Coleção pessoal de audreyponganborteze
Eu me vi chorando e ouvindo Ney Matogrosso cantar “retrato em branco e prato” sem entender o porquê. Eu não sabia se chorava porque havia perdido o Rick, se eu o amava, se o queria, porque eu já nem sabia mais nada! Eu me sentia um lixo e nem estava de TPM para isso. Parecia que ele tinha ido para sempre e isso era muito triste. Eu abracei um travesseiro chorando e pensei que as palavras dele foram ásperas, foram rudes! Ney cantava e eu sentia que a música era para mim pois eu me sentia uma tola procurando o desconsolo que eu cansei de conhecer. Eu escrevia, eu trazia o peito repelto de lembranças do passado e colecionava um soneto, uma carta, uma porção de sentimentos e palavras. Eu negava o amor que eu sentia pelo Rick, evitava, mas parecia que ele voltava a me enfeitiçar como se eu fosse uma tola e não tivesse me imunizado para o vírus que era o amor dele. Eu não sei na verdade o que eu sentia pois parecia que eu sentia de repente todo amor e toda dor do mundo e isso vinha tudo de uma vez e caía sobre mim como se eu fosse acertada por um raio e isso me deixava subitamente tonta!! Eu não queria ficar com o Rick, mas não queria perde-lo, diário, e eu sei que você vai dizer que isso é egoísta, porque é! Eu o queria amarrado, preso a mim do mesmo modo que eu fui presa a ele por anos, mesmo sem eu querê-lo agora.
Enfim, hoje à tarde eu fui até a sacada e fiquei ouvindo a música “poema”, que é lindíssima. A música é de Cazuza, mas ninguém supera a versão do Ney Matogrosso. Então, eu estava na sacada pensando sobre a viagem que faremos com a turam daqui a uns dias, sobre as provas que se aproximam e o ensino médio que está logo aí quando subitamente, meus pensamrentos tomaram outra direção como que soprados pelo vento. Ney Matogrosso cantava “Poema, Frejat tocava guitarra e eu de repente me sentia tonta e sentimental. De repente eu sentia falta daquele sentimento doce de amor que se esvaia de mim, que quem sabe já havia se esvaído...! Eu tentava me agarrar a ele, agarrar-me a esse amor, a um tempo que já foi e sentia uma súbita vontade de chorar! Eu lembrava da quinta-série, da quarta, daquele arrepio na espinha que eu sentia quanto chegava perto do Rick! O fato é que eu não sentia mais isso quando falava com ele, quando conversávamos, e o fato era que o Rick não era mais a mesma pessoa por quem eu me apaixonei no passado. Talvez, quem sabe, eu não fosse a mesma pessoa...O fato é que esse sentimento doce de amor me iluminava diariamente. Eu sentia-me banhada de amor como quem se sente banhada pelo sol em um dia quente na praia, no entanto..., no entanto, eu já não amava mais o Rick e eu percebia isso agora. Eu me prendi a ele com medo de perder qualquer coisa, com medo de perder uma parte importante de mim, mas eu não o amava mais há algum tempo e mesmo assim o amor florescia em mim como uma rosa vermelha e fazia minha alma se arrepiar inteira. Eu estava cheia de amor, mas não pelo Rick e eu não entendia, não entendia esse sentimento doce de onde vinha, para onde ia e eu tropeçava naquela frase de Camões, que dizia: “Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê”. Esse amor me doía e me queimava ao mesmo tempo que afagava minha alma, como que me embalando o sono. Minha mente estava tão confusa e tentava organizar os pensamentos e entender. Eu jamais me senti tão poética, tão cheia de versos, tão cheia de amor. Eu jamais tive tanto medo e o que eu conhecia como amor era algo diverso do que eu sentia agora. Era um sentimento diferente. O final de tarde exalou um perfume de flores desabrochando na primavera e eu me senti leve. “De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho” dizia a música e eu me sentia assim. Parecia que eu havia perdido algo que deixei não sei quando, não sei onde, mas então por que é que minha alma parecia transbordar de amor?
Quando eu escrevo, o mundo inteiro desaparece por baixo das palavras, meus dramas deixam de ser dramas e passam a ser histórias, as preocupações se amenizam, os amores intensificam, os parágrafos tomam forma, a caneta desliza no papel suavemente como se dançasse ao ritmo de uma música e as histórias pouco a pouco se petrificam para sempre no papel.
Hoje eu trabelhei em home office, assim como todo o Poder Judiciário e isso foi tão estranho para mim... Parece uma gripe, mas não é uma simples gripe, é um vírus que está matando as pessoas! As determinações são para não sairmos de casa e pouco a pouca as cidades vão se tronando cidades fantasmas. Parece que estamos vivendo em um filme, um filme ruim digno de uma framboesa de ouro no qual 80% do elenco morre em decorrência do vírus e os 20% restantes precisa lidar com a fome, a escassez de recursos e as mortes. Em meio ao caos, precisamos ter fé, calma, respirar e ficar em casa. Tudo parece tão distante de nossa realidade agora...Eu realmente entrei na formatura com "everybody wants to rule the world" há um ano? Eu realmente sonhava acordada totalmente apaixonada ouvindo "Just like heaven" há um ano e meio? Quem tem a ousadia de sonhar agora? Quem tem coragem para viver um romance agora? O mundo de repente parece envolto em trevas e eu me sinto mais adulta do que nunca trabalhando em home office e assistindo o noticiário. Ontem houve 1 morte, hoje 4, amanhã 8, e assim sucessivamente. Foi mesmo nesta vida que ouvimos "More than words" no fisk? Foi nesta vida que eu estudei no fisk ou realizei um intercâmbio? Quem possui a coragem para fazer um intercâmbio agora? Precisamos ter fé e eu por enquanto ainda tenho. Há tanta beleza e tragédia no mundo...mas em meio ao caos eu ainda tenho fé.
Creio na verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo. Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os povos a quem essas religiões foram reveladas. E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes fés, sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras.
Eu estou aprendendo a fazer sentenças, eu estou curando a ESMESC, eu sou advogada, eu sou formada, eu sou escritora, eu sou eu e eu sou feliz da maneira como sou, com cada detalhe, cada cicatriz, cada queda que me conduziu até aqui. Eu sei que estou ainda no começo de uma longa jornada até a magistratura, mas sinto que neste ano eu subi alguns degraus importantes. Então, se eu fosse falar sobre minha versão de novembro, eu diria que ela é determinada. Capital inicial canta: “ são águas passadas, escolha uma estrada e não olhe pra trás” e a música está certa. Eu escolhi minha estrada e sou muito grata a tudo e todos que me trouxeram até aqui. As coisas boas eu vou guardar comigo e levar sempre , mas as ruins , as dores, ansiedades, aflições e traumas apesar de importantes para minha evolução, são águas passadas , eu não me prenderei a sentimentos ruins de impotência, baixa-autoestima e culpa. Eu escolhi minha estrada e não olharei para trás.
Era surreal estar na Grécia com o mar egeu ao meu redor, as pessoas falando “kalimera” nas ruas, as praias paradisíacas, as colunas do partenon, a mitologia e a história se espalhando no ar com o giro do vento. Se eu estivesse na França, na certa me sentiria parte de um quadro de Renoir, mas eu estava na Grécia e me sentia parte de um cartão postal, um daqueles com uma linda moça sorridente de vestido, e ao fundo, as construções brancas e azuis de Oiá. Eu sou a moça do cartão postal e ela é feliz, extremamente mais feliz a cada dia que passa, e ela ri, ela quebra pratos no chão enquanto dança
“ Sirtaki” , ela vira um copo de raki e admira a glória do Partenon. Ela sobe as escadas de Santorini, nada no mar Mediterrâneo, se ajoelha perante o templo de Zeus, ela tem a persistência de uma espartana , ela é abençoada por Apólo.
O destino me guia para uma direção e cada dia que passa eu me modifico. Eu já não sou a mulher tensa de janeiro, a confusa de fevereiro, a pedra preciosa de março, a independente de abril, a evoluída de maio, nem mesmo a triste de junho, a esperançosa de julho ou a radiante de agosto. Eu sou a mulher de setembro e ela é um misto das anteriores e ainda mais, guardando mistérios dentro de si como uma flor que pouco a pouco desabrocha. Conforme os meses passam eu vejo a menina do fundamental me acenar de longe, a moça do ensino médio desejar boa sorte, a acadêmica da faculdade de direito me jogar um beijo, orgulhosa da pessoa que me tornei. Elas vão ficando para trás e eu vou seguindo em frente... até a próxima versão de mim
23 de fevereiro
Meu querido Rick, eu sei é tarde, pois já passa da meia noite, mas me perdoe a má- caligrafia, me perdoe o sentimentalismo. É que sentimentalismo é meu nome do meio e não consigo ficar séria quando penso em você e quando a música “When you´re gone”, da Avril toca, pois ela me faz lembrar de você e de todos os sentimentos que transbordam por meu coração a ponto de eu não conseguir contê-los, a ponto de eu precisar escrever para não sufocar. Os anos longe de você parecem décadas e me sinto perdida quando penso que já faz tanto tempo, que você tem outra, que é tarde e estou perdendo meu tempo escrevendo em vão, que esse amor é sem esperança e sem futuro, e que eu te amo, te amo, te amo de forma enlouquecedora e esse amor me queima de dentro para fora, fazendo com que eu não consiga amar outro além de você. Perdoe esses versos sem sentido, perdoe o meu amor, embora talvez, quem sabe, você riria dele se soubesse. Você sairia anunciando aos quatros cantos que te amo e como sou insana, e talvez você tivesse razão pois eu me sinto cada vez mais insana conforme o tempo passa e deixo de estudar e construir meu futuro olhando as estrelas e pensando desiludida em você, e às vezes me acho tão idiota e débil…Eu estou tendo um ano bom, todavia, minha melhor amiga foi embora e isso me faz ficar ainda mais triste, e até as aulas estão sem graça sem ela. Eu sou um tal qual uma mocinha de filmes antigos; frágil, doce e sentimental, e tenho medo de não conseguir encarar os desafios que a vida me impõe, contudo, até agora estou indo bem, estou lidando super bem com as aulas, com meus compromissos do dia a dia, com a adolescência, e olha que a adolescência não é fácil! Devo dizer que estou amando estudar as orações coordenadas e subordinadas na aula de português, embora isso não seja novidade, pois eu amo português! Eu não deixo de sorrir toda vez que a professora Rosa entra na sala e nos explica uma nova classificação de orações, ao mesmo tempo em que meus colegas sentem vontade de pular da janela sem hesitar. Quem sabe nem todos consigam compreender o amor, a magia, a poesia que brota nas entrelinhas… Queria saber como você está e quem sabe vê-lo um dia, mesmo que de longe, só para servir de alento, só para dar uma folga para essa saudade que sufoca. Talvez se eu fizer um pedido a uma estrela, ela atenda meu desejo e permita que eu te veja, mesmo que de longe, como aquele dia na sexta-serie, aquele breve momento de doçura. Eu me subordino a você como uma oração sem sentido, sem complemento, pois meu complemento é você e sem você estou fadada a vagar por aí como uma oração subordinada, que não é totalmente clara, que depende de outra, que depende de algo, que depende de você. Sei que isso é errado, mas é a realidade, e é provável que o que eu queira te dizer com esse momento de prolixidades seja apenas isto: eu sinto sua falta.
-Annie.
(Anseios de uma jovem escritora)
Eu não sei dizer se foi a literatura ou a música que tocaram minha alma e me fizeram ficar tão sensível, tão triste, tão frágil a ponto de eu vir aqui na sacada, de pijama, às 22 horas escrever. Creio que eu seja feita dessas duas coisas, de literatura e de música, como se a melodia e a poesia fossem duas linhas que se entrelaçassem dentro de minha composição genética, como se fossem meu próprio DNA. (Anseios de uma jovem escritora).
Meu querido Rick, sei que não escrevo há muito tempo, e eu inclusive deveria tomar juízo e parar de escrever estas cartas bobas. Hoje, no entanto, estou aflita e precisei escrever para não sufocar com minhas preocupações. A prova de matemática é amanhã e por mais que eu tenha passado a semana estudando, não sei se saberei resolver as questões. Eu não sei lidar com ângulos, formas geométricas e raízes quadradas juntos e misturados em uma questão. Pensando bem, eu não sei nem lidar com eles individualmente. Acontece que eu não sou feita de números e lógica, nada disso. Eu sou feita de palavras, de advérbios que intensificam, de substantivos que explicam, de verbos que dramatizam, e de pronomes que apresentam, demonstram e captam todo amor que eu sinto por você. Sinto-me neste momento banhada de luz pelo sol que se põe e pelas listras azuis e rosas que se formam no céu da tarde. Imagino se você está olhando para o céu agora, mas creio que não...você deve estar flertando com uma garota qualquer, comemorando um gol ou andando de bicicleta na avenida em alta velocidade e de braços abertos para mostrar que você é destemido. Você deve estar tendo uma vida incrível, cheia de amigos, de novidades, e eu estou perdendo essa parte da sua vida. Cada dia que passa, uma nova página da sua vida é escrita, cada mês, um capítulo, cada ano, um novo livro, e eu vou sendo deixada para trás, e o garoto que eu conhecia vai ficando no passado e eu vou deixando de conhece-lo, de reconhece-lo, de entende-lo, como se eu fosse uma leitora voraz tentando ler todos os capítulos da sua vida, mas sempre acabo ficando para trás, em algum canto esquecido de sua história, de sua memória.
Fico pensando se eu te encontrasse por acaso na rua um dia, em uma dessas reviravoltas do destino, eu fico me perguntando se eu te reconheceria e se você me reconheceria. Uma parte do meu coração me diz que eu sempre vou te reconhecer em qualquer lugar do mundo, em qualquer situação, mas será mesmo? Será que você mudou tanto quanto eu sinto que mudei? De qualquer modo, eu lhe desejo sorte na sua vida e jogo mil beijos às estrelas, como se elas pudessem entrega-los a você...
-Annie.
(Anseios de uma jovem escritora)
No final da tarde sentei na sacada, fiquei olhando o pôr do sol e ouvindo uma música de Ana Carolina. Meu pai tem ouvido muito Ana Carolina por esses dias, um CD dela em que ela canta com Seu Jorge, e por isso meio que assimilei isso. A música que eu ouvia era “Prá rua me levar”. Quando ela começou a cantar: “Não vou viver como alguém que só espera um novo amor, há outras coisas no caminho onde eu vou. Às vezes ando só trocando passos com a solidão, momentos que são meus e que não abro mão” eu me encantei e me encontrei porque de repente aquilo parecia ser cantado só para mim. Ouvi a música a exaustão, até decorá-la por completo e quando o sol finalmente se pôs e a primeira estrela surgiu, eu sussurrei um “e eu vou lembrar você” para a noite. Não sussurrei para a estrela em especial, nem para a noite, mas para o Rick, como se de alguma forma mágica o vento pudesse levar minhas palavras para ele. Queria que ele ouvisse essa canção, queria que ele entendesse a extensão de meus sentimentos por ele e queria contar para ele tanta coisa! Contar que mudar de escola nem sempre é fácil, que amizades não duram para sempre, muito pelo contrário, elas têm como que um prazo de validade, algumas mais longas, outras nem tanto... contar que olhar o pôr do sol era essencial, como se nos fizesse crescer como pessoas, contar dos livros que li e de como as palavras eram bonitas e mágicas...Contar que os olhos dele eram belos como a noite (comparação), ou que ele era turbulência e eu era poesia (metáfora) e de como o amava, o amava infinitamente.
Desculpe-me pela sinceridade, mas a verdade é que eu sou uma pessoa incrível! Eu tenho várias qualidades, assim como vários defeitos, mas não é qualquer um que se encaixa nos meus versos, preenche meus intervalos introspectivos ou desafia meus princípios jurídicos. Não é qualquer um que integra meu ordenamento, que me desalinha de A a Z e causa um vendaval em minh´alma, por isso, eu não preciso dele. Aliás, eu nunca precisei, mas agora é diferente, porque eu não o quero.
Eu acho que a liberdade é o direito fundamental mais bonito e jamais iria restringi-la de alguém. Entretanto, ela o domina e o mantém preso a ela como um pássaro na gaiola e ele deixa...eu tenho para mim que isso não é amor; é dominação. Mas, como o perdão das expressões chulas e vulgares, que ele se foda, que ela se foda, e que se foda tudo que me atrasa e me restringe. Eu sou um pássaro aprendendo a voar, como na música do Pink Floyd, e se ele não quer voar comigo e prefere ficar preso em uma gaiola, desejo desde já uma boa sorte.
Eu queria saber desde quando nosso relacionamento se tornou uma norma programática, igual aquelas do artigo 3º da Constituição, sabe? Aquelas que são lindas na teoria, mas não se sabe se vão ocorrer, como, ou quando, mesmo que tão bonitas na teoria. Somos perfeitos um para o outro,embora não hajam garantias de que possa dar certo, como se fosse uma utopia construída por filósofos.
Eu não entendo o proporção dos meus sentimentos, pois logo que o vi eu quis desmaiar, fugir para longe. Depois quis beijá-lo. Mais adiante eu quis cuspir na cara dele como ele foi idiota, idiota, idiota! Ele trocou um diamante por uma bijuteria, pois doa a quem doer, eu sou um diamante! Há gosto para tudo nesse mundo. Inclusive, há mulheres que preferem bijuterias a ouro, enquanto outras têm alergia a qualquer coisa que não seja ouro pois qualquer outro material causa uma irritação na pele, uma vermelhidão, uma coceira...
Ele foi embora antes de eu ter a chance de me apaixonar, mas se ele se demorasse por mais duas semanas eu teria caído em tentação, eu teria dedicado a ele as melhores músicas de "The Cure", eu teria me entregado incondicionalmente pois eu confiava nele, logo eu que não confio em ninguém...
Nesta minha jornada eu sou uma viajante, conhecendo pessoas incríveis a todo tempo, visitando lugares diferentes,assimilando novos conhecimentos, bebendo drinks exóticos e deixando a música me preencher de dentro para fora enquanto isso. Abri minhas asas há pouco tempo e agora eu estou voando. Reconheço que não estou voando alto, sou um jovem passarinho, mas sinto que estou voando...e a vista aqui de cima é tão bonita!
A gente sempre acha que não é suficiente para aquela pessoa e aí de repente descobre que aquela pessoa não é suficiente para você. Eu não caibo em mim, eu sou feita de poesia, exalo frieza mas por dentro sou só amor, embora ele não mereça esse amor. Eu sou uma pedra preciosa, ele está acostumado com bijuterias, no entanto, não se oferta uma Swarovski para quem não sabe usar.