e já estou.

Implorei tanto para devolver-me inteiro e devolveu-me em partes e o resto de mim deve estar na sua soberba.

Na lágrima derramada não há resquício de dor... ela já é dor.
As outras que surgem descendo face afora são novas dores.

Insisto para não ser os motivos tristes da sua vida.
Persisto na tentativa de ser o seu MOTIVO.
Amor é ação.
Movimente a vida para viver feliz quando alguém te ama.

Imagino apenas que o sinal que aparece em cada dia é o mesmo para todos nós, mas ocupa sentido diferente por sermos indivíduos.
De resto... vou tentando desentender o entendido barulho do aceno final.

Campo Florido...
minha candura tecida em ruelas de flores com as lembranças que dormitam vivas em minha memória.Respiro e suspiro sem alívio...tantas coisas intocáveis refletindo o tempo impaciente nesta euforia de vazios sem pontas e com tantos pontos.

Não adianta remarmos com um barco que está com muitos vazamentos, pois além dos esforços demandados pelos remos... teremos os esforços da vedação dos buracos e, por fim, o risco do naufrágio é fato.

Somos um grande experimento da vida,
mas somos os únicos a selecionar os laboratórios que iremos viver.

Percebo tantos jovens envelhecidos carregando o semblante azedo e uma infinidade de indivíduos senis com uma graça desprovida.
É preferível encontrar todos os jovens felizes e os tantos senis com a graça provida pelo envelhecimento maduro e responsável.
A alegria dever ser o condimento para a vida.
Sobreviver é pouco. Por isso, vivamos felizes sem o ácido das adversidades.

Somos criaturas inexatas por ocuparmos a pretensão da exatidão das nossas referências!
Nem sempre somos o que estamos, mas sempre estaremos naquilo que somos.