Coleção pessoal de amandalemos

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Eu não sei explicar, mas parece que as melhores amizades são aquelas em que a gente se depara nas situações mais inesperadas e improváveis. Porém, são estes os momentos mais sinceros e felizes.

Tem coisas que a gente não entende, ou melhor, tem coisas que a gente não precisa entender

Uma vida é muito pouco para tudo isso.

Minha cabeça não acompanha o ritmo do meu coração.
Plena desordem.
Sufoco.

Se fosse tão fácil que graça teria ?

Pois é. Senta ai, que passa... ô se passa.

Nós sabemos muito bem que dói amar errado, esperar demais, aceitar demais, falar demais e não dizer nada.

Sim, Nós possuímos plena consciência disso.

Mas quem disse que coração fajuto, bobo, tosco, errado, incompleto e mesquinho tem consciência ?
Quem disse que paixão se escolhia e amor era jogo de sorte e azar ?
Quem nos avisou dos riscos que seria se entregar para uma pessoa e esperar um mundo de ilusões em troca ?
Quem pregou em nossa testa que decepção chega quase a rancar um pedaço desse coração tão pequenino e rabugento ?
Quem disse que paixão teria remédio ?
Não.

Não tem, já desfaço essa esperança sufocante.




É inevitável que nessa vida você não se apaixone, nem que seja aquela paixão de colegial, com gostinho de chiclete de menta com pipoca de cinema, e beijo molhado de chuva.
Nem que seja só isso.
Mas gostar de alguém, todo mundo vai acabar gostando.


Amizade não seria uma prova disso ?




Uns até irão encontrar o amor de suas vidas, convenhamos, não direi alma gêmea, pois ainda não acredito.
E quando encontrarem, esses muitos deixarão escapar em um piscar de olhos.


Outros, irão amar e desamar, se é que se pode ser feito.
E se casarão ao final de tudo,
Sem comunhão de bens, inclusive.


Uns poucos irão fechar tanto o coração que a porta vai acabar trocando de fechadura.
Morrerão sós, como vieram ao mundo.


E uns raríssimos.. (ah, desses eu tenho uma inveja nata., )
Estes raríssimos, irão encontrar um amor tão grande e que lhe faz tão bem que, uma vida inteira seria muito pouco para se desfrutar;


Ao final da história , existindo para sempre ou não, eles ficarão juntos.



Acordarão de madrugada só para sentir a presença do outro em uma parte da cama,
tomarão café da manhã juntos como se fosse o primeiro de toda uma vida,
se arriscarão em uma noite de tirar o fôlego.


Haverá brigas, é claro.
Mas nada que dure mais que algumas horas de resmungos e caras fechadas, .


Haverá paz e uma doçura de se querer o bem e propciar o mesmo.


Haverá amor;
Sem pressa, sem pontos, sem vírgulas, sem raiva , sem limites.
Mas sem amor não, por favor.


...Ah meus caros, me deu uma sensação tão estranha de adiantamento que gostaria de sentir esse amor que muitos julgam que sentem.


Deixa ver,.
Fluir.


Barquinho na correnteza, Deus dará.



A grande questão meus caríssimos, é que escrever de algo tão clichê e algo tão basicamente inexplicado, é justamente a dificuldade em transpor as palavras.
É uma vontade esquisita de querer falar bonito e mostrar eloquência,
É querer falar de amor como se eu fosse experiente "a beça " no assunto.
É querer mostrar maestria em um assunto , quando não se tem.

Eu não escrevo na tentativa que meus textos alterem em alguma coisa.
Na verdade, não alteram em nada.
Afinal de contas, não se trata de alterar, se trata de aprender a viver como se está,.
Ajustando os ponteiros, e não trocando o relógio inteiro.
Viver com as armas que se tem.



Por vezes, penso como o amor em si é tão lindo, tão declamado por poetas e cantado por artistas.
Tão inocente, puro, meigo, frágil.
Porém, ao mesmo tempo, causa tanta dor, faz desabar tanto sonho, faz quebrar tantas expectativas, faz decepcionar tanto coração.

O motivo disso tudo acredito que seja a espera.

Esperamos de tudo.


Das pessoas, dos momentos, das cobranças, dos sentimentos, da razão,
de nós mesmos.

Seria diretamente proporcional se dissesse que de tanta espera,um almejar tão grande..., a queda fosse tanta que se reerguer já seria quase um milagre,
se é que acredito mesmo nisso.

Além de tudo isso, não se pode esquecer, em uma ambiguidade,
a espera mata.

Tortura.

Esperamos até um telefonema depois de uma saída casual na madrugada,
Esperamos que anotem nosso número,
esperamos que nos liguem no dia seguinte,
esperamos que não nos esqueçam,
esperamos que se apaixonem em meros segundos,
esperamos ser amados quando não podemos ser.

Esperamos, enfim.

Bom..., ao final de tudo, eu ainda confesso que sobra um pontinho de esperança e um pouquinho de êxtase nesses nossos corações e nesses nossos sentimentos que escapolem rápido.

Claro, não acredito em contos de fadas, nem adianta se animarem.

Acredito que é sempre bom a gente definir para o coração quem é que manda aqui, e saber que amar demais, machuca em dobro.

Pois é.

Vale o risco ?

E parece que bem lá no fundo daquele lugarzinho apertado e sufocante... como é mesmo o nome ? ah é ! coração.; A gente ainda crê que ao menos alguma coisa dará certo e espera que tenha,no mínimo, algum sentido.
Ou melhor, que dê certo sim, mas que não faça nenhum sentido mesmo.

Cultivar não dói. Preserva.



Ultimamente venho trabalhando e me permitindo a pensar na ideia graciosa do que seria dedicar-se, abrir mão, se importar.
Quem sabe até, passar a dedicar-me aos meros detalhes que antes não dispunha de atenção.

É certo que as vezes manter o controle da situação é difícil, não nego.
Seria estranho se houvesse quem achasse que tudo estaria perfeito como estar e se contentasse por tal.

Eu imploro, não se contente.

Pode parecer prepotência ou ambição nata, mas não se contente, repito.
Há sempre possibilidade de melhorar o que já está bom, embora, atente-se, se melhorar demais estraga.
Sem dúvidas.

Os contras são muitos,
dói menos Amanda se importar, se dedicar, sobrepor.
Estar indisponível talvez seja até a saída para o sucesso, afinal, pessoas tem a tendência extrema de se apegarem e desejarem aquilo que não tem.

No entanto, insisto sim que se dediquem, façam ao menos pelo livre mérito de tentar,
as vezes o próprio fazer já é a recompensa antes do ter.


Valorize os laços, insistam que sejam cultivados e quiçá eternizados. Dê valor ao que se tem hoje, porque o amanhã é tão incerto quanto um terremoto que não pode ser previsto.

Como uma bronca de mãe hoje que se não ouvida poderá resultar em um fracasso futuro, como um desânimo atual que levará a uma queda próxima, como um jardim que não é bem cuidado e na primavera se permite a ter pragas das mais diversas, desde ácaros à cochonilhas.

Faremos uma analogia aos nossos quotidianos relacionamentos, nossas amizades.
Do que seriam feitos se não houvesse alguém que em uma das partes cedesse, abrisse mão, relevasse, dedicar-se ?
Fracassaria.

Como em um casamento.
Não há união perfeita.
Percebam que quando se é para salvar um bom cônjuge uma das partes deve ceder, deve procurar “tapar” os espaços que o outro deixa, deve procurar , por vezes, fechar os olhos às falhas do próximo.
Não confundam porém, equilíbrio e dedicação com inocência ou falso moralismo. Pelo contrário, a esperteza é muitas vezes chave para desencadeamento de uma boa relação, para que ela se mantenha.
Dure, esteja estável.

Outro ponto que ressalto é uma dedicação saudável,
portanto, cobranças excessivas, admitam, acabam com aquilo que já foi predestinado a não acontecer, o que começou errado para nunca dar certo.
Saibam que a essência estar em ter mas não possuir, conceder mas não faltar, amar mas não se desgastar. Partindo deste ponto veremos que as partidas doem sim, mas que se deve deixá-las ocorrerem , pois o que for realmente verdadeiro irá voltar.
Jogue para cima. Cara ou coroa.
Se voltar é seu.
Se não retornou ao berço é porque nunca mereceu o direito de continuar acontecendo.
Mas lembre-se, nada volta da noite para o dia, ou água em vinho. Leva tempo, e um bom tempo.


Tenho aprendido que as boas amizades se constroem na base da simplicidade.
Do dedicar-se ao outro, lhe querer o bem, lhe propiciar o bem.
Sem cobranças, sem amarras, sem entranhas.

Tenho notado que a felicidade vibra pelas coisas mais simples.
Um pequeno gesto, um sorriso nos lábios, um sorvete de creme tomado, uma brincadeira na chuva, um filme visto, ou até mesmo o prazer da leitura.
É tão mágico quando nosso coração se distende de felicidade sem um motivo concreto,
feliz por simplesmente haver necessidade e ânsia por assim desejar.

A amizade, portanto é a mais pura forma de felicidade, a maneira que encontramos de se apegar, formar e cultivar laços;. Maneira que encontramos de situarmos em um mundo onde a definição de impossível não mais existe e que o acaso predomina,
uma maneira de ter e não possuir.
Sim,

Ter a exatidão de que alguém lhe quer bem e lhe ama, mas ter o reconhecimento que este alguém não lhe pertence, não lhe é uma posse.
Não é para menos que dizem que ninguém é de ninguém, também se fossem, qual a necessidade de animais domésticos ? ( me perdoem pela comparação fajuta).




Nessas partidas tão rotineiras, nessas despedidas tão repentinas e nesses amores criados tão sem nexo..; observamos o grande fluxo de pessoas que criamos em nossa vida.
Muitas que vão, outras que chegam, outras que simplesmente fazem uma rápida parada casual.
E muitas poucas que ficam e permanecem em idas e vindas.
Se eternizam em momentos que valem uma vida inteira.


E nessa de ficar, creio que vou ficando por aqui também, pausando nessas palavras confusas e lembrando-lhes novamente do fato de que sem o cultivo rotineiro jardim nenhum atrai borboletas e que amizade alguma brotará do nada.
Cultive sem pesticidas e sem cobranças.
Cultive o bem, porque partindo deste ponto, garanto, o resto vem.

Que haja vida !


Sabe aquele incomodo excruciante que lhe faz até estremecer ? Aquela sensação de frio na barriga só de pisar o pé em uma roda gigante, em plenas alturas ? Ou até mesmo aquela consciência pesada de comer uma bacia inteira repleta de brigadeiro quente ?

Se sabem, se já sentiram, se já tiveram a oportunidade de experimentar, ótimo.;
Peço agora que imaginem o inimaginável multiplicado por mil.
Dor por mil, angústias por mil, cautela por mil, cansaço por mil, solidão por mil.
Este último termo me assusta e me faz relembrar de momentos em que em plenas multidões se quer sentia um pingo de vontade de estar ali, ou bem estar por estar próximo de outras pessoas.
Uns dizem que é a paixão tomando conta da sua mente, outras dizem que é puro masoquismo e auto-exclusão;

Mas não sei, cada vez mais me levo a crer que não seria nenhum dos casos.
Estou me desacostumando de gente, de estar, de sentir, de tocar.
De afetos.
Não me falta companhias boas, confesso. Me faltam, talvez, vontade de compartilhá-las.
É um sentir de perder pessoas a cada quatro minutos que se passam, é um sentir de estar desperdiçando dias da minha vida em lamento, é estar jogando fora momentos vividos em êxtase com pessoas que hoje mal cumprimento, é estar esperando que a montanha se mova até mim, que o sol se apague , ou que a neve caia no Brasil.
É estar crendo no que , neste caso, só partiria de mim.
É como um processo secundário de socialização. Como se alguém estivesse recluso a meses e voltasse agora para a sociedade agitada destes dias.
Como um recomeço forjado.

Não houve decepções, não houve lágrimas por motivos, não houve perdas por erros próprios.
Houve desânimo.


Desânimo de correr atrás do que antes seria capaz de saltar de um arranha céus, desanimo de dedicar-me ao que não me traria frutos.
Desânimo de bajulação barata.

Penso que não cresci, não amadureci, estou no pé ainda.,
Penso que estagnei.

Sim.
Se não há repouso absoluto, ao menos haverá de existir um repouso passageiro, e que assim seja, eu imploro aos céus.
Repousei.
Não saio do lugar, nem por decreto.
Não envio novamente milhões de sms, não faço mais ligações eufóricas nas madrugadas e não dou mais importância por quem não faria nem metade, quem lhe vê apenas como mera segunda opção, isto é claro quando ainda não se é a terceira.

Chega um momento que a inocência cansa.
Se cansa de ser bonzinho, se cansa de ajudar, se revolta.
Chuta o balde. ( no entanto, sem ataques psicopatas, por favor !)
É um momento que merece uma auto reflexão.

Alguns que me lerem aqui talvez chegarão a imaginar que me ocorreu um surto de amor próprio, pois bem, no início imaginava isso também, caríssimos. Imaginava que a felicidade fosse só questão de ser, e que parar de se importar fosse sinônimo de sucesso.
Mas observando bem este momento, repito que se trata de estagnação, pois se realmente fosse um surto de amor próprio seria mais óbvio que estivesse realizando processos que me fizessem bem e que me trouxessem felicidade, não que não esteja, mas não é este o ponto culminante.
Como já disse, é um momento de reflexão, de pensamento, de rever as circunstâncias, e acertar os ponteiros para que assim possa dar um segundo passo.
Como se a vida fosse marcada de desenvolvimentos, paradas e novamente posteriores desenvolvimentos, isso levando em conta as situações normais das coisas e não o fato de muitos ao invés de progredirem serem antagônicos, voltarem aos erros e estagnarem de vez, em um para sempre muito e muito longo.

Talvez não seja este o meu caso de estagnação, até porque bons motivos mesmo para tal, não detenho. Nem sequer tenho infelicidades que me façam ir em um bar mais próximo e me inundar do primeiro “Orloff” que me oferecerem.
Tampouco me dou o direito a isso.

Um dia desses,se me permitirem o relato, estava conversando com uma amiga, acompanhas de jarras de sucos dos mais diversos e , perdoem-me a propaganda explícita, baldes e baldes de doritos.
Ela comentava meus textos, meus relatos pessoais e, por vezes, sufocantes.
Dizia que pelos escritos dava para se ter uma noção clara que tudo que escrevia remetia a uma jovem ansiosa.

Ansiosa para tudo.
Acontecimentos, sentimentos, ansiosa por maturidade, conhecimento, valorização, euforia.


Admito o que mais temia, sou ansiosa a ponto de querer tudo para ontem.
Ansiosa pelo simples fato de 24 horas não me bastarem e sempre achar que muito mais poderia ter sido feito e que acabei não fazendo;
Tenho ansiedade por tudo aquilo que atiça a curiosidade e que pode me fazer bem. Ansiedade nata.
Penso até que já nasci saltitando da barriga de minha mãe, não esperando a hora do cordão umbilical ser cortado de vez.
Ansiedade por felicidade e paz nesse coração pequenino, mas tão agitado.

As vezes, até me bate uma pontinha de felicidade e orgulho de tudo que eu já fiz, já aprendi, ou até mesmo, daqueles que me dizem que acabei ensinando.
Ando me propondo a limpar a gaveta do guarda roupa,
roupa velha para quê ? Ocupar o coração com quem não lhe interessa mais, qual o sentindo ?
Vamos deixar entrar, deixe.
Deixe entrar o que faz bem, o que te toca e o que ainda te arranca um sorriso torto dos lábios.
Vamos deixar de lado todas essas lágrimas só de ouvir uma música triste que lhe faz lembrar dos momentos que não mereciam ter sido vividos, ou aqueles que mereciam, terem acabado fora de hora.
Vamos deixar as angústias para depois, porque agora o armário tem roupa de sobra, e nem sequer se consegue fechar a porta.
Vamos facilitar e descomplicar o que é tão óbvio.
Sim, é na terceira pessoa do plural.
Estou me aconselhando, e peço que façam o mesmo.
Se aconselhe do que é bom.

Chorar tempo demais seca as córneas e estas lágrimas podem lhe faltar quando forem realmente necessárias.
Larga esse desespero tolo, que desespero algum já resolveu problema.

Então pronto.
Levanta logo dessa cama, que até o feriado e a primavera chegaram,
troca essa roupa, enxuga esse rosto, pensa que é só você que tem
problemas ? Não querido,
olhe bem para esta inútil escritora que lhe escreve, por exemplo.
Arruma este cabelo, carrega um bom livro à tiracolo e sai por aí como quem sabe viver a vida.

É.

Não há tempo para descanso nessa vida de inexatidão. Nem mesmo quando as dores ardem nas costas ou quando os joelhos já estão tão ralados de dar dó.
Não tem como.
O jeito é viver e não apenas sobreviver.
Pois embora muitos ainda respirem, poucos são capazes de perder o fôlego.
Por via das dúvidas, há de se dar vida aos dias, ou melhor, a cada segundo destes.

Portanto, que se viva e que seja doce.
“On a à vivre.”
Fazer o quê, né ?

Diga "Olá" para um futuro incerto.


Creio que devo algumas desculpas a vocês, caros leitores, a minha ausência por aqui foi notável assim como a falta de tempo e espaço para tal.
Um bloqueio mental de idéias, de um inspiração que não sei bem ao certo, mas acho que se dissipou com o tempo.
Saiu assim, do nada, como quem bate a porta sem se despedir.

As situações e pessoas se multiplicam com as vivências e quanto mais se prosperam mais se embaralham em minha mente, penso até em alguns devaneios loucos ao comparar pessoas a números.
Estes sim são fáceis, práticos, constantes, EXATOS.
Convenhamos, pessoas são complicadas, exigem cuidado, atenção e afeto.
Cansam.
Pode soar meio tom anti-humanista minhas expressões, mas não se espantem, longe de mim, aprecio e como, esta nossa espécie,
Grado sim.

Acontece, que as ocasiões recentes me fazem remeter o quanto somos destinados a buscar um tangência ao perfeccionismo, seja no estudo, na profissão, em relações pessoais, ...tudo o que nos remete a ascensão nata.

Em época de euforia e êxtase em vestibulares seriados meu tempo se reduz a quase zero, minha carga horária triplica e os livros parecem surgir do nada em misturas de quinhentismo, arcadismo, modernismo,..; tudo que se resume ao sufixo “ismo”.
Também pudera, em minha família a pressão psicológica a respeito dos estudos é hereditária e quem dirá vitalícia, inscrições em quatro faculdades, no mínimo.

Busco então uma ascensão, a respeito do que se diz a estudos.
Lembro vagamente de sempre ouvir minha mãe dizer: “ você que não faz nada da vida tem a mínima obrigação de ser excelente em seus estudos”.
E não é verdade ?

Ah... Mas me desculpem, “ocupadíssimos” jovens que carinhosamente me leem.
Irei defendê-los.

Pois bem, vamos as nossas famosas desculpas a “la brasileira” para justificar as rotineiras notas ruins do colegial.,

Admitam pais, fazemos aula de inglês, Francês, hebraico, língua pagã..;seja o que for.
Realizamos centenas de cursos para em um futuro incerto compensarmos este custo elevadíssimo que vocês se dispõem a pagar em nossa educação.


Educação custa caro, imaginem só quando esta é de qualidade e bem feita.
Mas todo dinheiro e investimento é pouco quando se trata deste tema.
Educação, com todo respeito e mérito que merecem, não se faz da noite para o dia e não se forma como em “nó em pingo d’água”.
Deve-se lembrar sabiamente que a educação são as pernas e braços de um país.
Um alicerce para o desenvolvimento.
Sem discussão controvérsia.

Voltando as nossas épicas desculpas joviais,
Temos que nos dedicar a nossos amigos e redes sociais, e por isso mesmo entendam que um “abaixo da média” em uma prova qualquer não é motivo suficiente para semanas inteiras de castigo ou uma internet cortada, ainda mais se estas notas forem justificadas, como logo acima.

Sim, vocês leitores, acabaram de conhecer algumas das mais famosas desculpas para justificar o injustificável.
Falta de tempo é piegas, e não há nada em pleno excesso que não se possa chegar a um perfeito equilíbrio.

Não adianta.
Quando se quer, nada nem ninguém pode impedir a tentativa.
Sendo assim, ciente da necessidade de aplicar no mínimo um tentativa de bom desempenho, tenho pouco mais de dois anos para realizar um trabalho satisfatório até o vestibular para ingressar em uma ótima faculdade.

Concorrência não falta e conteúdo pragmático idem.

São os ócios do ofício, há de se adaptar a situação.
Por bem ou por mal, neste país, nem sempre os bons do colegial são os que garantem os primeiros lugares nas carteiras de uma boa universidade.

Multiplicando a esta “ dor de cabeça”, com os hormônios dos 15 entrando em colapso e agitando minha mente, a antecipação refuta próximo deste dia quatro de setembro, e que não me espanta nada que não tenha uma celebração a merecimento de debutante, afinal, meu presente
será outro: paz de espírito.

Meu pai já declarou uma aceitação pelo “tur” europeu em julho do ano que vem, por cerca de vinte dias, envolvendo , principalmente, o que chamamos de Europa latina, dedicando-se a países como Portugal e Itália.

Seja como for, repito, ansiedade não falta e quem dirá pensamentos de arrependimento também, pois como dizem por aí, os 15 anos de toda garota servem para retratar o primeiro passo para a grande fase de amadurecimento , e em meio a poucos quatorze anos de vida já serviram de muito tempo para erros serem cometidos e arrependimentos aparecerem para atormentar fatos passados que, nem sempre, deveriam ter sido vividos, assim como a sabedoria do crocodilo que derrama lágrimas ao devorar sua vítimas.

Espero que as amizades se concretizem, os sonhos se fortaleçam e os desejos nos impulsionem para ir além do que cremos de possível.
Pois a vida está aí, e acredite, ela não conta os segundos e não espera por você.

Acho que venho fazendo a coisa certa, nem que seja do jeito desengonçado que sei fazer, honrando o que acredito e dispensando a opinião alheia.

Eu ainda me pergunto se céu e inferno existem de fato, ou se não passam de um novo conto imposto pela velha amiga, a carochinha.

O que de fato é bom e faz bem dura o tempo certo para ser inesquecível ou se eterniza nas folhas da vida ?

Visita à Aparecida





Seria muito clichê se começasse a discutir fé, ou simplista demais se houvesse como temática a religião.
Creio que é algo muito individual e por ser tal não me permito a aprofundar-me sob tais assuntos sob pena de talvez ofender, descriminar, ou recriminar, mesmo não sendo esta a intenção.


Devo, é claro, pedir desculpas por minha inútil ausência no Blog e demora para postar algo novo, mas aposto que tenho uma desculpa esfarrapada, porém, um pouco nobre e quem dirá legitima.



Estava viajando.
Sim, enfrentando horas e mais horas de viagem, vendo paisagens que já embaçavam minhas sutis lentes de contato, apreciando os gostos culinários dos mais diversos, e conhecendo sotaques tão distintos do meu que confesso ter extrapolado poucas vezes em um entendimento vil.



Estava em estadia no município de Aparecida, estado de São Paulo, é claro que antes de chegar ao destino fizemos algumas paradas para visitar lugares pouco conhecidos por nós, acompanhantes desta excursão.


Durante esses quase cinco dias de pousada na cidade tive , pela segunda vez, pois já havia visitado-a antes, embora, faça muitos anos, a oportunidade de apreciar uma fé que move montanhas e vira as calçadas desta Aparecida, que antes para mim, parecia muito mais fria, chegando a ser estonteante, do que desta última vez.


E se não é para tanto, move milhares de fundos bancários e ofertas de romeiros e, visitantes deste Brasil inteiro, e quem dirá de fora, para ofertar a “Basílica Nova”.

Que de tanto luxo, grandeza e por si só excelência, ofuscou meus olhos ainda um pouco chocados por talvez o que eu chamaria de fé comprada, e se não for o caso, inventada ou adquirida com o tempo.

De tanta sumptuosidade me fez crer que embora um cidadão não tenha se quer dinheiro para colocar algum pão na mesa, ao menos tem para ofertar nas esplendorosas, e rápidas missas do santuário de Nossa Senhora Aparecida, estas que não duram mais que cinquenta minutos, salvo exceções especiais.
Isso se deve ao fato das diversas a serem realizadas a risca no mesmo dia.
Além, é claro, destaca-se as centenas de doações, indiferente da quantia, pelos cadastros que podem ser aceitos por qualquer parte do Brasil.


Não julgo essas milhares de pessoas que por dia pisam nessas variadas subidas e escadarias deste porto nacional de fé, até porque me emocionei muito em meio a reflexões durante a via sacra, e não proclamaria tal heresia em algo que até já foi visitado e algumas missas celebradas pelo Papa Bento XVI em visita ao Brasil, iniciada em nove de maio de 2007.



A suntuosidade do local é óbvia,
O magnífico santíssimo é épico, o santuário é coberto de pompas, sem ao menos chance de definição menos merecedora.



É uma fé que arrasta milhares de pessoas em busca de pagar promessas, fazer pedidos, curar seus doentes, pedir bênçãos por suas famílias e orar fervorosamente.




Uma história que inicia-se desde 1717 pelas diversas e infrutíferas tentativas de redes lançadas nas águas até o Porto do Itaguaçu para atender com um bom pescado a estadia em Vila Rica do Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, por pescadores até 12 de outubro.
Já um destes pescadores dentre Domingos e Filipe Pedroso,
João Alves, após tentativas vãs, decide por lançar, sem esperança, novamente a rede nas águas apanhando o corpo de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. E em uma outra tentativa apanha-se a cabeça da imagem, envolve-se em um lençol e daí em diante os peixes chegaram a “fuzél” para estes três pescadores.


A partir daí a devoção cresceu e dissipou-se rapidamente, explicitando a fonte de poderes miraculosos da santa e arrastando multidões de fiéis consigo que, fervorosos rezam por curas, milagres, salvações, e perdão eterno.
Tornando-se , de fato, a Nossa Senhora Aparecida, a padroeira dos católicos no Brasil.







É limitante defender apenas o ponto de vista católico, mas devo ressaltar que minha viagem foi para este destino, ponto forte desta religião.


Entretanto, não me reprimo em conhecer as outras diversas que , embora poucas vezes, já tive algumas oportunidades de conhecer um pouco mais , tais como: Judaísmo, espiritismo, Igreja Batista e a Evangélica.
Além de outras, é claro,
No entanto, estas foram as quais que pude ter maior contato e reconhecimento.


Seria novamente piegas se pregasse lições de moral democráticas e anti -preconceituosas para que não houvesse descriminação alguma sequer por parte das religiões, ou por parte que for.
É óbvio.
E informação para isto não falta, creio que a ausência está em bom senso e respeito, embora haja informação de mais, há consciência de menos.




Sejam estes católicos, evangélicos, judeus, islâmicos..., o que forem, as discussões religiosas ultrapassam muita mais do que estas pobres linhas, e infelizmente, quando se trata de crer na fé ou não, de admirar apenas uma imagem , pregar ritos, credos e crenças das mais diversas,..;
Trata-se sobretudo de antes adquirir-se conhecimento a respeito para não termos motivos estúpidos de se fazermos de leigos e julgarmos aquilo que mal conhecemos.



Meu foco aqui foi retratar uma estadia rápida no município de Aparecida, sede da Basílica velha e nova, e enfatizar aqueles que se dizem fiéis , mas que na verdade não passam de cegos e pobres de espíritos que creem erroneamente em um perdão através das milhares de ofertas prestadas ou indulgências compradas, como se retornássemos a era medieval e o “céu” fosse vendido a um preço tabelado,
se é que de fato que ele existe.;


Seja como for, informação é essencial e indispensável.
E não é a toa que pronunciamos regularmente o dito popular, afinal de contas, e obviamente,
“ Respeito é bom e todo mundo gosta.”

Confiança e Qualidade. Dois pólos que se repelem ?



Confesso, caros leitores, o amargo destas linhas vem me predominando nesses últimos tempos e ouso tentar ser direta nestas palavras que me restam para abrir os olhos daqueles que humildemente me leem , e quem dirá, abrir os meus próprios.

Trago a vocês um tema que me remeteu esta semana, na qual, chego a uma infeliz hipótese, digamos, teoria/profecia, que não sei bem ao certo se estará correta, o que provavelmente não estará, porém me permito a transmiti-La à vocês, afinal, nunca sei quando uma ideia realmente se concretiza em minha mente,
deste modo, tenho a obrigação de despejá-la neste papel da sala, um pouco amassado por falta de quem o use.


Trata-se da confiança e qualidade que, chego ao meu ver, se tratam de serem inversamente proporcionais, isto é claro , quando baseado em extremos, só e somente se.

Chegando a conclusão que o excesso de confiança resultará em escassez de qualidade.
Como um egocentrismo forçado e um elevadíssimo ego que propiciasse que o errado se realize.
Como esperar muito, e ao final, concretizar-se em pouco.

Vejamos algumas situações que isto se comprova, mas ,é óbvio, que abro exceções , ou seja, toda regra há de ter uma.



Em um primeiro momento, imagino o futebol brasileiro, reconhecido a tempos como épico, e quem dirá, genial.
Uma maestria de dribles, cobranças , ACERTOS.
Polêmicas a parte, este futebol, tão bem reconhecido e consagrado, nunca se deu ao privilégio de adotar outra definição menos merecedora.

Até o ponto que nos deparamos com o ridículo, sim , o ridículo.
Ouso pronunciar assim, pois caso este erro fosse devido a outras causas mais específicas eu até me permitiria ao entendimento suave, mas como se tratou realmente do ridículo e inacreditável, é assim que denomino.

Na última disputa enfrentada pelo Brasil, contra o Paraguai, na Copa América, que inclusive , a derrota, eliminou a Seleção Brasileira do campeonato,
o erro se fez presente. (foto acima)


Não julgo aqui erros técnicos, até porque, a ignorância me persegue quando se trata de futebol, nem ao menos, sei reconhecer um escanteio de uma falta, admito.

Mas destaco neste jogo o egocentrismo dos jogadores,
o “tupete” levantado e um ego de dar nojo, e que nem sequer tiveram o prazer e a elegância de alguém que é muito bem pago para fazer o melhor, de acertar ao menos uma penalidade.

Não.

Quatro pênaltis perdidos, consecutivamente.
Três para fora, e um de graça nas mãos do goleiro.


Como muitos comentários a respeito surgiram, reforço a ideia daqueles que pregaram:
“ Calma jogadores, nós somos menos, muito menos”

Sim,
Somos menos, não somos para tanto, nunca fomos.
O que de fato deveríamos ao menos saber fazer, no caso, de jogadores de futebol, é simplesmente jogar futebol, sendo pouco humilde ou não, mas jogar.
Não apenas para fazer um jogo inútil de marketing ou para se apresentar melhor a um realce de alguma câmera.
Se estes queriam aparecer, conseguiram.
O Brasil hoje ri do ridículo e chora pelo lamentável, de nunca na história do futebol brasileiro, terem errado todos os pênaltis a serem cobrados.

Sim, é uma fatalidade que o futebol apresenta, e merece ser discutida. Mas que mais dia ou menos dia transgride e, não sei bem, se é esquecida.


Há alguns até que se justificam alegando a péssima grama do campo, sim, péssima.
Mais outro ponto que reforça a teoria, quando o excesso de confiança é tanto e nos debruçamos ao final em erro, queremos de forma vã nos justificar em algo ou alguém, mas o que , na verdade, trata-se de um erro próprio, um erro que sim, poderia ter sido evitado, caso houvesse, ao menos, uma psicologia barata que ensinasse a esses seres que um egocentrismo não leva a nada,

Hesito.

Leva sim.
Leva a “barbarize”,
Leva ao ridículo, ao mico pagado, ao vexame e futuramente , repito, ao erro.
Nos tangendo sempre a um erro fatal.



De fato, a grama estava em péssima condições, como já ressaltei, mas se esqueceram do ponto que a grama ERA A MESMA, para todos.
Para brasileiros e paraguaios, e que estes últimos, na cobrança de pênaltis, ao menos fizeram aquilo que ganham para fazer,
acertar e jogar o que nós chamamos de futebol.


Estão classificados, pois, sendo esta grama ruim ou não, estes se adaptaram as circunstâncias e sem ao menos ter feito um bom jogo mostraram a devida atenção quando era merecida e não deixaram um ego sujo falar mais alto.
Decidiram a partida.




Repito novamente, não ouso aqui discutir futebol, muito menos julgar erros deste, afinal, sou leiga no assunto.
Apenas ressalto o que já foi ressaltado, e que mais um vez comprova a teoria acima, excesso de confiança, escassez de qualidade.
Dois extremos que não se bicam, se repelem.




Em um segundo momento, lhes apresento outro exemplo notável.

Imaginemos uma prova a ser feita por um aluno, que este se encontra muito convencido por meses, ou semanas antes, e se nega a estudar por alegar que já sabe toda a matéria.
O que seria, logicamente impossível, pois desconheço um gênio que em pouco tempo saiba tudo e todas as minúcias de uma matéria a ser cobrada, e se souber, será o de pouco, hoje, a matéria é essencial, mas cabe a cada candidato ter um pouco de "maldade" aliado a si para resolver questões que prestarão em concursos e vestibulares seriados dos mais diversos,.

Cabe a estes pobres candidatos, que levaram a vida inteira estudando, saber dissecar “pegadinhas” de questões propostas, que na maiorias do casos , são ambíguas, ou seja, permitem a mais de uma resposta,.

Cabe a este candidato ir no chute ? Ou melhor, estes vestibulares realmente provam o conhecimento ? Sendo , por vezes, mais baseados em deslizes do que na matéria propriamente dita ?

Não continuo este assunto, que se diz muito polêmico,
encerro aqui,
Deixo para uma próxima reflexão.


Mas voltemos a este candidato que, se diz convencido de saber toda a matéria.
Ele realiza a prova e logo que a fez, tenha plena consciência que a gabaritou.
Poucos dias depois, o resultado lhe é apresentado e o que, na verdade, ele achou que teria feito bem , fez mal, e muito mal.
Errando assim, grande parte da prova.


Mais uma vez o excesso de confiança se fez presente e disseminou em um novo erro.
Erros como estes que são decisivos, tanto para uma competição, como no caso do futebol, como para um futuro profissional como, neste caso de uma prova a ser feita para um concurso, ou vestibular.


Erros que se cometidos acabam por desfazer o que há tempos vem sendo adquirido prática a fazê-lo.


Obviamente, multiplica-se a estes momentos toda a emoção, toda intensidade e a carga de pressão que cada ser humano se encontra por passar por decisões assim.

Mas que talvez este fato não sirva como uma boa desculpa, pois tendo tantos concursos e provas a serem feitos antes de um teste final, cabe ao candidato aprender a lidar com as emoções quando requer.
E quanto ao primeiro caso do futebol, há tantos milhares de treinos antes de uma partida decisiva, para que este jogador tenha plena consciência do que está fazendo e que isto poderá, obviamente, acarretar em uma derrota ou futura vitória.


Colocar-se em prática antes para ter segurança do que fará em um futuro próximo.
Neste caso, a confiança é sim, essencial, desde que demasiadamente controlada, para lhe gerar segurança e plenitude de seus atos, e não a uma pregação de má qualidade e egos elevados.


Discernimentos são imprescindíveis nestes casos, para que não achemos que fizemos certo, para resultarmos, ao final, em erro.
Não apenas acharmos,mas para termos certeza destes atos.


Exageros nem sempre resultaram naquilo que é bom e fazem bem.
E se excessos forem bons, prova-se, que nestes casos, não são.
Excesso de confiança, escassez de qualidade.

Sinceramente ? Nós, menininhas de 13, 14 e até os 15, vivemos falando de decepções amorosas, corações partidos , como se o amor fosse vendido no camelô ali da esquina.
QUERIDAS, vamos admitir o óbvio.
Não confundam gostar com amar, por favor.
Na verdade, nada disso sabemos ainda.,
Abandonamos as bonecas muito precocemente viu...;.
Desculpem-me, vou ali chorar rios de lágrimas até secar porque um menino tão besta não olhou para mim na escola hoje, ouvir paramore no meu MP sei lá do que e me martirizar como se este fosse o maior problema do mundo. Eitaaa.. Vida cruel, revoltei agora.

- Eu queria te ligar agora, às três da manhã, só para te dizer que sinto muito a sua falta e ouvir : Já ia te ligar para falar o mesmo.

É perigoso até definir o que se trata da felicidade, claro , tudo é relativo, não é mesmo?

- Eles não se beijavam mas se olhavam com tanto amor que não caberia em um beijo só.
Eles se abraçavam para nunca mais soltar,
Eles se amavam aos poucos, sem pressa.
Era uma amizade calma.
E para eles, isso sempre bastou.