Coleção pessoal de AlquimiaPsi

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⁠E para dias de verão, cobrir-se de luz e vestir-se de mar.

⁠Cabe somente a nós dar um basta, nos apropriarmos do leme do barco da nossa vida e seguir a rota do nosso coração em busca de uma vida com mais sentido, ao invés de tentar controlar situações que não estão em nosso poder decidir e definir da maneira que desejamos.

⁠Quem não sabe lidar com limitacões e frustracões não está preparado para um convivío social. Nem tudo é como gostaríamos que fosse . Se pudermos mudar a situação, bom. Se não pudermos, o melhor a fazer é colocar o coração em paz.

Agindo com parcimônia e tolerância, uma vida é economizada, uma discussão acalourada é evitada, menos pessoas são agredidas física e verbalmente e muitas flechas maléficas deixarão de ser lançadas. Precisamos aprender a adiar a recompensa, a ter paciência para esperar o momento certo de atuar, tendo como premissa sempre o discernimento

⁠Sepulte seus mortos, exorcise seus fantasmas.

⁠O Dia dos namorados é uma data importante para nos lembrar que um relacionamento é construído dia após dia com companheirismo, amor, cuidado e respeito. Caso isso não exista no cotidiano, não há sentido em comemorá-lo em 1 dia.
Soraya Rodrigues de Aragão

⁠Tenho um certo receio de pessoas que nunca demonstram raiva, tristeza ou medo ou de pessoas que demonstram muita generosidade ou espirito elevado e que querem ser bem vistam como se não tivessem defeitos nem vulnerabilidades. Há algo de errado nisso. Será que partindo para a prática, elas seriam assim como de fato professam?

⁠Quem não sabe lidar com limitacões e frustracões não está preparado para um convivío social. Nem tudo é como gostaríamos que fosse e tá tudo certo.

⁠Se você não sabe lidar com o fim, nem comece!

⁠De todas as conquistas que você fizer na vida, que o amor seja a mais sentida, a mais vivida. Que seja a tua maior riqueza, o teu mais profundo conhecimento, a tua morada, a tua melhor realidade e a tua maior herança.

⁠A Hipocondria é um estado psíquico caracterizado por uma preocupação mórbida excessiva e apreensão contínua em desenvolver ou contrair algum tipo de doença grave.

⁠Vida pede vida e o tempo não espera.

⁠A indiferença em um relacionamento é altamente tóxica para quem tem amor próprio.

⁠Você é seu eterno companheiro de alegrias, batalhas, lutas, alegrias e vitórias. É com sua eterna companhia que você vai nascer e morrer, e entre estes dois espaços, os “melhores” e os “piores” momentos somente você poderá “sentir na pele”. Portanto, cuide-se, ame-se, perdoe-se, respeite-se.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠O ser humano quer a paz, mas não sabe viver em paz.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠A pior prisão que existe se chama (in) verdade.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠Onde há excessos, o essencial está faltando: a paz.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠O maior status é o do espírito, o do coração. Este subsiste no espaço e tempo. Ninguém não leva nada deste plano.

O que nos torna resilientes não é a possibilidade de desorganização, mas sim a capacidade de se reorganizar quantas vezes for necessário.

⁠Que a virada deste ano corresponda ao início de grandes transformações na sua vida

Por Soraya Rodrigues de Aragão

Mais um ano se aproxima e arquetipicamente mais uma vez renovamos nossos votos, esperanças e promessas, sendo um momento muito propício para reflexões profundas, do que temos feito conosco, com a nossa vida, dos nossos sonhos e projetos.

De alguma forma, é um momento de cura interior, de libertação, de renascimento, de transmutação. Simbolicamente deixamos morrer parte de nós para promovermos um divisor de águas e nos darmos novas chances para nos renovarmos mais uma vez.

Porém, na maioria das vezes nos esquecemos de nos conectarmos conosco para promovermos uma escuta sincera, profunda e catalisadora de transformações das nossas reais necessidades em nosso projeto de vida neste mundo. Quantas vezes temos reverberado no autoengano, sendo portanto necessário abandonar o campo de batalha infrutífero que somente nos causam dor, confronto, desconforto, desgaste e derrotas, sendo materializado por pessoas que queremos ao nosso lado a todo custo, lugares desabitados de sentimentos, circunstâncias em que não há reciprocidade e propostas decadentes que gritam em seu último suspiro por serem abandonadas.

Isto porque de algumas experiencias praticamente restou somente a nós mesmos e a nostalgia de vivências que não poderão mais retornar, somente ressignificar.

Quando abandonamos o confronto com batalhas infundadas, nos desarmamos com a vida para podermos então voltar o nosso olhar para o autocuidado e para outras perspectivas de tudo o que nos acontece. Infelizmente decidimos muitas vezes por não desapegarmo-nos, negando-nos que a vida nos presenteie novas chances para nos sentirmos integrados e vivos mais uma vez.

O desfecho de uma etapa da vida é como um pôr do sol que acena a sua despedida, em que suas cores vibrantes se desvanecem no desbotar de cores imprevistas, em que o calor e a luz natural da vida se declinam para então podermos contemplar o brilho das estrelas, nos proporcionando sentimentos que se abraçados com a alma, nos trazem uma felicidade nostálgica de termos vivido cada momento daquela etapa com todos os seus aspectos e aprendizados que nos possibilitam agora um sentimento de gratidão e serenidade do que foi finalizado em consonância com as leis naturais da vida.

Esta fase nos envolve em um certo recolhimento e introspecção que proporcionam uma reavaliação da nossa história, dos desafios superados e do crescimento que nos foi proporcionado. Contudo, se houver resistências, se não aceitarmos as correntes desbravadoras do rio da vida que segue seu curso que tudo lava e que tudo leva, se perdurar a revolta (in)contida no sentimento da perda, em lutar contra o fluxo do que vira pó’ do nada, poderemos incorrer no erro de interpretar cada etapa que se finda nesta ciclicidade da vida como desilusão, turbulência, desalento emocional, tempo perdido, injustiça, constrangimento e falimento. Em outras palavras, não aceitamos o fim.

No entanto, todo fim traz consigo um novo recomeço, caso nos libertemos do que ficou no passado.

Deste modo, o melhor a ser feito é nos permitirmos adentrar em novas estradas e outros caminhos para que estes nos acolham e nos conduzam para novos significados de vida.
Ninguém permanecerá eternamente na mesma escola infantil, tampouco na mesma metodologia, pois é preciso avançar. Neste contexto, não poderemos viver harmonizados num espectro inexistente, em espaços vazios, em lugares sombrios ou desabitados, em circunstâncias que foram desconfiguradas. Não se pode haver progresso quando sempre aprendemos a mesma lição, degustamos os mesmos sabores, atravessamos as mesmas pontes ou desbravamos os mesmos trajetos.
Sendo assim, é contraproducente nos acomodar naquilo que já se conhece, que já se sabe, que é mais cômodo, embora não seja a melhor proposta para nosso crescimento existencial.

Nesta espiralidade da vida, tudo está em constante movimento e transformação, portanto permitamos desapegar-nos do que se foi, do que feneceu, do que já não oferece abrigo, dos sentimentos endereçados a pessoa amada e que não ressoam, que já não encontram eco ou reciprocidade.
Este é o momento de vislumbrarmos a imagem da nossa essência espelhada nas águas cristalinas da nossa própria verdade para percebermos que é necessário desapegar-se do que se foi para empreender outras direções.
Portanto, o melhor a ser feito em alguns casos é não teimar com o fluxo da vida, não discutir com as leis existenciais, com o que somente deixou um espaço vazio e que precisa ser preenchido de novos sentidos. Por que o nosso medo, muitas vezes não é somente a questão da perda em si, mas principalmente em saber lidar com a ausência, com o vazio que ali restou.
Que este ano nos surpreenda em prosperidade, que transformações profundas e positivas aconteçam em nossas vidas, mas sobretudo que as dinamizemos.
E que nestas experiencias que nos impulsionam para um novo ciclo, que possamos nos conectar para a construção do nosso “eu” inacabado e impermanente, sempre receptivos e gratos pelo que há de vir e pelo que já se foi. Que possamos celebrar a vida sempre em expansão, mais uma vez e a cada instante.

E que esta nos oferte mais um brinde e que nos dê boas vindas ao novo que se inicia.